Rafale B 340 com indicativo na fuselagem dianteira da base 118 - Mont de Marsan - foto Força Aérea Francesa

Mais um caça Rafale do quarto lote (tranche) de produção francês foi entregue para a Força Aérea Francesa, há cerca de uma semana. Trata-se de um Rafale B (biposto) com o indicativo B 340, e que se juntou às aeronaves do Esquadrão de Experimentação 5/330 “Côte d’argent”, que opera a partir da Base Aérea 118 de Mount-de-Marsan. O esquadrão é responsável por desenvolver táticas e experimentar armamentos e aeronaves, embora também participe com frequência de exercícios internacionais.

Cauda do Rafale B 340 - segundo do lote 4 de produção - Foto Força Aérea Francesa

Antes do B 340, em 12 de setembro a Diretoria Geral de Armamento (DGA) havia aceitado a entrega do Rafale B 339 (também um biposto), que foi o primeiro avião do quarto lote. No dia 17 de setembro, o B 339 (foto abaixo) se juntou aos demais caças Rafale que operam em Mount-de-Marsan.

Rafale B 339 com indicativo na fuselagem dianteira da base 118 - Mont de Marsan - foto Força Aérea Francesa

O quarto lote de produção é composto por 60 aeronaves equipadas de fábrica com sensores de nova geração, como o radar RBE2 AESA (varredura eletrônica ativa), do novo detector de lançamento de mísseis (DDM NG) e do sistema optrônico frontal de “identificação e telemetria.” Até o momento, 180 caças Rafale foram encomendados pela DGA à fabricante Dassault, dos quais 122 foram entregues. Destes 122, 38 foram destinados à Marinha (versão Rafale M, de um só lugar), e os demais à Força Aérea Francesa, sendo 40 bipostos (Rafale B) e 44 monopostos (Rafale C).

…e desdobramento de caças Rafale para exercícios de tiro em Solenzara, na Córsega

caças Rafale em Solenzara - foto Força Aérea Francesa

Desde 30 de setembro, caças Rafale desdobrados das bases de Mont-de-Marsan e Saint-Dizier estão realizando exercícios na Base Aérea 126 de Solenzara, na Córsega (ilha francesa do Mediterrâneo). Os exercícios consistem de campanhas de tiro ar-ar, ar-mar e ar-terra, previstas para durar até 18 de outubro.

Porém, o término do exercício dos caças Rafale não significará sossego para a base de Solenzara: de 14 a 25 de outubro, será a vez dos esquadrões de helicópteros 3/67 “Parisis” de Villacoublay, e  5/67 “Alpilles” de Orange, ambos equipados com Fennec (versão militar do Écureuil / Esquilo), participarem de um treinamento específico para atiradores de elite MASA (mesures actives de sûreté aérienne – medidas ativas de segurança aérea).

Fennec em campanha de tiro MASA - foto Força Aérea Francesa

Pouco depois, ocorrerá a edição 2013 do exercício Serpentex, entre 25 de novembro e 13 de dezembro, visando treinar apoio aéreo com aeronaves e forças terrestres da França, Inglaterra, Canadá, Bélgica, Espanha e Itália.

FONTE / FOTOS: Força Aérea Francesa (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês)

NOTA DO EDITOR: sobre as duas recentes entregas de caças Rafale do quarto lote, juntando-se a aeronaves que operam em Mont-de-Marsan, vale ressaltar que atualmente, em território francês, o Rafale opera em quatro esquadrões da Força Aérea Francesa, divididos em duas bases. Em Saint-Dizier, estão os esquadrões Provence e Gascogne, enquanto em Mont-de-Marsan estão baseados os esquadrões Normandie-Niemen (o mais recente a receber o Rafale, mas que curiosamente ainda não consta da lista de “Escadrons de Chasse” do site oficial do Armée de l’air, ao menos até a publicação desta matéria) e o Côte d’argent, citado na matéria acima, e que é dedicado a ensaios e opera não só o Rafale, como também diversos exemplares de Mirage 2000.

Além desses (e, evidentemente, dos esquadrões / Flotilles que operam Rafale na Marinha Francesa) há em Saint-Dizier o esquadrão de transformação Aquitaine, responsável pela conversão operacional para o Rafale, mas que não tem dotação própria de aeronaves, e sim aviões “emprestados” de unidades da Marinha e Força Aérea. Para saber mais sobre o Rafale e seus esquadrões, além de outros assuntos relacionados, clique nos links a seguir:

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Joner

O Rafale esta ficando cada vez melhor, não fosse seu preço, e a versão naval não diferencia-se apenas por ser monoposta.
Custa caro, mas tem o que precisam!

Fighting Falcon

É uma excelente aeronave, pena custar tanto e ser francesa. Quem conhece sabe do que estou falando.