Alenia C-27 - foto Alenia

A Alenia Aermacchi, do grupo Finmeccanica, informou que foi selecionada pelo Ministério da Defesa do Peru para fornecer duas aeronaves de transporte C-27J Spartan. O contrato, a ser assinado logo que os procedimentos administrativos sejam concluídos, tem um valor aproximado de € 100.000.000,00, e inclui um pacote de apoio logístico para as duas aeronaves.

Segundo a nota divulgada pela empresa, o processo de seleção realizado pelo Ministério da Defesa do Peru foi meticuloso e durou quase 3 anos. As exigências incluíam uma aeronave capaz de operar com total segurança nas condições mais difíceis, como aqueles encontradas sobre os Andes. Durante o prazo de avaliação operacional, o C -27J demonstrou a sua capacidade para executar uma variedade de missões, incluindo o transporte de civis, tropas, materiais e medicamentos, logística, reabastecimento, MEDEVAC, operações de lançamento aéreo, busca e salvamento (SAR), missões humanitárias e operações de apoio à segurança interna.

Ainda segundo a Alenia Aermacchi,  o C-27J tem a capacidade de operar em um grande número de aeródromos onde o seu concorrente não é capaz de pousar. O Spartan já foi ordenado pelas forças aéreas da Itália, Grécia, Bulgária, Lituânia, Romênia, Marrocos, México, Estados Unidos, Austrália e por um país africano não revelado, totalizando 74 aeronaves negociadas. A aeronave também foi selecionada pela Eslováquia e o contrato está em negociação.

FONTE/FOTO: Alenia Aermacchi (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

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eder albino

“…com a capacidade de operar em um grande número de aeródromos onde o seu concorrente não é capaz de pousar.”

O concorrente no caso, seria o C-295?

eder albino

Pouco mais de R$ 155.000.000 cada na cotação de hoje.
Meio salgado esse Spartan. Com esse valor não dava pra comprar o C-130XJ?

ci_pin_ha

Essa história da derrota do C-27 no CL-X por causa do preço me faz lembrar aquele velho ditado: “O barato sai caro”.

Alguns ainda falam que a FAB irá comprar mais C-295…

Marcos

Pela conta de boteco, o Spartan custa US$ 50 milhões a unidade, enquanto o Casa C-295 custa US$ 25 milhões.

E de fato, o C-295 não faz o que um C-27 faz.

Marcos

O Casa C-295 não faz isso dai:

http://www.youtube.com/watch?v=sgKhEfeviVs

Marcos
Darkman

Casa 295 não é um avião ruim , até onde tenho conhecimento foi muito bem recebido pela FAB.
Inclusive até os americanos operam o C295 na sua guarda costeira.
Estamos bem servidos com o C295

ci_pin_ha

Darkman
Não é que o C-295 seja ruim, ele só não é adaptado ao nosso teatro de operações.

Ivan

Obviamente prefiro o C-27 Spartan, um verdadeiro avião de transporte tático e assalto aéreo. Mas robusto, mais largo, mas potente, mais pesado e com maior payload. Mas há algumas questões: Será que a FAB precisa de tudo o que ele entrega? Será que a FAB precisa de uma aeronave de assalto tático? Será que o magrelo C-295 M atende a demanda da FAB? Será que seria necessário gastar mais? Pior ainda, teria a FAB recursos ou crédito necessário para uma aeronave maior e mais cara? A questão da FAB é outra. O assunto é a FAP. E sua feliz escolha… Read more »

Control

Srs O que a FAB precisava, para a Amazônia, era um substituto do Buffalo, um avião capaz de operar em pistas curtas e rústicas. Infelizmente, nem o Spartan e nem o C295 conseguem substituir o velho Buffalo, porém o Spartan parece ter um melhor desempenho no ambiente quente e umido amazônico que o C295; mas custa bem mais caro. Uma solução para a FAB, se os ânimos esfriassem e o GF conseguisse estabelecer uma relação mais harmoniosa com o Tio Sam (o que é improvável e só possível após as eleições), era obter alguns Spartan dos que estão indo para… Read more »

Marcos

Os Spartan não vão para o AMARG. Há uma feroz disputa entre a Guarda Costeira e os Bombeiros, para ver quem fica com os mesmos.

Marcos

Ivan, o Sábio!

Boas colocações.

ci_pin_ha

Manter dois tipos de aviões diferentes é mais caro que manter só um, já que tudo é diferente (manutenção, treinamento…). O que podemos fazer é achar alguém interessado no C-295. Há algum tempo atrás não noticiaram que Filipinas e o Vietnã estavam interessados no C-295?
Os dois maiores problemas do C-295 foram as Hélices e a perda de potencia quando a temperatura encontra-se na casa dos 30°.

Galeão Cumbica

O nosso kc nao vai fazer o que o c27 faz?

Sds GC

joao.filho
juarezmartinez

Caro Ivan, agora vou meter meu “bedelho” no assunto “duzavinhãozinhu”: Obviamente prefiro o C-27 Spartan, um verdadeiro avião de transporte tático e assalto aéreo. Mas robusto, mais largo, mas potente, mais pesado e com maior payload. Mas há algumas questões: Será que a FAB precisa de tudo o que ele entrega? No TO Amazônico, sim. Será que a FAB precisa de uma aeronave de assalto tático? Sim, Será que o magrelo C-295 M atende a demanda da FAB? Não, porque? Porque este verdeiro representante da linhagem “Eurobambi”, não cumpre a missão naquele TO, pois com temperatura acima de 30º C… Read more »

champs

É o barato que sai caro.

Foi por isso que aquela segunda encomenda de mais 8 C-295 não foi pra frente?

juarezmartinez

Sim. Fizeram e estão fazendo um esforço de marketing para melhorar a imagem levando brigadeiros para a fábrica na Esapnha, mas melhoras no atendimento necas que pitibiribas, se depender da FAB não levam, aliaz este comportamento e as pesquisas feitas por Australianos, Peruanos(inclusive por estas paragens) e outros que estão por definir mostraram a realidade deste top bambi. Se depçender dos operadores que tem TOs semelhantes, o 295 não leva mais nenhuma.Eu diria até que os problemas enfrentados pela FAB foram crucias na tomada de decisão dos Aussies.

Grande abraço

juarezmartinez

Esapnha não Espanha.

Grande abraço

juarezmartinez

crucias não cruciais.

Grande abraço

champs

Obrigado juarez.

É uma pena que uma aeronave que foi adquirida especificamente para um TO não seja capaz de operar nele em condições normais. Estamos falando de aeronaves novas que vão voar durante 40 anos…

Diante deste limitador, valeria apena concorrer com a Guarda Costeira e Bombeiros USA por estes C-27 dos americanos, sei lá… em troca do fechamento do negócio com os Super Tucanos…

Parabéns aos peruanos que tomaram a decisão certa.

Ivan

Juarez, De logística e de ‘aviãozinhum’ vc entende, então seu parecer é importante para formar um quadro mais claro da questão C-27J vs C-295M. Me parece que são aeronaves de classes diferentes, o que em termos de airlift pode ser determinante em cumprir ou não determinadas missões. Nada contra ou a favor da Airbus / CASA, muito pelo contrário, mas seria melhor posicionar seu transporte tático no payload que realmente pode suportar, algo em torno das 5 (cinco) ou 6 (seis) toneladas. Para a FAB a pergunta que persiste é: Qual o ‘real’ payload demandado para a aeronave de transporte… Read more »

Mauricio R.

A USCG não voa C-295, mas sim o HC-144 baseado na célula do CN-235. Alguns operadores adquiriram o C-295 pelas outras coisas que podem ser feitas dele, como esclarecimento e patrulha marítimos incluindo aí ASW e ASuW e SAR. Um site português cotejou as capacidades de ambas as aeronaves em relação aos requisitos da força aérea local. O C-27 levava pequena vantagem, ocorre que o C-295 tinha a época uma versão de esclarecimento marítimo. Pronto, lá se foi pelo ralo a vantagem!!! Qnto aos “Spartans” depositados no AMARG, melhor USCG e os bombeiros correrem, pois o SOCOM já “garfou” 7… Read more »

Groo

Volta Buffalo!

http://www.vikingair.com/