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Botucatu – SP, 16 de dezembro de 2013 – O avião agrícola Ipanema atingiu hoje a histórica marca de 1.300 unidades entregues. Produzida de forma ininterrupta há mais de 40 anos, a aeronave continua sendo um sucesso de vendas: em 2012, foram 66 unidades do Ipanema para clientes do Brasil e do Mercosul, um aumento de 12% em relação ao ano anterior (58 aviões). Para este ano, a previsão é que sejam entregues 70 aeronaves.

“A perpetuidade do programa Ipanema se deve à sua confiabilidade e eficiência”, diz Fábio Bertoldi Carretto, Gerente Comercial da Embraer para o Ipanema. “Ao longo dos anos, melhorias e avanços foram sendo incorporados levando em consideração as necessidades e demandas dos clientes, o que tem assegurado à aeronave a liderança no mercado em que atua”.

A aeronave comemorativa é a oitava recebida pela Fort Aviação Agrícola desde 2007, ano em que foi fundada a empresa com sede na cidade de Rio Verde, interior de Goiás.

“Trabalhamos somente com aviões Ipanema porque optamos por uma aeronave de produção nacional e mais apropriada para as condições de trabalho e de clima encontradas no País”, afirma Clertan Alves Macedo, diretor-executivo da Fort Aviação Agrícola, que acaba de se tornar a primeira empresa do segmento a ser certificada com o ISO 9001 no Centro-Oeste. “Além disso, escolhemos os modelos movidos a etanol, o que traz menor impacto para o meio ambiente, maior rendimento e menor custo operacional”

O Ipanema foi a primeira aeronave produzida em série no mundo a sair de fábrica certificada para voar com etanol (álcool hidratado), mesmo combustível utilizado em automóveis – o modelo está disponível desde 2005. A fonte alternativa de energia renovável, derivada da cana-de-açúcar, reduziu o impacto ambiental e os custos de operação e manutenção e ainda melhorou o desempenho geral da aeronave, tornando-a mais atrativa para o mercado. Hoje, cerca de 40% da frota em operação é movida a etanol e aproximadamente 80% dos novos aviões são vendidos com essa configuração.

Líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, com cerca de 65% de participação, o Ipanema é utilizado principalmente na pulverização de fertilizantes e defensivos agrícolas, evitando perdas por amassamento na cultura e flexibilizando a operação. Ele também pode ser utilizado para espalhar sementes, no combate primário a incêndios, povoamento de rios e combate a vetores e larvas. As principais culturas que têm demandado o avião são: algodão, arroz, cana-de-açúcar, citrus, eucalipto, milho, soja e café.

FONTE: Embraer

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Marcos

Se tirar toda aquela parafernália de válvulas de distribuição de químicos, que pesam muito, dá para colocar duas .50 e dai teremos um bom avião de caça.

Guilherme Poggio

Se tirar toda aquela parafernália de válvulas de distribuição de químicos, que pesam muito, dá para colocar duas .50 e dai teremos um bom avião de caça.

Caro Marcos,

Não brinca não porque já fizeram isso com um concorrente do Ipanema. Chama-se Air Tractor. Os Emirados Árabes Unidos encomendaram dez aeronaves.

http://www.planespotters.net/Aviation_Photos/photo.show?id=160313

O modelo original está aqui

http://www.airtractor.com/pt-br

e se procurar na internet vai encontrar muito mais informações curiosas como a cabine blindada e a capacidade de armas.

Abrs

Marcos

O AirTractor militar usa um motor PW de 1600HP, igual ao Tucanão.

O nosso seria uma versão light.

Marcos

Dá até para mudar de nome: seria o Tupinambá, Light Air Combat Aircarft.

Mauricio R.

Triste fim da Neiva.
Infelizmente a excessiva subserviência dos petralhas, aos interesses da Embraer, não lhes permitiu perceber a utilidade da empresa de Botucatu; em refrear o “império do mal” de SJC.
E assim, o Brasil perdeu mais uma vez.

Luiz Fernando

Não entendi nada do seu comentário.

Porque triste fim? O que tem a ver o atual governo com isso?

O que o Brasil perdeu?

Você conhece a fábrica da Neiva em Botucatu? Sabe o que é feito lá? Sabe o que tem lá?

Iväny Junior

Poggio

Não deixa nenhum capacho de dilmoff ver isso. Senão já teremos o resultado do fx: A versão militar do Ipanema.