Vídeo do canal Aviation Week no youtube mostrando treinamento com o Su-35S no 50º Paris Air Show (Le Bourget 2013), antes da abertura ao público, com comentários do editor Bill Sweetman, e vídeo do canal Planes TV com tomadas mais próximas e som ambiente.

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Vader

O segundo vídeo é simplesmente espetacular. A capacidade de manobra do Su-35 realmente não tem paralelo na aviação de caça a jato, muito graças a seu TVC 3D. Mas o foco creio que deva ser a entrevista do Bill Sweetman. Há duas afirmações dele que sinceramente, carecem de prova mais robusta. 1 – A de que os mísseis na verdade não “enxergam” em tempo real onde o alvo está, mas sim “preveem” com antecedência onde estará e; 2 – A de que manobras performáticas pela aeronave munida de TVC 3D conseguiriam pois confundir os algoritmos usados pelo míssil para se… Read more »

Vader

Ops, leia-se “O que não é totalmente INcrível”.

Corsario137

Babei e morri de inveja de quem foi esse ano.
Infelizmente não fui convidado 🙁

Melhor LeBourget dos últimos 10 anos talvez.

Wagner

Lindas manobras !!! Avião incrível !

Então se disparam um míssil de 5ª geração em mim, o que eu devo fazer, além de rezar ??

Não existe nenhuma tática ? E os chafs e flares ?

Talvez rezar duas vezes ! kkkkkkkkk !! 🙂

Vader

Wagner disse:
17 de junho de 2013 às 16:44

O negócio é não deixar disparar. E, preferencialmente, disparar antes do inimigo.

Por isso que “stealth” é tudo.

Chaff, flares, towed decoys, etc. são últimos recursos, além de serem limitados. Nada garante que evitarão o abate. E o piloto que confiar cegamente em contramedidas para evitar um kill é mais louco que o Batman…

Se um míssil de 5a geração travar em seu avião o melhor mesmo que você tem a fazer é rezar em dobro.

Clésio Luiz

Vader, o raio da curva de 40 Gs de um míssil a mach 4 é muito mais amplo do que a mach 1. Mesmo mísseis que fazem curvas quadradas como o Python 5 o fazem no lançamento, bem abaixo da velocidade máxima. Outra coisa é que mísseis de médio alcance (ativos) não veem o alvo a não ser quando estão perto dele. E mesmo mísseis de curto alcance de 5ª geração ainda são lançados no modo “lock-on after launch”, para alvos sobre o ombro (quando se usa o capacete). Eu acredito que seja possível sim escapar de um míssil como… Read more »

Vader

Bem Clésio, você e o BS concordam ao menos em parte, pois.

Eu discordo. Não acho que haja nenhuma diferença essencial de um míssil BVR para um WVR nesse sentido, mesmo sendo como você diz, ou seja, que mísseis de longa distância não lograriam precisão tão grande quanto os de curta distância. Senão o conceito de NEZ com o qual trabalham 10 em 10 fabricantes de mísseis cairia por terra.

Mas como nunca disparei míssil nenhum (AT-4, serve? 🙂 ), coloco os argumentos para os “especialistas” do blog.

Sds.

Clésio Luiz

Vader, o índice de acertos dos mísseis (em combate) não é perfeito. Mesmo o AMRAAM é de apenas 50%. Ao mesmo tempo que os mísseis avançam, os sistemas de contra-medidas também. É uma briga de gato e rato que já tem décadas.

Corsario137

Vader disse:
17 de junho de 2013 às 16:02

“Aliás, não fosse assim e os russos não estariam desenvolvendo seu PAK-FA.”

That is all folks 😉

Vader

Clésio Luiz disse: 17 de junho de 2013 às 18:16 Clésio, esse índice de acerto que você se refere foi gerado levando-se em consideração a evolução da tecnologia desde a Guerra do Vietnã, onde os mísseis guiados foram empregados em massa pela primeira vez, passando pelas guerras árabes-israelenses, Falklands, etc. Por outro lado, nos últimos 20 anos não houve grandes combates aéreos para demonstrar (ou não) a eficácia dos mísseis, especialmente os BVRs. De lá para cá a tecnologia mudou e evoluiu da água para o vinho. Tivessem havido grandes combates aéreos e só se levassem em consideração os índices… Read more »

Control

Senhores O computador de um míssil, para atingir um avião em movimento precisa conhecer a direção e velocidade deste e a direção e velocidade do míssil para estabelecer um ponto no espaço para a colisão ou distância em que a explosão da carga do míssil possa atingir o alvo. Para tanto, o computador do míssil possui algoritmos que possibilitam estimar o ponto de colisão e estes algoritmos fazem usam de modelos físico-matemáticos que permitem a rota de convergência do míssil com o avião. Adicionalmente, como a aquisição de dados pelos sensores e o processamento demoram tempos da ordem de centenas… Read more »

Roberto F Santana

Discutir as qualidades de voo Su-35 não tem cabimento. Porém, talvez pela ilusão de ótica, causado pelo seu tamanho, a aeronave parece um tanto preguiçosa, o Rafale parece ser mais ágil. E é no seu tamanho, que eu particularmente começo a ter uma certa decepção, nunca vi um Su-35 ao vivo, mas a pouco tempo vi uma exposição de modelos em escala 1/72, com ele ao lado de um F-16, Grippen e Mirage 2000, é muitíssimo maior. Um avião desses mostrando seu dorso em uma curva é difícil perder de vista. Mas é um show, não é uma guerra, e… Read more »

Clésio Luiz

Vader, o índice de (menos de) 50% que me refiro é do AMRAAM, e dele só. Aliás, é muito parecido (na verdade ligeiramente inferior) ao que foi obtido nos últimos conflitos onde o Sparrow atuou. Esse índice foi obtido em ambientes com a presença de AWACS e disparado de aeronaves modernas de 4ª geração, contra alvos de 3ª e 4ª geração. Os alvos eram em sua maioria o MiG-25 e o MiG-29. Não é muito diferente do que existe hoje em dia. Roberto, as demostrações do Su-35 são uma forma do público visualizar as capacidades do TVC, mas não são… Read more »

Clésio Luiz

complementando uma frase acima:

…e manutenção do controle da aeronave, com danos de combate, são dois exemplos dos grandes benefícios trazidos pelo TVC…

Renato Oliveira

Lord Vader, O raio de curva de um objeto a Mach 4 é muito maior que um objeto subsônico, dada a mesma aceleração centrífuga (xg). Por isso os combates aéreos são disputados quase que 101% em velocidades subsônicas. O raio de curva aumenta ao quadrado do aumento da velocidade. A solução é ‘puxar’ mais xg. O ser humano está limitado a aproximadamente 9-10 xg por um breve período de tempo. Mísseis como o Python 5 podem ‘puxar’ 40 xg ou mais, alguns mísseis chegam a mais de 100 xg. Essa é a razão de curva instantânea. A sustentada é bem… Read more »

Renato Oliveira

Caro Clésio, Temos que lembrar que não foram apenas os mísseis e AEW que evoluíram. Técnicas, táticas, aeronaves e ECM também evoluíram, e muito. Uma das razões para o aparentemente baixo Pk dos mísseis é o seguinte: os pilotos disparam um, esperam um tempo e disparam outro. Mesmo com o primeiro fora do envelope. Pilotos não são snipers. Eles não estão lá para abater um caça com um míssil. Eles estão lá para abater caças. Disparar 2 ou até 3 mísseis pode parecer não fazer sentido, mas faz sim, e muito. O primeiro míssil, mesmo que não acerte, força o… Read more »

Hamadjr

Depois desta apresentação as outras devem ter ficado no obscurantismo.

Justin Case

Amigos,

Falando em manobras, vejam o esforço do piloto com a carga G neste registro de combate Rafale versus F-22.
[youtube http://www.youtube.com/watch?v=oGuWadoTgkE&w=560&h=315%5D
Abraços,

Justin

Augusto

Aí estão os russos, fazendo mais e melhor com orçamento menor!

joseboscojr

Pessoal, Não tenho dúvidas que o Su-35 é um guerreiro fantástico, só que é um guerreiro extremamente violento e letal mas que tem um hobby de dançar balé em eventos populares. Essa “dança” dele é esteticamente impecável mas está longe de mostrar alguma serventia em combate e está para o combate aéreo o mesmo que as firulas do Kung Fu estão para o Boxe Chinês. Em combate, onde as velocidades são pelo menos 3 x as implementadas em shows aéreos, o piloto perderia os sentidos e seria “esmagado” pelas forças g se tentasse repetir o que faz a 250 km/h… Read more »

Gilberto Rezende

Em QUALQUER situação o seeker do míssil atacante pode te acompanhar instantaneamente e saber onde sua aeronave está, principalmente porque o campo de detecção/visada são cada vez maiores. Entretanto quanto mais longe estiver do alvo, maior é a correção para “encontrar” o ponto futuro da aeronave alvo. Por outro lado os modernos caças atacados possuem sistemas defensivos com capacidade de perceber a aproximação de mísseis hostis a distâncias cada vez maiores e assim proporcionando ao seu piloto iniciar a fase de manobras defensivas mais cedo e assim dificultar a aproximação final do míssil atacante mais efetivamente que em décadas passadas.… Read more »

Gilberto Rezende

A ética militar normalmente NÃO permite este tipo de vazamento de exercícios. Apesar de todos os boatos nas Cruzex no Brasil nunca há confirmações oficiais dos supostos resultados dos duelos nos exercícios e fica tudo no disse-me-disse… Na minha opinião este leak aqui aconteceu, por parte dos franceses, simplesmente porque os YANKEES pisaram na bola ao darem RECIBO OFICIAL aos boatos que se seguiram aos já famosos exercícios ATLC nos EAU em 2009. Ao invés de deixarem rolar, um oficial americano CONFIRMOU OFICIALMENTE que houvera a tal derrota especulada do F-22 para o Rafale mas justificou o fato acontecido INVENTANDO… Read more »

Hamadjr

Camarada Giba, sua primeira análise esta muito bem feita, afinal qualquer teorização sobre a eficiência do uso do mísseis que não levar em conta as contra medidas é de supor que as técnicas de evasão são do tempo do Arco-íres preto e branco, já o segundo comentário fica muito mais para torcedor do que para uma opinião isenta.