FAB assina contrato de modernização dos E-99

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E-99 - Esquadrão Guardião - Domingo Aéreo AFA 2011 - foto 5 Nunão Poder Aéreo

A Força Aérea Brasileira selecionou a subsidiária francesa da Embraer, em Le Bourget, para modernizar sua frota de cinco aeronaves E-99, derivadas da plataforma EMB 145 AEW&C, de Alerta Aéreo Antecipado e Controle.

Avaliado em quase US$ 114 milhões e contratado em Dezembro, o programa é destinado principalmente à modernização dos sensores embarcados de missão das aeronaves de vigilância. Em 06 de Dezembro também foi efetivado o acordo com a Mectron do Brasil que abrange o desenvolvimento do sistema de comunicação de dados Link BR2. Isto irá equipar os E-99s modernizados até 2016, juntamente com as aeronaves de combate modernizadas Northrop F-5EM, Embraer/Aermacchi A-1M e Embraer A-29.

A FAB se absteve de fornecer maiores detalhes sobre o programa de modernização dos E-99. Contudo, fontes brasileiras indicaram que a aeronave irá receber melhorias em seus sistemas de guerra eletrônica, sistemas de comando e controle e suítes de medida de suporte eletrônico, adicionado às modernizações em seus radares de vigilância PS-890 Erieye, da Saab Microwave Systems.

FONTE: Flightglobal / Tradução e Adaptação: Poder Aéreo

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Clésio Luiz

Putz, o tempo voa mesmo. Parece que foi ontem que o (então) R-99 voou pela primeira vez. Países como o Brasil não podiam nem sonhar com uma plataforma AEW. Isso era coisa de potência militar. Esse daí chegou e fez história.

Depois de quase 15 anos do primeiro voo, os aviônicos dele devem estar bem obsoletos mesmo. A eletrônica deu saltos gigantescos, principalmente na área de processamento de dados.

Esse avião é um exemplo de querendo a gente faz também, é só ter vontade política e investimentos contínuos.

Sergio_RA1

Pelo jeito não está prevista a instalação de sondas de reabastecimento em vôo.

Alex Nogueira

Realmente a falta de um probe é muito triste 🙁

wwolf22

Filial da Embraer na Franca ??? nunca ouvi falar ou nao me lembro mesmo…
sera que instalarao um radar AESA com “auxilio” dos indianos ???

Marchesano

Como sempre a EMBRAER transcendendo em competência e dinamismo a tecnologia brasileira ao exterior.Ademais das críticas daqueles que em nada fazem para esta projeção.
Saudações aos editores.

Roberto Bozzo

Interessante, não há mão de obra qualificada no Brasil para que estas atualizações sejam feitas aqui ??

aldoghisolfi

ROBERTO BOZZO: p’rá quem compra lanchas colombianas, até acho que está de bom tamanho. Pelo menos estamos na França…

José da Silva

wwolf22 tem sim. Se não me engano (de cabeça desde meados dos anos 70) e de antes de por um pé nos EUA também.

abçs e saudações navais (para provocar a Turma do Aviãozinhum)

orts

Quando se fala em Embraer logo vem a noção de independência tecnológica, mas falando sério qual a % de produtos realmente fabricados por empresas brasileiras com tecnologia brasileira na composição de um avião da embraer.

HRotor

O da foto (E-99A, com radar de vigilância no dorso) é o grampeador…
O E-99B, com o radar de abertura sintética no ventre, é o mouse…

fabio

Não entendo muito, mas esse up nas aeronaves não poderia ser feita aqui no Brasil?

Roberto Bozzo

aldoghisolfi disse:
9 de janeiro de 2013 às 17:08
ROBERTO BOZZO: p’rá quem compra lanchas colombianas, até acho que está de bom tamanho. Pelo menos estamos na França…

Aldo até entendo a compra das lanchas colombianas, nós vendemos Super Tucanos e eles nos vendem as lanchas… eu vejo isso como uma tentativa de integração entre as FFAA, coisa pequena; o que eu não entendo é como vamos modernizar um meio que pode, no futuro, ser determinante na defesa de nosso país em um outro país… nossa soberania fica onde ???

Justin Case

HRotor disse:
9 de janeiro de 2013 às 18:11
O da foto (E-99A, com radar de vigilância no dorso) é o grampeador…
O E-99B, com o radar de abertura sintética no ventre, é o mouse…

Na denominação NATO, o AEW é o E-99 Stapler.
Abraço,

Justin

Nick

Curioso, para não dizer estranho, esse MLU dos E-99 não serem feitos em SJC. Não faz muito tempo, mandamos para a Índia o EMB-145 com muitas modificações inclusive sonda de reabastecimento.

[]’s

Guilherme Poggio

Falando em EMB-145 da Índia, conforme ouvi de fontes indianas eles estão muito satisfeitos com o avião, obrigado. Já a integração dos sistemas ….

Sabre

A modernização será totalmente feita em SJK. A Embraer França será apenas a empresa compradora dos equipamentos.

Guilherme Poggio

Perfeito Sabre.

Assim como ocorreu com o contrato de modernização dos A-1.

Nunes Neto

só faltam os caças a altura para acompanha-los na caçada!

Carlos Baptista Jr

Caro Poder Aéreo Na verdade, o contrato para execução do serviço foi assinado com a Embraer Defesa e Segurança, que tem sede aqui no Brasil, e o serviço será executado em Gavião Peixoto (interior de SP) O contrato feito com a EAI (Embraer Internacional) é para que aquela empresa possa adquirir os materiais (e poucos serviços) que serão contratados no exterior, principalmente da SAAB, fabricante do radar Erieye, que receberá um importante upgrade de hardware e software de C2. Também serão através da EAI as aquisições no exterior dos rádios R&S, sistemas da Elbit e de outros fornecedores. Esta prática… Read more »

MOsilva

Bom, o Carlos Baptista Jr apresentou a explicação. Acho que não se deveria falar em “modernização” mas sim em “atualização dos sistemas”. Creio que não haverá mudanças na estrutura nem na motorização, o que, no meu entender, indicaria uma verdadeira “modernização”. Bom, pois manter os sistemas de operação atualizados é de fundamental importância para o adequado desempenho das funções. E fazer isso antes da necessidade de revisão/modernização da célula, mostra a importância desses vetores.
SDS.

Mauricio R.

E a tal da trancendencia, dinamismo e compêtencia da tecnologia brasileira da Embraer, termina em uma simples manobra fiscal.
Pq p/ o que realmente interessa, necessitaremos da Saab, que é sueca; da R&S que é alemã e da Elbit que é israelense.
Assim exceto pela improvável instalação da sonda AAR, que forçosamente teria que ser feita pela Embraer, ou na falta desta, pela FAB; esse update devidamente licitado poderia ser feito em qualquer parte do globo.
“Sole source provider” só é bom p/ o “provider”; nunca p/ quem paga a conta.

Sabre

Mauricio R., os HW e seus updates sempre serão fornecidos pelos fabricantes. Não é um problema da Embraer, da FAB ou do Brasil. Aconteceria o mesmo se o E-99 fosse um produto da Boeing, Airbus ou qualquer outra. O importante é quem fará a sua integração, e onde será feita. O brigadeiro informou que será a Embraer e no Brasil. Para mim é o suficiente. Abs.

robert

E o maurício continua como um pinscher de madame… ladra…ladra…ladra…
E ninguém da bola, afinal, é um pinscher!

Essa tua pecuinha com a Embraer cansa!

Vader

Uma honra receber o Presidente da COPAC/FAB no PA. Mas aproveitando a oportunidade, e supondo que ele nos lê, bem poderia nos dar algumas explicações do porque parece que a FAB desistiu do programa de aquisição de caças de combate (FX2), ao ponto de um oficial da Força haver declarado em pleno Congresso Nacional, há poucos dias, que a FAB está “satisfeita” com seus F-5EM, sem sequer tocar no assunto FX2. Ele poderia ainda nos esclarecer o que ele crê que será feito do GDA, caso os caças F-2000 sejam desativados sem que se tenha nada para substituí-los. E o… Read more »

Vader

Complementando:

Creio que um esclarecimento desses seria interessante não apenas para a FAB, mas para o Brasil. Minha preocupação, como cidadão, que creio que seja igualmente a de muita gente, com os destinos da FAB, da aviação de combate e da defesa aérea brasileira, é legítima.

Giordani

Concordo com o Vader. A bola está com os editores do PA, mesmo sabendo que uma entrevista dessas será totalmente política, do tipo “o F-5 atende a todas as nossas exigências…”

robert

Isso! Entrevista com o Brig.

Se tiver, quero colocar mais uma pergunta:

1-A respeito da tal da “transferência de tecnologia” que tanto se pede e se discute:
Ela vai ser usada para desenvolver uma nova aeronave no Brasil? Vai ser somente para podermos usar os aviões comprados sem restrições ou somente para manutenção e atualização dos mesmos??

asbueno

Prezados, a FAB estar satisfeita com os F5M é uma coisa e não está incorreto pelos comentários.

O que deveria ser dito e enfatizado, com educação, é que “está satisfeita” mas que está trabalhando com o mínimo (tanto em capacidade como em qualidade) e, portanto, precisa pensar no futuro (que deveria ser o presente) por questões de necessidade premente de substituição das aeronaves (estão em fim de vida útil ou demasiadamente caros para manter) e, também, por questões de ampliação da capacidade de combate (aeronaves mais modernas e, portanto, capazes de maior poder de dissuasão).

Mauricio R.

“O importante é quem fará a sua integração, e onde será feita.” Sabre, Ledo engano seu, quem irá integrar o HW, implementar modificações e atualizações, serão os fabricantes originais, aqueles que detém a propriedade intelectual sobre esses mesmos equipamentos. Veja o caso do AEW indiano e aprenda um pouco antes de criticar a opinião alheia, a Embraer modificou a célula do 145, conforme ditado pelas necessidade dos indianos; a integração do radar está sendo feita lá. A Embraer além de prover o necessário aos serviços desses fabricantes originais, ficará olhando; somente. “Essa tua pecuinha com a Embraer cansa!” robert, Não… Read more »

Grifo

Senhores, sensacional ver o brigadeiro Batista Jr. participando do Poder Aéreo! Mas aproveitando a oportunidade, e supondo que ele nos lê, bem poderia nos dar algumas explicações do porque parece que a FAB desistiu do programa de aquisição de caças de combate (FX2), ao ponto de um oficial da Força haver declarado em pleno Congresso Nacional, há poucos dias, que a FAB está “satisfeita” com seus F-5EM, sem sequer tocar no assunto FX2. Caro Vader, eu vi a apresentação e entendi que a FAB está satisfeita com os resultados do programa de modernização do F-5 – o que não quer… Read more »

Sergio_RA1

Trazendo o assunto pra a matéria em questão… Há algum plano de um substituto dos E-99 no futuro? Algo nas plataformas dos ERJ-170/ 190 ou até mesmo KC-390?
Afinal, creio eu, que somente 5 E-99 são poucos para um país do tamanho Brasil não? E a falta de sonda de reabastecimento não é também um grande problema? Falando-se novamente no tamanho do país.
Ou isso nem é cogitado?

O Patriota

A Embraer e uma vergonha, espero que as forças armadas cobre nacionalização e trabalho da Embraer para investir em tecnologia nacional, sistemas e avionicas, pois hoje não temos nada tudo americano ou europeus, A Embraer defesa e uma ótima oportunidades para fazer isso, bem que a falta de organização e mentes brilhantes em áreas estratégicas será muito difícil termos ganhos, neste pais áreas estratégicas são ocupadas por pessoas politicas e não por suas capacidades, cientistas brasileiro ainda esta tentando inventando a roda ou parado criticando americanos e europeus pelos seus embargos a tecnologia, estudando ganham seus salários e não fazendo… Read more »

O Patriota

O mais estranho e ver a Embraer se aliando a empresas americanas e israelense e ganho de tecnologia zero zero, A fab deveria exigir ganho de tecnologia ate mesmo para as modernização. Outra fazer negocio com os israelense jamais ganharemos qualquer coisa de tecnologia e acabamos financiando o terrorismo israelense contra os palestinos. Vergonha a Embraer tem que para de ser uma simples montadora de tecnologia americana e europeia de segunda linha e ser cobrada a investir em desenvolvimento tecnológico ou a fab desenvolver outra empresa como Avibras ou outro conglomerado nacional que estão surgindo, para desenvolver e fazer as… Read more »

MAD DOG

Agradeço ao Sr. Brig. Carlos de Almeida Batista Jr., os esclarecimentos e participação. Concordo com o Vader, o Sr. poderia nos conceder uma entrevista! Concordo também com o Sérgio, apenas 05 unidades são muito pouco para um país de nossas dimensões, abaixo minha proposta: 1º / 6º GAV: 2 E-190, 2 RI-190, 2 E-99, 2 R-99, 2 GEI-99; 2º, 3º e 4º/ 6º GAV: 4 E-190, 4 RI-190, 4 E-99, 2 R-99, 2 GEI-99; 1º/ 6º GAV – RECIFE – PE; 2º/ 6º GAV – ANÁPOLIS – GO; 3º/ 6º GAV – MANAUS – AM; 4º/ 6º GAV – CANOAS… Read more »

GIORDANI

AD DOG disse:
10 de janeiro de 2013 às 12:27

Tchê, nesse caso acho que o número de cinco aeronaves é o minimamente suficiente. É ideal? Não! Sabemos que nunca haverá 100% de disponibilidade. Em caso de conflito é certo que ao menos três aviões estarão disponíveis e considerando que essas plataformas são muito boas e eficiêntes…
Penso que dadas as dimensões continentais do brazil, uma sonda para REVO, sim, é necessária.

aldoghisolfi

ROBERTO BOZZO: te referes à modernização do E-99? Se for por aí, concordo contigo. E retorno à uma velha cantilena: falta patriotismo e investimento na pesquisa e desenvolvimento do parque industrial.

Almeida

Patriota e demais iludidos pela tal ToT: não há ganho tecnológico comprando material, só há ganho tecnológico investindo em EDUCAÇÃO e PESQUISA CIENTÍFICA.

Tá na hora da gente parar de culpar os outros pelo nosso fracasso, ninguém tem que compartilhar tecnologia com vagabundo mesmo não! Querem tecnologia? Estudem e a desenvolvam!

Gilberto Rezende

Vader pela MILIONÉSIMA vez: A FAB não pode “DESISTIR” do FX-2!!! Quem decide ou pode desistir do FX-2 é o GOVERNO BRASILEIRO !!! Se a modernização vai ser feita em SJC esperamos que se aproveite ao MÁXIMO as modernizações já desenvolvidas para a plataforma AEW dos indianos, PRINCIPALMENTE as capacidades de geração elétrica e de refrigeração e o probe REVO pelo futura disponibilidade de REVO tático proporcionada pela entrada de serviço dos primeiros KC-390. Seria incompreensível fazer esta modernização sem a inclusão da sonda !!! Olhando o site da SAAB só a modernização para o último padrão do Erieye já… Read more »

Vader

Gilberto Rezende disse: 11 de janeiro de 2013 às 2:00 O que eu quis dizer foi que a FAB se mostrou “satisfeita demais” com seus F-5, ao ponto de sequer tocar no assunto no episódio no Congresso. Não parece mais ser uma prioridade da FAB. Tenho para mim que a questão dos caças, do apagão de defesa aérea e do fim do GDA como unidade operacional deveria ser martelada noite e dia pela FAB para qualquer ouvido que estivesse ouvindo. Todas as autoridades políticas deveriam ser informadas até à exaustão do risco que estamos correndo, um risco REAL. Ou então,… Read more »

HRotor

Legal o Brig da COPAC assinando no blog!
Poderíamos sugerir um avatar:
Para comentários institucionais, pode ser Panos Quentes.
Para respostas sinceras pode ser Apocalypse Now…

HMS TIRELESS

Gilberto Rezende disse:
11 de janeiro de 2013 às 2:00

“OBS: Podendo este programa até envolver um programa de aquisição binacional com a argentina ou MULTINACIONAL envolvendo a UNASUL…”

Você acabou de dar a receita do fracasso afinal a Argentina sob o tacão da Senhora K, a louca, está afundando cada dia mais e a UNASUL é uma piada de muito mau gosto….

Mauricio R.

“Países como o Brasil não podiam nem sonhar com uma plataforma AEW. Isso era coisa de potência militar. Esse daí chegou e fez história.”

Se alguém aí fez história foi a SAAB, qndo juntou o radar PS-890 “Erieye” da então Ericsson Microwave Systems, hoje Saab Electronic Defence Systems, c/ a célula do Saab 340 e criou o S-100 Argus.

Mauricio R.

OFF TOPIC…

…mas nem tanto!!!

Afinal é sobre o novo “radinho” da R & S:

(http://www.miltechmag.com/2012/12/rohde-schwarz-unveils-their-next.html)

[…] FAB assina contrato de modernização dos E-99 […]