Super Tucano - imagem Embraer

Em uma coletiva de imprensa o presidente da Embraer Defensa & Segurança (EDS), Luiz Carlos Aguiar, informou que o avião de treinamento e ataque leve EMB 314 Super Tucano será equipado com um radar, possivelmente externo. Este projeto está sendo desenvolvido pela Orbisat, empresa do grupo EDS que fabrica os radares antiaéreos Saber M-60 e futuro M-200.

FONTE: Defensa (tradução e edição, Pode Aéreo, a partir do original em espanhol).

Subscribe
Notify of
guest

32 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
eduardo pereira

Gente, gente isso muito me alegra, se ja estamos pra colocar radar no ST entao estamos no caminho(em parte) para desenvolver o nosso caça nacional com avionicos nacionais.

Vader

Antes de desenvolver um caça nacional precisamos desenvolver um treinador avançado/LIFT.

Boa notícia para o Tucanão.

Baschera

Quem solicitou foi a FAC (Colômbia),

Sds,

G-LOC

Imagino que será o SCP-01. Poderá ser colocado nas asas como o F4U corsair: Outros monomotores tem radares nas asas como o PC-12 e Cessna Caravan. Outra opção é instalar em casulo como nesse Skyraider de guerra eletronica: A foto do artigo mostra onde pode ficar o casulo. No central a hélice vai atrapalhar. Nas asas pode vibrar mais. O Su-25 tem um radar em casulo que fica no cabide central, mas ele não tem uma hélice na frente. O casulo pode ser só do radar ou levar também combustível, se montado no casulo de combustível. Talvez até leve uma… Read more »

Blind Man's Bluff

Eu tenho alguma pergunta pro pessoal do Aereo:

Sobre o Super Tucano, ele está homologado para utilizar algum míssel Ar-ar operacionalmente? (MAA-1, MAA-1B, Python 3, Python 4, Sidewinders)

Sobre os MAA-1B Piranha II, esses misseis já estão operacionais no Brasil? Em que aeronaves?

Sobre os MAR-1, eles já estão operacionais na FAB? Em que aeronaves?

Sobre o A-1M AMX modernizados, eles ja estão operacionais na FAB? Quais armamentos ja estão homologados para essa aeronave?

Fernando "Nunão" De Martini

“Sobre o A-1M AMX modernizados, eles ja estão operacionais na FAB?” Blind Man’s Bluff, Não, o primeiro exemplar de um A-1 modernizado mal acabou de chegar a um esquadrão para iniciar seus testes numa unidade operacional de primeira linha. Pelo menos mais um protótipo deve estar em testes junto à Embraer e mais aeronaves estão na linha de modernização. Até o momento, só vi divulgadas imagens de dois exemplares, o A-1AM 5526 e o A-1AM 5530 (o A-1″AM” é uma suposição minha, pois até o momento também só vi o “M” da pintura “promocional” da cauda, e o indicativo continua… Read more »

Marcos

No vídeo abaixo, lá pelos 60 seg, o Tucanão dispara um míssel, mas não dá para identificar exatamente o quê.

http://www.youtube.com/watch?v=Ayk1bPNe4kM

juarezmartinez

lind Man’s Bluff disse: 21 de março de 2013 às 11:57 Eu tenho alguma pergunta pro pessoal do Aereo: Sobre o Super Tucano, ele está homologado para utilizar algum míssel Ar-ar operacionalmente? (MAA-1, MAA-1B, Python 3, Python 4, Sidewinders) Homologação para nenhum deles, testes foram feitos com MAA-1, mas teste é teste. Sobre os MAA-1B Piranha II, esses misseis já estão operacionais no Brasil? Em que aeronaves? Ñão. Sobre os MAR-1, eles já estão operacionais na FAB? Em que aeronaves? Não estão operacionais ainda, mas estarão integrado aos Mikes, A 1M e ST. Obs os A 1 do 3º lote… Read more »

Baschera

Armamentos Super Tucano: Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50) (internas nas asas) Canhões: (1x) pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm (sob a fuselagem) Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes LM- 70/19 de 70 mm Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser) Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); (2x) Python 3 ou Python 4 Mísseis ar-superfície: (2x) Maverick AGM-65 (tático); Estações de armas: Possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem); Além disto a Boeing e a Embraer assinaram protocolo… Read more »

jairo boppre sobrinho

Boa tarde a todos
Baschera, me permita uma pergunta(me desculpe a falta de conhecimento), como o ST faz a designação/seleção de alvos, sem ter radar? – sei que após o lançamento o missil se orienta sózinho, mas até este momento o radar é importantissimo, certo? – são os AWACs que designam os alvos e vetorizam os STs?
Abraços a todos

Baschera

Jairo,

Pode ser que o alvo seja iluminado por forças terrestres (no caso de bombas guiadas a laser), poder ser monitorado por AWACS para o lançamento de mísseis ar-ar, ar-terraq, pode usar o HMD (Helmet Mounted Display) para “apontar” os Python…. pode integrar dados obtidos de outras aeronaves ou do FLIR para usar os Maverick. E sobretudo as próprias capacidades sensoriais dos mísseis ar-ar e do Maverick que se guia por TV.

Sds.

Baschera

E gente, o radar Scipio-01 não será integrado ao ST.

O Scipio é fabricado no Brasil pela Mectron (pertencente a ODT).

Teoricamente deverá ser um radar novo, mais compacto, derivado do Saber-60 (este sim da EDS) e que será fixado do mesmo modo que o FLIR o é no corpo ventral do ST.

Sds.

Lyw

Senhores, vamos esclarecer algumas coisas aqui. Primeiro, o radar do Super Tucano não será para combate ar-ar, será um radar SAR, parecido com o que a Orbsat pretende instalar no VANT! Portanto, é um radar que busca imagear a superfície buscando alvos. Ele é um radar de visada lateral e assim como o dos R-99 (que são bem maiores) é um radar de abertura sintética, que faz a leitura do efeito doppler a partir do movimento da aeronave. Segundo, o radar da orbisat funciona em 2 bandas, a banda X e a banda P. A banda X faz leitura a… Read more »

jcsleao

“Lyw disse:
21 de março de 2013 às 14:06

Senhores, vamos esclarecer algumas coisas aqui.”

Nada como um forista bem informado. Isto que foi descrito faz todo o sentido para um avião como o ST. E explica o por quê do requisito vir da Colômbia.

Gilberto Rezende

Complementando o que o Lyw disse com propriedade, uns dois anos atrás quando saíram umas reportagens sobre o trabalho da ORBISAT no sensoreamento remoto da Amazônia para o exército Brasileiro usando a tecnologia InSAR doppler dual band X e P e já se falava num possível desenvolvimento pela ORBISAT de uma unidade menor para um VANT especializado para levantamento de informações geográficas me interessei muito pela tecnologia e com as afirmações que a tecnologia do radar possibilitava enxergar o terreno abaixo das copas das árvores e até mesmo tinha alguma capacidade de penetração no solo que permitia vislumbrar até água… Read more »

Gilberto Rezende

Para ILUSTRAR a dificuldade de adaptação do InSAR para uso no SUPER TUCANO…

comment image

ci_pin_ha

Achei que seria adaptado o Radar SENTIR-M20.

Lyw

Gilberto Rezende disse: 21 de março de 2013 às 15:38 Eu acredito que o radar que está sendo desenvolvido seja baseado sim no InSAR, visto que a solicitação que motivou tal iniciativa do grupo EMBRAER partiu da Colômbia que utiliza o ST no combate ao narcotráfico e um derivado do InSAR cairia como uma luva neste ambiente! Depois, uma outra versão deste novo radar poderia ser utilizada para patrulha marítima, o que ampliaria o leque de missões do Super Tucano e sua procura no mercado internacional. Uma outra versão deste radar, desta feita utilizando-se apenas da Banda P e com… Read more »

Hamadjr

Gilberto nesse caso qual chute das tecologia abordada poderia ser empregada para terreno como os do Afeganistão por exemplo, considerando que o ST deve equipar a fraca area afegã.

Gilberto Rezende

Há pouca informação (ou nenhuma) da real capacidade de penetrabilidade no solo da tecnologia InSAR da Orbisat além do comentário do fabricante que conforme a tecnologia foi evoluindo durante o longo trabalho de levantamento geográfico na Amazônia. Pelo que eu entendi a empresa desenvolveu a tecnologia em duas vertentes aumentando progressivamente a potência e resolução dos transdutores eletromagnéticos e investindo no aumento da estabilidade dos sinais uma vez que se trata de um radar interferométrico (onde a medição se dá pela DIFERENÇA de reflexão de dois sinais conhecidos e na evolução do software de pós-processamento depois do voo onde são… Read more »

Almeida

Giba disse tudo, tá de parabéns!

Marcos

Alguns exemplares do FW-190 chegaram a ter um radar instalado na asa.
Nada de novo nisso.

juarezmartinez

Armamentos Super Tucano: Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50) (internas nas asas) Canhões: (1x) pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm (sob a fuselagem) Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes LM- 70/19 de 70 mm Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser) Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); (2x) Python 3 ou Python 4 Mísseis ar-superfície: (2x) Maverick AGM-65 (tático); Estações de armas: Possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem); Leia mais (Read More): Radar para o Super Tucano… Read more »

Hamadjr

Neste caso Giba permite uma chutologia a parte, considerando que a Orbitsat tenha uma tecnologia de radar para o terreno sul americano então não seria impossível que esta tecnologia fosse adaptada também para aquele relevo, o que certamente agregaria ao ST da força área afega ( meu Deus chamar de força área é uma hiperbole superlativa ) um grau de tecnológico e tanto.
E parabenizo pelo conteúdo informativo do seu post.

Ivan

Amigos,

Que tal uma olhadinha neste velho pássaro turboélice,
o Grumman OV-1 Mohawk com SLAR
(side-looking airborne radar).

comment image

Sds.,
Ivan.

Mauricio R.

O que a Colômbia busca, é por assim dizer, um E-8 “light”.
Interessante não terem ido atrás disso, lá nos EUA.
Os sul-coreanos estavam desenvolvendo algo assim, p/ o avião deles.
Tinham até um protótipo.

Ivan

Maurício,

Um E-8 “light” disponível seria o Embraer EMB-145 MULTI INTEL.
Mas desconfio que vc não vai gostar desta sugestão.

A busca da FAC pode ser por um moderno Mohawk com SLAR,
preferencialmente com baixo custo operacional. Neste perfil o Super Tucano pode se encaixar.

Sds;.
Ivan.

Gilberto Rezende

Hamadjr uma coisa que aprendi pesquisando esta física da interferometria é que ela gera muito mais informações do que a gente pode captar. É o mesmo princípio dos registros de imagem 3D por doppler onde padrões de interferência de 2ª e 3ª ordem (ondas refletidas) podem gerar informações de cavidades e detalhes não visíveis diretamente pelo sensor mas que podem ser “inferidas” computacionalmente se seu sensor for bom o bastante para captar estes sinais menores e seu modelo matemático de computação as leva em conta. Um radar normal já seria um tremendo acréscimo para a aeronave, um radar de abertura… Read more »

Antonio M

Se conseguirem integrar no ST um radar como o Scipio-01, eu temo que GF o anuncie-o como ganhador do FX-2 …rsrsrsrsrsrsr!!!

G-LOC

Radar de vigilância terrestre no ST me parece estranho. Lembra sensor para UAV ou até aeronave bimotor como os King Air.

sergiocintra

Ninguem deu crédito! Mas aos poucos sai. Leia mais (Read More): Com cortes orçamentários ‘até o osso’, África do Sul armazena 12 caças Gripen | Poder Aéreo – Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil sergiocintra disse: 13 de março de 2013 às 20:46 Vamos criar um sistema de armas bem econômico, aproveitando a parceria com a Boeing e vende-lo como bananas. A receita: 1-Pegue um S.Tuca com 2 assentos (29-B) e faça como o F-14 onde o “banco de trás” era para um operador e reche-o com comando e controle. Integrando na barriga do “E-29″ (=growler) aqueles radares… Read more »

Mauricio R.

Ivan,

Eu gostar ou não, não importa, importa a Colômbia gostar e poder pagar.
Mas interessante é que eles lá, não estão indo atrás de algo similar ao MC-12.
O que seria uma solução mais barata que a da Embraer, pois já está em serviço.