Rafale versus F-22
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=oGuWadoTgkE&w=560&h=315]
O vídeo acima mostra um treinamento de combate aproximado entre o Rafale e o F-22. O piloto do Rafale chamou “Fox 2” uma vez, indicando o disparo de um míssil de curto alcance. Em outra ocasião o pipper se aproximou do F-22, mas não se fixou por tempo suficiente para considerar um kill.
Estes treinos servem para mostrar a habilidade do piloto, mas para os entusiastas vira prova de que uma aeronave é melhor que a outra.
Em verdade o vídeo nada diz! Mas as tietes da cocote francesa vão à loucura achando que o mesmo derrotou o F-22….
“…mas para os entusiastas vira prova que uma aeronave é melhor que a outra.”
O que eu lastimo, isso sim, é que não vi até hoje imagem do que tenha se passado, nesse combate, no hud adversário.
Aí sim seria bem instrutivo!
Antes que venham dizer que estou sendo contra o Rafale, que sou um francófobo, homem de pouca fé, ou que esteja babando ovo no avião americano etc, trata-se apenas de uma visão de que todo fato tem pelo menos duas versões. Falta a outra…
O F-22 não é superior a boa parte dos caças de 4ª geração em dogfight. Nas demostrações dele fica bem claro que a taxa de curva sustentada é menor do que a de, pelos menos, Rafale, Gripen, F-16, MiG-29 e Su-27. Somado ao fato de não ter um HMD, não ajuda muito a situação dele. Daí vocês tiram o porque dos esquadrões de Rafale e Eurofighter clamam vitória sobre o Raptor em exercícios. Mas isso é a baixas/medias altitudes. Quanto mais alto e mais veloz, as curvas se invertem e é onde o envelope de voo do Raptor passa a… Read more »
Mudando de “caça pra ganso”, as manifestações generalizadas somadas a economia enfraquecida não poderiam congelar um possível anúncio da compra de caças? Da economia já sabíamos mas as manifestações tem um potencial ainda maior de ferrar um possível anúncio. Se o GF fosse “macho” não haveria esse problema.
Nunão, não tem vídeo do F-22 pois não prova nada. Nestes treinos os dois aviões decolam juntos, se separam na área de treino e se viram um para o outro para o combate. Combate real não é assim. Esses videos fazem parte dos mitos dos entusiastas no assunto. Quem quer algo sério lê as teorias de John Boyd.
Clésio, Lembrando que os Phantoms podia voar alto e rápido, preservar sua energia e atacar quando conveniente. Os Raptors, mais que qualquer outro caça no passado, pode escolher quando lutar e como lutar. Entretanto é conveniente pensar em um futuro MLU com HMD (Helmet Mounted Display) combinados com mísseis WVR IR de 5ª geração como os Sidewinder AIM-9X. O sonho seria usar o HMDS (Helmet-Mounted Display System) do JSF, mas imagino que seria caro e com redimentos limitados pela falta de outros recursos como o DAS e EOTS. Mas deve ser perfeitamente possível integrar o já testdo e excelente JHMCS… Read more »
“G-LOC disse:
18 de junho de 2013 às 0:01
Nunão, não tem vídeo do F-22 pois não prova nada.”
E quem disse que eu quero ver prova de alguma coisa?
Eu escrevi que seria instrutivo ver os dois huds desse mesmo combate, as diferentes táticas etc de cada piloto nesse caso específico, os dois lados do mesmo combate. Instrutivo. E só.
Mas falando em provas, vou voltar a provar o meu Jameson 12 anos assistindo à Band News e ao Globo News. Tá mais divertido.
Não vi nada aí…. engajou por três segundos e com uma grande dificuldade…. mal conseguia seguir o F-22.
Quando diz “Fox 2” nem estava mais na alça de mira….
E o piloto… esbaforido… apavorado…. parece até que hiperventilou…..
Puro marketing…
Sds.
Bom, segundo o Col. Terence Fonrnoff, a taxa de curva sustentada do F-22 era de 28º/seg a 20.000 ft. Para efeito de comparação, a sustentada do F-15 era de 15/16 graus.
“E o piloto… esbaforido… apavorado…. parece até que hiperventilou…..”
Pois é, e já pensou se no vídeo do hud e áudio do “outro lado” o piloto estiver assoviando ou bocejando? Aí sim seria instrutivo!
(rsrsrs… Brincadeira!)
Nao tenho tanto conhecimento técnico,mas partindo da premissa de que o F-22 existe puramente para interceptar,abater qualquer coisa que nao deveria estar voando em seu espaço aéreo e o Rafale é multimissao,ou seja ,severino (sou fâ do caça e a propósito um excelente e caro severino)faz de tudo, acredito que com ambos os pilotos experientes o piloto do Rafale nem saberia direito de onde veio o missil que o abateu !!!
Acho o Rafale “fino de garagem” ,mas encarar F-22 (mesmo que tenha havido uns problens com o bichim) será ,quisar,coisa pra Pak Fa ou algum dos “J” “furtivos?” chineses!!
Amigos,
Interessante ver o Rafale manobrando em variadas gamas de velocidade.
No primeiro combate, com aquele “RELEASE STICK” aparecendo e mais de 500Kt, certamente o piloto alcançou (e talvez tenha excedido) os 9G autorizados para operação normal.
No outro combate, pode-se notar o avião manobrando com até 80 Kt em dogfight de curta distância e baixa velocidade.
Ainda mais impressionante é o stress do piloto no combate, não só pela carga G, mas pela carga mental que envolve o raciocínio para imaginar e preparar o cenário futuro em 3D.
Esse vídeo eu vou guardar.
Abraços,
Justin
Prezado Justin Case,
O foco do HUD saiu bem ruim, o máximo que eu consegui ver foi 8.4.
Eduardo,
O F-22 tem grande potencial de ataque ao solo também e provavelmente numa guerra de alta intensidade seria o escolhido para nos primeiros dias tanto manter a superioridade aérea quanto para neutralizar a IADS inimiga, notadamente os sistemas de longo alcance como as baterias de S-300 e S-400.
Bom dia, Roberto. Está mesmo difícil identificar a carga G ali no lado direito, pelo contraste e pela baixa qualidade do vídeo. No entanto, já é de conhecimento que o aviso “Release Stick” está relacionado ao limite normal de fator de carga, que aparece com 9G. Essa mesma informação aparece também em outras situações, mas devida então ao limite de ângulo de ataque AOA. Com 500 Kt, certamente o aviso de excesso de G aparece antes que seja alcançado o limite de AOA. Comenta-se também que, no Rafale, o piloto pode ir até 11 G sem ter que fazer esforço… Read more »
Bom video. 🙂
O piloto do Rafale chegou a falar “Fox2” uma vez, mas não vi alarme sonoro nem visual confirmando um tiro. No mais é visível o esforço do piloto procurando manter o Raptor na mira, mas sem conseguir um novo “Fox2”. Se o Rafale tivesse um sistema HMD+P.5 ou AIM9-X talvez tivesse conseguido vários “Fox 2”.
Mas é bom lembrar que esse cenário seria improvável contra um F-22. O mais provável é que o Rafale tivesse sido abatido por um BVR antes que este soubesse a existência de um caça oponente por perto. 😉
[]’s
Justin,
Mas existe combate aéreo a 80 kt.
Me refiro ao caças de hoje e não aos da PGM. rsrssss
Correção:
Faltou a interrogação (?).
Mas existe combate aéreo a 80 kt?
Mas existe combate aéreo a 80 kt?
Só se for entre dois Fokker Eindecker 😉
Bosco, bom dia.
Certamente são situações transitórias. Você não consegue grande translação no espaço, mas é importante estar controlável e poder apontar o avião para onde for necessário.
Para manobrar mesmo, só se estiver de cabeça para baixo, pois a carga G possível certamente será inferior a 1 em um caça atual.
Abraço,
Justin
Hahaha, essa é a tal prova do “abate”? Falar Fox 2?
Ora, eu também canso de falar Fox 2 no meu PS3… 🙂
Amigos, Sobre o “dogfight”, ele não mudou muito desde o início da aviação. É absolutamente comum que, após o primeiro minuto (ou até uns três cruzamentos frente a frente), os oponentes apertem as suas curvas para ganhar posição, entrando em uma área de manobras não-sustentadas. Os aviões perdem energia rapidamente. Para manobrar, têm que descer. Ao atingir o nível mínimo, volta-se ao tempo dos Fokker citados pelo Poggio, entrando em manobras em que, ou se alivia a mão para permitir que motor possa acelerar o avião, ou se aperta para manobrar. E está então estabelecido o dogfight tradicional, com tesouras… Read more »
Bom eu creio que o F22 é o melhor do mundo para combate aereo de longo-medio alcance ( embora suas armas nao tenham o alcance daqueles misseis enormes dos Mig 31…), MAS, uma vez que o piloto, tal como o Clésio disse, saiba usar sua aeronave, seja um Rafale, Flanker ou EFA, ele pode conseguir engajar o F22 no dogfight, e aí a coisa muda : esses vetores tem desempenho aproximado em curto alcance. Tudo depende da situação tática, das habilidades, se os misseis pegaram nao sei quem antes ou nao, dos numeros envolvidos, etc. Não é questão de ser… Read more »
2/3 dos combates nas duas guerras do Golfo ocorreram em BVR. Por isto uma situação real deste tipo entre um furtivo e um de 4.5 geração dificilmente deve ocorrer na vida real. O mais provável (muito mais do que provável, quase uma certeza) em um combate entre um Rafale e um F-22 é o caça francês ser derrubado e nem sabe o que o atingiu. Com o Raptor lançando mísseis a dezenas de quilômetros. Sinceridade não vi nada no video que indicasse um abate, o que vi foi um Rafale tentando. Nos cursos da USAF os A-4 e F-5 davam… Read more »
SRS conhecem vetoração? A única diferença para o SU 35 é que o F22 é 2 D e o Su 35 3D.
O ângulo de ataque do F 22 é muito superior ao Rafale…
Provávelmente o F 22 foi limitado em não utilização da vetoração e Força G.
Mesmo assim foi páreo ao Rafale.
Um F 22 em sua plena capacidade o combate aproximado acabaria quase tão rápido que o francês pudesse fazer alguma coisa.