Strike Eagle sem substitutos até 2035

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A USAF (US Air Force) está atualizando a sua frota de caças Boeing F-15E Strike Eagle com o propósito de manter os mesmos até 2035. A força, no entanto, não sabe o que realmente substituirá os 219 caças desse modelo do seu inventário quando chegar o dia.

“Não existem planos de substituir o F-15E em um futuro previsto,” informou a USAF no ano passado.

Rebecca Grant, analista e presidente o instituto independente IRIS, diz que este problema é algo que se arrasta por um bom tempo.

“O substituto do F-15E representa um hiato no planejamento estratégico da USAF na última década,” diz Grant. “Duas na verdade.”

O problema sempre foi varrido para baixo do tapete porque em comparação com outras plataformas de combate da USAF, o F-15E é relativamente novo, diz ela. Os Strike Eagle da USAF foram entregues entre 1988 e 2004.

FONTE:
Flightglobal, (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

COLABOROU: “Galeão Cumbica”

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Edgar

Acredito que o melhor cenário para a USAF seria se unir à US Navy no F/A-XX, aumentando a escala e reduzindo, com isso, os custos para o orçamento da Defesa como um todo.

Leonardo

Já virou papel de parede!!!

Galeão Cumbica

Nunão

“petacular” esta foto que vc achou ai!!!

sds
GC

Fernando "Nunão" De Martini

Nunão?

Não fui eu não!

Galeão Cumbica

Ops!!!!! Poggio!

sds
GC

Vader

De fato, o que não falta é opção para substituir o Strike Eagle. Já imaginaram a USAF voando de F/A-18E? 😉

Mas desconfio que a USAF ainda sonha com a reabertura da linha de F-22.

Wagner

Ora pensei que o todo poderoso F 35 iria substitui-lo, não foi isso que disseram anos atrás ?? Não deveriam já estar sendo substituidos pela mítica produção até 1015 de 2000 Pirâmides voadoras ?? mais um fiasco para a Lockheed… um dos muitos envolvendo o F 35, rotina aliás de noticias dos blogs de aviação. Usaf com aviões velhos ?? nããããooo…o que ?????? não eram só os russos os pecadores que voavam com aviões velhos ??? KKKKKKKKKKKKKKK !!!! 🙂 É um belo avião o Strike Eagle, com certeza muito bom e merece atualização, assim como todos os F 15 aliás.… Read more »

Colombelli

Um avião de dar medo. Em 2025 talvez nem seja o caso de substituí-lo mas simplesmente de cortar a quantidade de aeronaves. Outrossim a considerar a velocidade do desenvolvimento dos não tripulados sabe-se lá o que haverá daqui a 12 anos. Wagner, so me metendo na questão, uma vetoração presumivelmente implicaria necessidade de que toda a fuselagem tivesse sido concebida apta a esta tipo de sistema. De qualquer sorte, imaginando que, por sorte, a estrutura do avião comportasse neste caso um disposivido de empuxo vetorado, muito provavelmente os custos não compensariam os beneficios em vista da missão da aeronave e… Read more »

Gilberto Rezende

Poggio o problema é que paradigmas devem e quais podem ser quebrados pela USAF. Um paradiga que não creio que possa ser quebrado é o da USAF operar o Super Hornet, simplesmente a USAF não suportará a CORNETA da US Navy se ela adotar uma aeronave naval duas vezes usada pela US Navy para rejeitar aeronaves que iriam ser operadas na USAF. Primeiro com o Hornet Legacy em oposição a adoção do F-16 nos porta-aviões, segundo com o desenvolvimento quase de emergência do Super Hornet desenvolvido para substituir os F-14 já no gargalo e pela súbita e até hoje não… Read more »

Vader

Wagner disse: 28 de maio de 2013 às 21:12 “Ora pensei que o todo poderoso F 35 iria substitui-lo, não foi isso que disseram anos atrás ??” O F-35 foi planejado para substituir o F-16 e A-10 na USAF. JAMAIS se cogitou que ele substituiria o F-15… É que a memória do camarada é seletiva né? 😉 “Usaf com aviões velhos ??” Se o sr. acha velha uma frota cujo último exemplar foi entregue em 2004, fazer o quê… 😉 “Vetorar” o empuxo do F-15 pra que? Pra ele fazer ficar fazendo piruletinha em Le Bourget, que nem uns e… Read more »

Rogério

Wagner disse:

28 de maio de 2013 às 21:12

Posso estar enganado mas nunca li nada sobre o F-35 substituir o F-15, o F-35 destina-se a substituir o F-16, A-10, AV-8B e F-18C(não confundir com o SH), Já F-15 essa é a 1º vez que eu leio rsss

Ivan

Um quarentão bom de briga. O primeiro Eagle decolou em 1972 e em 1972 os F-15A entravam em serviço na US Air Force como os novos senhores dos céus. Superioridade aérea era sua missão. Em 1988 entra em serviço uma nova versão, o caça-bombardeiro Strike Eagle, que conservaria a capacidade ar-ar do anterior e agregaria um impressionante poder ar-terra. Após 4 (quatro) décadas sua linha de montagem continua a pleno vapor, pois com o término das encomendas da Coréia do Sul e Singapura, seguirá a segunda compra da Arábia Saudita (Royal Saudi Air Force). Coisa pequena, apenas 84 (oitenta e… Read more »

Gilberto Rezende

Paradigma e erros…

Faz falta o editar…

Rogério

Wagner disse:

28 de maio de 2013 às 21:12

http://www.youtube.com/watch?v=U0RbanvcPmI

Vader

Gilberto Rezende disse: 28 de maio de 2013 às 22:15 O cidadão é a contradição rediviva. Há poucos dias dizia que o Super Hornet era uma “gambiarra” feita nas coxas. Agora diz que a solução da Navy é a correta, e quer que a USAF faça igual, a saber, pegue um projeto vencedor e faça ele ficar ainda mais vencedor… Que lástima que é a pessoa que mente para si próprio… Mas pode ter certeza que a USAF, como a mais poderosa e mais rica força aérea do globo, vai saber tomar a decisão correta no tempo certo. E que… Read more »

joseboscojr

Wagner, Na década de 80 a USAF colocava muita ênfase na supermanobrabilidade e na capacidade SSTOL (super STOL) e estudou um monte de conceitos com TVC e com canards ativos, mas aviação de caça é igual a alta costura e simplesmente a moda passou, principalmente após o término da Guerra Fria, e a ênfase foi desviada para o combate BVR e a capacidade furtividade. Sem falar que chegou-se a conclusão no âmbito da USAF que a manobrabilidade já havia alcançado o limite suportável pela fisiologia humana e que qualquer vantagem em velocidades menores que as típicas de um combate aéreo… Read more »

Gilberto Rezende

Não há como um caça LOW de 5ª geração como o F-35 substituir um caça-bombardeio HIGH de 4ª,5 geração como o F-15 Strike Eagle em todas suas missões. Simplesmente não dá. Bem lembrado pelo IVAN estes F-15 SA com radar AESA são uma aposta imposta aos saudita que a sorte pode bafejar e alterar o equilíbrio do Oriente Médio. Esta configuração parruda dos F-15 Sauditas só foi possível pelo veto israelense ao fornecimento dos F-35 aos Sauditas, uma forma de compensação ou prêmio de consolação numa época onde a convicção da superioridade do F-35 era muito mais forte, principalmente dos… Read more »

Almeida

O plano original era substituir o Strike Eagle por uma versão do Raptor mais capaz na arena ar-terra. Mas aí veio um Secretário de Defesa e lá se foi o F-22A em prol dos F-35…

Mas, nada que uma repotencialização dos Strike Eagle com os sistemas já integrados para Singapura, Coréia do Sul e Arábia Saudita não resolva. Quem sabe até novos de fábrica já que a linha de montagem AINDA ESTÁ ABERTA. Ainda mais levando em conta os custos de uma frota 100% de quinta geração, não tem como, eles vão precisar de alguns legacy pra fazer volume.

joseboscojr

O Rogério colocou um vídeo que mostra um F-15 com TVN 2D e aqui tá uma foto de um com TVN 3D
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Mauricio R.

É a sequestração, o dinheiro está curto e o substituto (outro) de B-52; B-1 e B-2 tem prioridade.
Quem sabe a versão UCAV deste, acabe ficando c/ a encrenca.

jairo boppre sobrinho

Bom Dia Srs
Que duvida boa a da USAF!
Abs

Galeão Cumbica

Gilberto
Onde vc tirou esta info de que TIO JACOB nao deixou a SA comprar os F35?

Sds
GC

Vader

Galeão Cumbica disse: 29 de maio de 2013 às 7:30 Ele MENTE meu caro GC. Trolla. Pura e simplesmente. Sempre com o objetivo ideológico de demonstrar que os EUA são malvados, não prestam, não são confiáveis, etc. Pior que a mentira tem perna tão curta que é facinho destruí-la. Basta ver que a Arábia Saudita já opera caças F-15 há DÉCADAS, e os operava ao mesmo tempo em que Israel TAMBÉM operava F-15, ou seja: não prospera o argumento dele de que Israel teria qualquer poder para vetar a venda de aeronaves poderosas à Arábia Saudita. Sabe como é que… Read more »

Rafael M. F.

Até parece que os EUA iriam negar a venda de F-35 para a Arábia Saudita, aliado de primeira mão deles, quando ofereceram até para o Brasil.”

Ofereceram para o Brasil????

Me conta mais essa história! Por que não aceitaram????

Ivan

Gilberto,

“…F-15 SA com radar AESA são uma aposta imposta aos saudita…”

IMPOSTA?

Calma aí.
Os sauditas operam com experiência em combate cerca de 80 (oitenta) F-15 C/D Eagle e 70 (setenta) F-15 S Strike Eagle. Compram aeronaves européias como Tornados e Typhoons. Eles NÃO aceitariam uma IMPOSIÇÃO yankee como vc sugeriu.

Compraram mais do que já operam com sucesso.
Só que bem mais moderno.

Sds.,
Ivan.

Ivan

Rafael,

Ofereceram.
E o Jobim recusou.

Tá no AEREO.

Sds.,
Ivan.

Rafael M. F.

“Rafael,

Ofereceram.
E o Jobim recusou.”

Tenho três palavras a dizer, mas seriam em caixa alta e eu seria “moderado”…

Wagner

Obrigado pelos ensinamentos pessoal.

Rogerio, muito bom o vídeo, então eles fizeram mesmo ! Muito interessante !

me lembra muito aqueles desenhos futuristas que tinham naquele livro ” Aviões do Futuro”, ficou muito parecido com o ATF da Rockwell International da pág. 55. Claro, o F 15 aí tem o canard ( algo inusitado num avião da escola norte americana…).

🙂

Carcará 01

Rafael M.F.

Negou o F-35 e ainda disse que era “muito avião para nossa FAB”…

E depois quem tem complexo de vira-latas são os que são contra o 9 dedos…

Clésio Luiz

A USAF não vai considerar o Super Hornet como substituto para o F-15E pelo simples motivo que esse é uma aeronave inferior ao Strike Eagle, assim como o F-35. Nenhum caça médio ou leve tem as capacidades de alcance/carga paga do F-15E. Simples assim.

Atualmente, a única aeronave equivalente é o Su-32FN, e num futuro próximo, talvez, o J-20 chinês. Nem o F-22A se compara, tanto é que fizeram estudos sobre uma versão alongada dele para melhor adequá-lo a tarefa atualmente executada pelo F-15E.

Ivan

Clésio, A rigor a capacidade de combustível interno do Strike Eagle é de “apenas” 6,1 toneladas para uma aeronave que pesa cerca de 14,3 toneladas totalmente vazia e MTOW de 36,7 toneladas. O Super Hornet, como comparação, leva internamente entre 6,3 (F) e 6,8 (E) toneladas de combustível para um peso vazio de 14,5 toneladas, mas um MTOW limitado a 30 toneladas. A grande diferença do Strike Eagle está no par de conformal fuel tanks – CFTs que somam mais 5 toneladas, totalizando 11 de combustível sem contar com outros tanques externos e liberando todos os pilones para armas. Evidentemente… Read more »

Ivan

O que a USAF deveria considerar para seus Strike Eagles, além do radar com AESA e novos monitores como os SA dos sauditas, é o uso de 3 (três) Enclosed Weapons Pod – EWP criados pela própria Boeing para o International Road Map do Super Hornet.

comment image

Sds.

Nick

O substituto do F-15E poderá ser o F/A-XX da US Navy ou uma versão “super” do LM F-35, à semelhança que foi a concorrência onde venceu o Eagle e o F-16XL perdeu.

[]’s

Blind Man's Bluff

Para substituir os F-15E, na minha opinião, somente UCAVs autônomos.

Vader

Rafael M. F. disse:
29 de maio de 2013 às 10:48

Essa é velha, mas vamos lá:

Sua Sapiência Suprema (S.S.S.) Nelson Jobim disse ao representante da Lockheed Martin, ao lado do Comandante Saito, que “o F-35 é demais pra nós, né Saito?”.

Diante disso a LM ofereceu o F-16 Block 50.

Em um país sério era pro Cmt Saito pedir o bibico na hora.

Já aqui…

Gilberto Rezende

A LM ofereceu o F-35 como compra de prateleira, cara, para entrega em futuro incerto e não sabido e com todas as restrições impostas aos operadores não americanos do JSF de desempenho dos sistemas da aeronave e de manutenções obrigatórias nos EUA.. Não cumpre qualquer dos requisitos do FX-2 e portanto ele teria o direito de ser sarcástico. A sua afirmativa baseia-se numa versão alimentada por reportagem do jornal da Cantanhede que ela mesma carece de veracidade. Lembrando que a visita onde teria ocorrido os fatos efetuou-se quando o processo já tinha se iniciado e o F-16 já tinha sido… Read more »

Nick

Existia um problema prático em relação ao F-35: Não seria possível simplesmente porque o mesmo ainda estava(em 2008) longe de estar pronto. Hoje ainda está rodando a versão Beta, apesar das dezenas de F-35 que já estão voando por ae. Para este caça o melhor mesmo seria receber a partir de 2017/18. Então, em 2008 não era uma viável. Mas imaginem a FAB com 36 F-16Block50 e posteriormente mais uns 36 F-35A. Complementado por um caça de baixo custo, não teríamos problemas por décadas.

[]’s

HMS TIRELESS

Gilberto Rezende: Você realmente não se emenda não é meu caro! Mais uma vez desfila argumentos toscos no intuito de tentar defender o indefensável ou seja, a nefanda interferência dos petralhas no FX-2 senão vejamos: “A LM ofereceu o F-35 como compra de prateleira, cara, para entrega em futuro incerto e não sabido e com todas as restrições impostas aos operadores não americanos do JSF de desempenho dos sistemas da aeronave e de manutenções obrigatórias nos EUA.” Compra de prateleira? ao menos teria um preço legítimo, bem diferente de pagar caro por um vetor de 4.5G com a justificativa de… Read more »