IA-63 Pampa II com armamento ar-superfície

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24_imagenes - IA-63 Pamapa II aeroespacio

Na semana passada o “Centro de Ensayos en Vuelo” (CEV) da Força Aérea Argentina (FAA) deu início à campanha de ensaios com armamento do FMA IA-63 Pampa II para que a aeronave receba certificação das autoridades aeronáuticas locais.

Atualmente o IA-63 Pampa II com o novo motor Honeywell TFE-731-40-2N já está certificado para voo, mas sem o armamento. O objetivo da campanha é confirmar a utilização da carga externa projetada para a aeronave.

O desenvolvimento da mesma teve início em 13 de dezembro com o protótipo do IA-63 Pampa II (Ex-03) que se encontra no CEV e é pilotado pelo major Ariel Ambrogi e pelo capitão Ariel Spinsanti.

Já foram realizados voos empregando armamento ar-superfície, incluindo um casulo com canhão de 30 mm e um outro do tipo Colibrí com metralhadoras de 7,62 mm.

O término da campanha está previsto para o começo do próximo ano, quando a aeronave deverá obter o certificado definitivo em diferentes configurações.

FONTE/FOTOS: Ivana Módica / Aeroespacio (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em espanhol)

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Roberto F Santana

Na foto, um Defa 554.

Giordani

E esse vai ser o futuro e único jacto da FAA…

Roberto F Santana
asbueno

Mas Roberto, a Alenia matou-o introduzindo o 346.
Poderiam até sugerir comprar a linha de montagem do Veltro – 2 mas ele poderia ser um concorrente, penso.

Giordani

O Pampa é inferior, superior ou mesma categoria que o MB-339?

Fernando "Nunão" De Martini

Cheguei a comparar uma vez (não estou com tempo de fazer de novo), e o que concluí na época é que, se o critério for desempenho, só com a remotorização que levou ao Pampa II conseguiram superar o MB-339.

Mas, para treinadores, desempenho é só um dos quesitos para se falar em superioridade ou inferioridade.

Se pensarmos em versões armadas, como a da foto, as asas altas do Pampa são muito mais adequadas para transportar bombas do que as asas baixas do MB-339.

Roberto F Santana

O MB-339 são superiores, assim como os Hawk.
O Pampa, assim como o Aviojet, o S 211 e outros, são o nível mais inferior no trainer a jato.
É claro, mais em baixo, tem o Pinto, mas esse não subiu, digo, não decolou, que foi uma tentativa da USAF de se começar o treinamento primário pelo jato.

Roberto F Santana

Prezado asbueno,

Eu não sei como ficaria a questão da licença ou concorrência.Tenho uma revista italiana que fala do avião na época de seu voo.
Era veloz, fácil de operar, era baixinho.Um Impala melhorado.Seu motor, o Viper, bem mais fácil e barato que o 731.
E claro, dois Defa de 30mm internos, é um tremendo de um “punch”, acho que ele sem os tip-tanks devia ser muito bom.

eduardo pereira

Ta bom que o A-29 nao tem propulsao a jato,mas,sou muito mais ele que este ai !!

Mayuan

E a FAB heim? o que pretende usar na função de LIFT? Não sei se seria aplicável mas o que foi feito do AMX T? Não seria mais interessante para a FAB converter os AMX num treinador a jato ao invés de ser um bombardeiro no mínimo modesto? O espaço deixado por ele seria ocupado com folga e vantagem pelo escolhido do FX, se um dia houver um… Dessa forma o Xavante teria um substituto decente, a aviação de ataque teria um equipamento melhor e padronizaríamos os vetores de combate.

CorsarioDF

Sinceramente não consigo entender a utilização de metralhadoras
7,62 mm em jatos? Acredito que nem para treinamento serve.
Já em helicópteros elas ainda podem ser muitos úteis.

Ivan

Corsário,

Concordo. Metralhadoras 7,62mm já eram pequenas até para os caças do final da Segunda Guerra Mundial, quanto mais para jatos.

Para dar poder de fogo ao Pampa é melhor usar um pacote (pod) original no pilone ventral do Alpha Jet, com um canhão francês DEFA 553 de 30 mm (já usado pelos Pucará) ou alemão Mauser BK-27 Revolver Cannon de 27 mm. Deve haver alguns pods usados disponíveis na Europa.

Segue link com um Alpha Jet alemão:
http://www.warbirdsresourcegroup.org/LRG/alphajet.html

Abç,
Ivan.

Ivan

Na relação de armamentos do Pampa já consta a previsão do canhão de 30mm Defa-Giat 554, um ‘improved’ 553.

Mauricio R.

Usar o AMX como LIFT não resolve o problema, a falta de uma aeronave de desempenho cinemático/aerodinâmico intermediário entro o T-29 e o próprio A-1/AMX.
Sem contar seus consideráveis custos operacionais.
Uns Hawks recauchutados c/ F-124 ou mesmo uns L-159T-1, seriam a solução ideal.
Que mané de MB-339, que nada, já foi, já era!!!

Mayuan

Mauricio, concordo que o AMX não deve ter o desempenho de um Golden Eagle nem os custos de um Alpha mas já estão disponíveis e não voarão por tempo ainda, mesmo depois do upgrade. Penso que o foco da reforma deveria ser transformá-lo em treinador ao invés de avião de ataque. Quando estivesse pra acabar a vida útil já teríamos tido tempo pra projetar ou comprar outra coisa. Isso só não ocorre porque não temos nada pra colocar na função de ataque, o que não aconteceria se os vetores do FX tivessem sido comprados e comprados em quantidade pelo menos… Read more »

Mauricio R.

Isso é o que dá, pretender projetar um treinador, a revelia do que pensa a força aérea:

(http://livefist.blogspot.com.br/2013/02/iaf-furious-over-hals-star-trainer.html)