Delegação sul-coreana faz avaliação do Eurofighter Typhoon na Espanha

10

Nesta quinta-feira, 20 de setembro, a Força Aérea Espanhola (Ejército del Aire) informou que a Ala 11 recebeu a visita de uma delegação da Força Aérea da República da Coreia (ROKAF). O objetivo foi avaliar o Eurofighter Typhoon, que concorre para o programa F-X3 do país asiático.

Como apoio à campanha de exportação da aeronave, o pessoal da Ala 11 recebeu os visitantes entre os dias 31 de agosto e 7 de setembro. A delegação da Coreia do Sul avaliou as capacidades operativas, técnicas e de apoio do sistema de armas EF-2000 (designação do Eurofighter Typhoon enquanto produto, que como caça na Força Aérea Espanhola também é denominado C.16).

Além de conferências, foram realizados voos de avaliação, e demonstraram-se os processos e tarefas de manutenção, incluindo pré-voo, pós-voo, reabastecimento, troca de motor e municiamento. Foi visitado também o Centro de Instrução C.16, avaliando-se o simulador de voo e o simulador de manutenção. A visita foi acompanhada por pessoal da Cassidian e, segundo os espanhóis, a delegação da Coreia do Sul expressou sua satisfação com as demonstrações realizadas.

FONTE / FOTOS: Força Aérea Espanhola (Ejército del Aire)

NOTA DO EDITOR: enquanto a Coreia do Sul avalia aeronaves para seu programa F-X3, após ter adquirido dezenas de caças nos programas F-X2 e  F-X, as avaliações no Brasil relativas ao nosso F-X2 (após o fim do F-X sem adquirir nada) são de outro tipo: aqui, avaliam se é melhor esperar para decidir depois do fim das eleições francesas, ou do fim da Rio+20, ou do fim das eleições brasileiras, ou do fim das eleições americanas, ou do fim da FAB, talvez, com o fim da vida útil dos caças atuais se aproximando dia após dia.

VEJA TAMBÉM:

Publicidade

Subscribe
Notify of
guest

10 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
MSG

Off-topic

Passou uma reportagem no jornal da Band ontem sobre os helicópteros que o Brasil adquiriu da França. Acho q o link é esse:

*ttp://www.band.com.br/jornaldaband/videos.asp?v=8aa709df8346a388b62f8fde61946a37

Marcelo

quase uma viagem de turismo para os coreamos, visto que é muito difícil não comprarem dos EUA, que é quem garante a segurança na península, sobretudo a dissuasão nuclear.

RomauBR

Concordo com vc, caro Marcelo, essa o EUA não leva apenas se não quiser. As relações são políticas e comerciais são mt fortes, essa compra/venda pende demais para os nossos “irmãos” americanos do norte.

Giordani

Turismo de coreano…todo mundo sabe quem vai ganhar…lá, não se compra material bélico, sem a benção do Tio Sam…

RomauBR

Caro Nunão,

concordo com tudo que vc escreveu e assino embaixo, só que é notória a influência do EUA sobre a Coreia do Sul. Acho que empresas de outros países botaram o pé nessa concorrência apenas pra marcar presença senão ficaria feio. Alguns aqui do blog, na época, criticaram a dASSAULT por ter se retirado da disputa, o que penso ser a prova cabal de que essa concorrência tem cartas “marcadas”. Entre aspas pq sabemos de qual país sairá o vencedor, o difícil é acertar entre Boeing e Lockheed.

Ivan

Nunão, Também é “público e notório” quem são os aliados militares dos sul coreanos em uma confronto aberto com norte coreanos e eventualmente chineses. Entre 26 de Junho de 1950 a 27 de Julho de 1953 norte americanos e ingleses lutaram lado a lado com os sul coreanos para enfrentar uma combinação de norte coreanos, chineses e russos. Cerca de 40.000 baixas americanas entre mortos e desaparecidos em ação. Hoje o contingente americano é de aproximadamente 28.000 homens e mulheres em armas na penísula coreana e seguramente não estão fazendo turismo. Assim sendo, penso que é grande a probabilidade dos… Read more »

edcreek

OLá,

A Coreia do Sul só existe como a conheçemos hoje por causa dos Americanos, logo eles devem muito a eles para comprar qualquer coisa não americana militarmente falando…

Abraços,

Marcos

As relações entre países trazem consigo todo um teatro, uns falando bem, outros falando mal. Tudo jogo de cena. Por trás, nos bastidores, muitas vezes a insatisfação é geral. Caso tipico são os Emirados Árabes Unidos e Israel: para a platéia, árabes não gostam de israelenses, e vice-versa, mas não deixam de fazer negócios, inclsuive na área militar. Outro caso, tipicamente comercial esses, a TAM é figura carimbada na Airbus, mas, ou por um aviso do tipo “também posso negociar com outro” ou por questão puramente técnica, não se sabe, acabou comprando os Boeing 777. O mesmo vale para as… Read more »