Jane’s confirma interesse do Brasil pelo desenvolvimento do Gripen F

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Gripen NG - imagem via AKAER

A empresa sueca Saab confirmou junto ao grupo IHS Jane’s que a indústria aeroespacial brasileira terá a oportunidade de desenvolver a versão de biposta do Gripen NG, conhecido como Gripen F, como parte do acordo de US$ 4,5 bilhões pela compra de 36 caças.

Em um encontro ocorrido no dia 30 de janeiro com representantes da indústria aeroespacial brasileira de São Bernardo do Campo, o vice-presidente da Saab, Dan Jangblad, discutiu a participação do Brasil na produção do modeo biposto (ver matéria no primeiro link abaixo).

Dos 36 caças que a FBA pretende comprar, conforme o programa F-X2, oito deles deverão ser da versão Gripen F de dois assentos e o restante será nomoposto.

FONTE: IHS Jane’s (tradução e adaptaçaõ do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

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Mauricio Silva

Olá.

Por que será que interessa ao Brasil uma versão F do Gripen? Não acho que seja somente para efeito de treinamento.
SDS.

Alexandre Galante

Com certeza uma versão biposto possibilitará no futuro muita flexibilidade operacional, incluindo o controle de UCAVs pelo segundo tripulante.

Alfredo Araujo

É interessante esse papo do Gripen F…
Os pré-requisitos do FX2 não contemplava um numero X de aviões bi-postos? Se a SAAB entrou na concorrência é pq, provavelmente, eles garantiram o desenvolvimento dessa versão.

Mauricio Silva

Olá Galante.
Concordo, uma versão biposto permite que o aparelho execute funções que um monoposto não poderia realizar.
O que me intriga é o desenvolvimento de uma nova versão biposto, modelo F (já que o modelo D está disponível). Além disso, numa quantidade inicial bastante modesta (oito células).
O que uma célula do modelo F poderia executar (que seria interessante ao país) que um modelo D não poderia? E isso tudo justificando o investimento para a nova versão.
SDS.

Antonio M

Será que a versão de 2 lugares seria para uso como caça-bombardeiro e/ou reconhecimento, com o segundo ocupante responsável por armas e sensores?

E em outros blogs, já estão acusando a SAAB de estar aplicando golpe em relação a versão de 2 lugares, jogando os custos para o Brasil, fora os 4,5bi.

Bogaz

Quem sabe vale pelo aprendizado de fabricação e desenvolvimento e não realmente pela operação do biposto.

Será que estão jogando o custo para o Brasilmesmo Antonio? Pelo que tinha lido, a Suécia e a Suiça nem pretendem adquirir o F. E se resolverem operá-lo depois seria mais lógico comprar do Brasil do que partir para o desenvolvimento.

Rinaldo Nery

Pensei que o modelo F fosse somente a versão biposto, para o NG, do modelo D.
Não entendo a necessidade de a aeronave ser biposto para as missões de reconhecimento. O POKER utiliza o A-1A (monoposto) nas suas missões. Os modernos sensores (tal como o RECCELITE, operado pelo POKER), não necessitam de um segundo tripulante. No caso de escort jamming, empregando o casulo SKYSHIELD, aí não sei dizer.
Se alguém disser que 4 olhos enxergam melhor que 2, não é mais critério crítico na moderna aviação de reconhecimento.

Mauricio Silva

Olá Bogaz. “Quem sabe vale pelo aprendizado de fabricação e desenvolvimento e não realmente pela operação do biposto.” É uma possibilidade. Foi o que eu pensei também. Mas para isso fazer sentido, as empresas nacionais envolvidas com o projeto tem de ter um horizonte mais amplo, como conhecer o “estado da arte” na construção aeronáutica visando a fabricação de novos aparelhos (civis ou militares). Pode ser uma boa. Agora, como diria meu xará, “Quem é que vai pagar por isso? Não é justo que o povo brasileiro pague para algumas empresas adquirir tecnologia.” Realmente seria muito ruim que todos os… Read more »

Mauricio Silva

Olá Rinaldo.

Perfeito! Com a atual tecnologia, missões de ataque e reconhecimento podem ser perfeitamente feitas por um monoposto. Não justifica o desenvolvimento de uma versão biposto.
SDS.

Antonio M

Bogaz
7 de fevereiro de 2014 at 11:04 #

Pois é, estou meio sem tempo para pesquisar mas, lembro que o requerimento contemplava um número de monopostos com alguns bipostos mas, tem gente “levantando essa lebre”.

Como no meu entendimento o requerimento assim não é novidade, creio que a negociação decorra sem maiores problemas mas, vamos acompanhar.

nadimchaachaa

Será que estão buscando desenvolver a “F” já pensando em usar a mesma como “E” com mais combustível interno? Lembro ter lido em algum lugar que a SAAB já teria oferecido parceria no Gripen para a EMBRAER, anter mesmo do FX existir e essa idéia já era considerada.

Eder Albino

“…a indústria aeroespacial brasileira terá a oportunidade de desenvolver a versão de biposta do Gripen NG, conhecido como Gripen F, como parte do acordo de US$ 4,5 bilhões pela compra de 36 caças”

Não seria a oportunidade da rela transferência de tecnologia? Parece que o texto acima da o entender que o custo da versão F já estaria incluso no US$ 4,5 bi.
Se não for isso, a proposta sueca terá seu valor elevado quase ao mesmo patamar do valor da proposta da Boeing?

Justin Case

Amigos, Concordo com o Nery e com o Maurício. Operacionalmente, essas missões individuais, de reconhecimento ou de ataque, podem perfeitamente ser realizadas por único piloto. No entanto, creio que seja importante a presença de dois pilotos quando tarefas diferentes tenham que ser executadas SIMULTANEAMENTE. Esse conceito é atualmente aplicável no caso de gerenciamento de batalha; de ataque e designação de alvo para outras aeronaves; de ar-ar e ar-superfície. Ou seja, quando um só piloto não for capaz de cumprir todas as tarefas ou gerenciar todas as informações em tempo útil ou com a qualidade requerida. Atualmente, parece ser mais fácil… Read more »

Antonio M

Quem sabe, talvez, o desenvolvimento de um biposto não seja um bicho de 7 caçeças:

http://www.aereo.jor.br/2009/10/05/finlandia-f-18-monoposto-acidentado-e-convertido-em-biposto/

Baschera

Não tem muita lógica desenvolver uma variante de dois assentos para um operador só e ainda por cima para somente oito aeronaves….. isto vai custar muito caro !

A não ser que futuramente a Marinha….. mas aí já são outros quinhentos.

E que é esta tal de “Jane” ????? 🙂 🙂

Sds.

nadimchaachaa

A FAB mesmo usou por algum tempo a versão B para treinar os pilotos de F5-E e só depois passou a usar os F. Se desenvolverem a F do Gripen para simultaneamente desenvolver um E com mais combustível, não serão apenas 8 F e sim 36 estruturas de F, 28 mono e 8 bi…Talvez já estejam pensando nessa questão do alcance para quando chegar a hora dos A-1 serem substituidos e aí, quem seria o Perna Longa ou vetor estratégico da FAB?

Mauricio Silva

Olá Justin. “No entanto, creio que seja importante a presença de dois pilotos quando tarefas diferentes tenham que ser executadas SIMULTANEAMENTE. Esse conceito é atualmente aplicável no caso de gerenciamento de batalha; de ataque e designação de alvo para outras aeronaves; de ar-ar e ar-superfície. Ou seja, quando um só piloto não for capaz de cumprir todas as tarefas ou gerenciar todas as informações em tempo útil ou com a qualidade requerida.” Tais tarefas não poderiam ser desempenhadas pela versão D? O que traria a mais a versão F que justifique seu desenvolvimento local (então a mesma deve desempenhar alguma… Read more »

Mauricio Silva

Baschera

“A não ser que futuramente a Marinha….. mas aí já são outros quinhentos.”

Acho que faria mais sentido desenvolver diretamente a versão naval do Gripen. Para quê serveria (e onde isso poderia auxiliar/ser imprescindível) a versão F se o objetivo final for um Gripen naval?
SDS.

Antonio M

Mauricio Silva
7 de fevereiro de 2014 at 12:03 #

Também acho que faz sentido. O F18 é negociado assim, até com “pontinha da asa dobrável” como foi para a FA australiana.

Segundo a própria SAAB pelo Gripen ser projetado a operar em estradas pouso/decolagem curtos, teria certificações que comprovam e que o desenvolvimento da versão naval seria mais fácil e considerando o motor que já é navalizado. Inclusive haveria o tal escritória na Inglaterra que estaria tratando dessa versão.

Seria algo a considerar mesmo por que poderia ser uma doutrina que a FAB poderia adotar …..

Justin Case

Maurício, Quanto à capacidade de realizar tarefas simultâneas, quem teve oportunidade de pilotar qualquer coisa certamente já viu seu desempenho cair ao tentar realizar tarefas simultâneas. Colocando um exemplo fácil, embora alguns possam ser mais hábeis do que os outros, é comum ver pilotos de automóveis atrapalhando o trânsito e serpenteando ao tentar dirigir e utilizar seu celular SIMULTANEAMENTE. Quanto às missões de ataque nuclear, apenas citei um exemplo de que existem missões em que a presença de mais de um piloto seja uma norma. Por exemplo, na aviação civil, a regulamentação exige tripulação reforçada para voos de maior duração.… Read more »

nadimchaachaa

Nem a Suécia nem a Suíça tem o tamanho do nosso território. Até por essa razão, o Gripen A/B/C/D possuia pouco alcance que por muito tempo foi motivo de crítica para sua aquisição pelo Brasil.
Desenvolver o “F” sem dar ao “E” o benefício que viria com aquela versão (maior espaço para combustível), aparentemente não faria sentido.
O Gripen pode substituir o Mirage e o F-5. Mas, (ironicamente), poderia substituir o A-1, com seu grande alcance?

Mauricio Silva

Olá Justin Entendo e concordo que um caça biplace trás uma flexibilidade maior para as missões. E também concordo que algumas missões são típicas para serem desempenhadas por dois pilotos. Até ai, estamos de acordo. A minha dúvida é: por que desenvolver uma versão nova biplace se já existe outra que é operacional? Tudo bem, estamos falando de versões diferentes, de gerações diferentes do caça. Mas isso justifica a construção de, inicialmente (sem outra previsão futura), 8 células? Vale a pena projetar e construir um aparelho com essa perspectiva de mercado? Se for levando em consideração somente o aspecto econômico,… Read more »

Grievous

A questão do povo brasileiro pagando a conta do ganho de empresas privadas leva àquela discussão da participação ou não da Embraer. Existe alternativa? Qual outra empresa poderia participar? O governo criaria outra empresa, estatal, só pra dizer que o conhecimento e os ganhos serão “do povo brasileiro”? Acho que ninguém nem sonha com isso. Não tem jeito. O conhecimento que temos (seja pouco ou muito), está com empresas como a Embraer, gostemos dela ou não. Então o povo vai ter mesmo que pagar pra essas empresas ganharem mais. É a melhor solução. Depois, dá pra receber royalties, como tem… Read more »

Mauricio Silva

nadimchaachaa.

Se o objetivo for aumetar o alcance das missões com o aumento do combustível interno, então que se parta para modificações/adaptações no modelo monoposto. Não esquecendo que o modelo E já apresenta um alcance maior que os anteriores. Além disso, temos a opção do REVO.
SDS.

Justin Case

Pois é, Maurício. São todas questões a serem analisadas. Eu já havia comentado que considerava desnecessário desenvolver o F se sua utilização prevista fosse apenas para treinamento ou conversão operacional para o Gripen NG. Acho que um bom simulador pode ser suficiente. Quanto aos exemplos que temos por aí, vemos que a metade dos Rafale da Força Aérea Francesa são bipostos. Certamente não é só para treinamento. Já a Marinha Francesa desistiu de ter bipostos navais. Sobre as missões longas, parece que alguns dos aviões que realizaram a missão inicial no Mali (aquela de nove horas e meia de duração)… Read more »

Mauricio Silva

Grievous

Não sou contrário a que o Brasil pague para ter novas tecnologias. E que estas tecnologias venham parar nas mãos de empresas privadas. Até ai, isso ocorre em todos os países com suas empresas consideradas “estratégicas”. É uma situação normal e corriqueira.
O aspecto econômico pesa e não pode ser desconsiderado (“se estou pagando, pelo menos quero saber pelo quê e para quê”). Mas meu foco é o aspecto técnico/funcional. Onde o modelo F agrega valor nesses aspectos?
SDS.

Mauricio Silva

Justin.

De forma resumida: há espaço e justificativas técnicas/funcionais para se ter um biplace.
No entanto, se estas justicativas são suficientes para que seja desenvolvida uma nova versão do caça, isso não se consegue dizer de antemão.
Pelo jeito, vamos ter de esperar para ver…Acendendo uma velinha, que não faz mal para ninguém…
SDS.

Grievous

Mauricio Silva
7 de fevereiro de 2014 at 12:45

Concordo plenamente.
Só acho que há muita discussão aqui pondo a Embraer como se fosse “do mal”. Se for mesmo, é um mal necessário.
Quanto a ter ou não uma versão F, como cidadão, só espero que tudo seja feito com lisura e que nossa Força Aérea tenha o que for necessário para cumprir sua função constitucional.

Cesar França

Olá a todos. A princípio, o desenvolvimento de uma versão biposto para construir apenas 8 unidades pode parecer uma extravagância, porém, temos que levar alguns fatores em consideração: 1) Estão previstas novas encomendas (além das 36 iniciais) quando os F-5 e AMX começarem a dar baixa. Mesmo que não sejam substituídos na razão de 1 pra 1, será necessário pelo menos mais umas 50 unidades (até o Saito já falou isso). Nesse caso deve ser mantida a proporção de mono/bipostos. 2) O desenvolvimento da versão de 2 lugares está incluído no total de 4,5 bilhões de dólares. Não poderia ser… Read more »

Justin Case

Muito bem colocado, Cesar França.

Abraço,

Justin

Mauricio Silva

Olá Cesar. Colocações muito boas as suas. Alguns pontos, obviamente, necessitam de melhores esclarecimentos (oficiais, quando possível). Por exemplo: qual a participação da Saab no desenvolvimento do modelo F? Como vai ficar a divisão de responsabilidades? O Gripen E ainda não existe, está em desenvolvimento. Será ele um sucesso de vendas? Será ele atrativo para mais países? Será que se justifica o desenvolvimento de uma versão F que, pelo menos por hora, não foi (nem será) adotada em seu país de origem? Se o desenvolvimento da versão F for cancelado, o valor de 4,5 bilhões de dólares pode ser reduzido?… Read more »

Penguin

Apenas para manter a comarabilidade…

Com relação aos custos envolvidos no FX2, o site Defense Industry Daily elaborou síntese sobre o programa ( http://www.defenseindustrydaily.com/brazil-embarking-upon-f-x2-fighter-program-04179/ ) citando os valores de cada concorrente:

– JAS-39NG: Pacote USD 4,5bi e mais USD 1,5bi pelo pacote de manutenção. Total: USD 6bi

– Rafale: Pacote USD 8,2bi e mais USD $4 bi pelo pacote de manutenção. Total: USD 12,2bi
Jobim disse que houve uma redução de USD 2bi, então o custo total caiu para USD 10,2bi

– Super Hornet: Pacote USD 5,8bi e mais USD 1,9bi pelo pacote de manutenção. Total: USD 7,7bi

Penguin

Em 11/09/2013, a ISTOÉ DINHEIRO publicou um artigo sobre o FX2 no qual os valores de cada pacote eram muito parecidos com os números divulgados pelo Defense Industry Daily (acima): ISTOÉ DINHEIRO – Ed nº 830 11/09/2013 ECONOMIA Briga dos caças Postura de Obama pode atrapalhar a Boeing Por Cristiano Zaia Faz mais de 15 anos que França, Estados Unidos e Suécia tentam convencer o Brasil a optar por Rafale, Boeing e Saab, respectivamente, para a polêmica compra de 36 aviões militares. Em 2009, durante visita do ex-presidente francês Nicolas Sarkozy a Brasília, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva… Read more »

Oganza

Senhores, Não entendo essa rusga, essa dúvida sobre o Gripen F. O F é necessário não só para o Brasil (FAB e Industrias), mas para o mercado também. Ele será o “fechamento” de um ciclo para o produto, tornando-o pronto, completo e finalizado pela ótica de um produto. A FAB já tinha em seu requerimento uma versão biplace e a SAAB vai desenvolve-la junto a FAB e quem mais se credenciar em terras tupininquins à fazer parte de tal desenvolvimento. Por TODOS os pontos de vista, o “F” será “lucro” para o Brasil, tanto como projeto, como produto, como gerador… Read more »

nadimchaachaa

Muito bem dito sr. Oganza…Síntese da melhor qualidade.

Mauricio Silva

Olá Oganza. Da minha parte, quero entender a necessidade, vantagens e desvantagens para o Brasil desenvolver a versão F. Lendo o que foi postado aqui no fórum, me pareceu que esse desenvolvimento seria “tocado”, exclusivamente, pelo Brasil. Concordo que há missões em que o uso de um aparelho biplace seja mais indicado. Mas, pelo que vi, não são missões assim tão comuns. O investimento em tecnologia vale a pena? É muito difícil responder a isso, pois a própria produção do Gripen E já vai trazer um tremendo avanço para o país. Uma possível economia justificaria a não continuidade da versão… Read more »

Oganza

Mauricio Silva, entendo e valorizo seu questionamento, mas o Brasil diante do que temos pescado por ai, não vai gastar mais para desenvolver nada… São 4,5 bi, incluso nesse valor o “F”, então como eu disse no post anterior, é positivo sim e o é para todos os envolvidos. Quanto a: “Concordo que há missões em que o uso de um aparelho biplace seja mais indicado. Mas, pelo que vi, não são missões assim tão comuns.” – Não são missões assim tão comuns para a FAB de 2014 e como escrevi anteriormente, “vamos deixar a FAB andar para a frene”,… Read more »

Mauricio Silva

Olá Oganza. Tem razão, melhor ser otimista e olhar para frente. Você está certo. Mas de uma coisa você pode ter certeza (e tenho certeza que você sabe disso): estipular um limite financeiros para projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos não finalizados, é o mesmo que tentar fixar um prego na fumaça. Espero, sinceramente, que essa versão traga bons frutos para o Brasil e para os brasileiros. O único sentimento que ainda me incomoda é que eu gostaria que a minha esperança fosse mais baseada em dados e fatos confirmados do que na expectativa de que algo dê certo.… Read more »

Oganza

Mauricio Silva,

eu espero o mesmo, também gostaria de ter mais um pouco de informações, mas também entendo que o processo acabou de começar e o que, digamos me acalenta, é que os processos da FAB como um todo são MUIIIIITO mais transparentes e pé no chão do que por exemplo os megalomaníacos da MB.

Grande Abraço.

Colombelli

Não se olvide que a versão bi-posto também tem em mira a possibilidade de mercado exterior. Oito ou dez células não justifica o desenvolvimento, mas uma possibilidade de outras vendas sim.

Rinaldo Nery

França, muito boas sua colocações. A FAB comprou 28 + 8, ou seja, o desenvolvimento do F está no pacote. O F, inicialmente, formará novos pilotos, só isso. Assim como o F-5F. As missões ainda não estão definidas, é muito cedo pra isso. Se vão usar para designação de alvo etc., é só elucubração. A III FAE, que será a dona dos aviões e dos seus pilotos, ainda não pensou nisso. As aeronaves passarão por uma AVAOP (Avaliação Operacional), com metodologia científica, que será realizada pelo COMGAR. Todas as aeronaves adquiridas pela FAB passam pela AVAOP. Depois disso, é que… Read more »

nunes neto

O Cesar França, já fez ótimas colocações, parabéns! Vamos lá, na prática, na guerra, chegou-se a conclusão que o modelo Biplace é muito importante pelo que já foi dito, divisão de trabalho, missão longa, etc….(se não me engano foi a conclusão da Marinha americana), Outra o Gripen NG só tem 10% de comulidade com o Gripen C/D ou seja é possivel converter um C/D em um E/F?A resposta fica com que estiver lendo, há ,mas o demostrador de conceito foi um D modificado, ok,ok,ok, qual foi a carga de trabalho para fazer isso?Praticamente destruiram e reconstruiram um novo avião, asas,… Read more »

rommelqe

Entendo que náo ha a menor duvida quanto a proposta da SAAB contemplar 8 Gripen NG F. Se havia, o depoimento do proprio Rinaldo Nery e suficientemente esclarecedor por si proprio.O pre;o TEM que ser da ordem dos US$4,5 bi. O uso de versóes bi-places e controverso, concordo. A materia que o Poggio preparou e publicou, conforme acima citado (RFD 6) e excelente . O desenvolvimento da vers’ao F com uma participa;ao ativa do Brasil e tudo que esperavamos. So se aprende fazendo, e como o Colombeli, o Oganza e outros acima ja falaram , reafirmo que tecnica, economica e… Read more »

rommelqe

Gostaria de aduzir ainda que, conforme ja tive oportunidade de colocar aqui no blog, a versao bi-place nos abre um leque imenso de possibilidades comerciais estrategicas e taticas. Sempre ficou claro, para mim, que no ambito do FX-2 a FAB “so ” pensou no treinamento de pilotos. Isto não significa que outras funcionalidades serão dispensadas. Ou será que a FAB estava(a) errada quando especificou e desenvolveu TODOS os A-29 com uma base nos bi-places ? O A-1 biplace não e justificavel? A materia do Poggio (RFD 6) e bem esclarecedora mas me permito extrapola-la: no emprego de ARPs armados o… Read more »

Mayuan

Prezados colegas de forum, Um colega acima mencionou o Saito quando este último disse que, a baixa dos F5 e A1 ainda em uso criará a necessidade de aquisição de caças adicionais para substituí-los. Mantida a proporção mencionada de 28 mono e 8 biplaces, totalizando 36 aeronaves, teríamos um fator de 3.5, ou seja, adquirindo 50 aeronaves adicionais, teríamos (arredondando) 36 mono e 14 bipostos. Se fossem 84, ou seja, o necessário para chegar aos 120 sonhados por muitos de nós aqui e tidos como mais adequados às nossas necessidades, teríamos 60 monos e 24 bipostos. Na primeira hipótese são… Read more »

Carlos Alberto Soares

“Rinaldo Nery
7 de fevereiro de 2014 at 18:02 #

O resto é papo de ¨ximboca¨. Sabem o que é ximboca?”

“ximboca” é o estado do xibiu segundo analistas sobre os perdedores do FX 2, particularmente os defensores da Jaca France$a Le Danssout, há foto:

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Carlos Alberto Soares

Inédito:

Filme da primeira versão F da Jaca France$a Le Danssout

http://www.youtube.com/watch?v=jYiyBoLbxd0

Iväny Junior

Meus amigos

Eu acredito que o brasil poderia utilizar o demonstrador (que já voa com o motor novo) para cumprir a missão. Mas, como já falei anteriormente também, se o projeto está pronto e é da Saab, o negócio vai dar certo.

Klesson

Caro Carlos Alberto Soares,

Esta foi ótima. Foi realmente do fundo do baú.
kkkkkkkkk