O leitor pergunta: não é hora do Brasil embarcar em um projeto de 5ª geração?

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Bom dia Alex Galante!

Sempre estou lendo a trilogia poder aéreo, naval e forte, fico impressionado com tanta informação e conhecimento na área militar.
Mas estou muito preocupado.
Sou fissurado em aviões, principalmente quando diz respeito à aviação caça ainda mais no Brasil.
E fico triste em saber os acontecimentos e que principalmente não temos condições reais de defender nosso espaço aéreo.
A tecnologia tem evoluído muito, e o país não acompanhou isto, e agora estamos pagando o preço.
Contudo a meu ver acho que era hora de acordarmos e ver a necessidade de proteção do país.
Faço uma pergunta, não seria a hora de acompanharmos algum projeto de caças de 5ª geração e participarmos o desenvolvimento deste?

Sem mais, abraços a todos os leitores!!

Alex Rocha da Silva

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Marcos

É, já era hora de o Brasil ter embarcado em algum projeto desses, mas …
O F-35 está pronto e acabado.
O T-50 está nos quase.
Restou o quê? Um provável, talvez, quem sabe KAI ou Mitsubishi?
Para um país quem não consegue comprar 36 aeronaves de prateleira, desembolsar recursos para desenvolver, mesmo que em parceria, um projeto de uma aeronave furtiva, mais o custo de aquisições das unidades, é quase impensável.

Marcos

E a situação é a seguinte:

O Brasil não pode comprar F-35 porque nossas lideranças são contra os imperialistas do Norte.

E também não pode comprar o T-50 porque isso nos levaria a superar nosso glorioso líder, Chapolin Colorado, em termos de equipamentos aéreos.

geobosco

Completo a fala de Marcos: como não podemos comprar o F-35 devido à cabeça pequena de nossos governantes de esquerda e muito menos o T-50 para não irritar o Tio Sam, temos duas opções, ao meu ver: 1 – Continuarmos a operar o F-5M até que ele não aguente mais, pois temos que destinar dinheiro à programas sociais e não podemos nos dar ao luxo de termos caças capazes de defender o espaço aéreo nacional. Somente podemos comprar aviões de transporte e helicópteros porque podem ser usados em programas sociais na Amazônia e outros rincões do país – e olha… Read more »

Giordani

Definitivamente a “falta de seriedade” deste país entrou para o folclore nacional! É bacana ser irresponsável. É bacana a Lei de Gérson e o maldito jeitinho…Enquanto isso os EUA simplesmente tem uma máquina na superfície de outro Mundo, a Rússia avança com seu Su-35S e juntamente com a China, aprendem a tecnologia Stealth. A Índia lança ao mar subs armados com mísseis balísticos. Sem contar que China, Japão e Índia ganham as Estrelas…enquanto isso, na sala de justíça…

Marcos

Lógico que a gente sempre tem a opção de comprar um Rafale Pé de Boi, isto é, tira um radar daqui, um sensor dali, igual fizemos com o NAe São Paulo.

Marcos

Uma outra opção seria negociar com a Northrop e voltar a fabricar o F-5, um Tiger NG. Lembram que o I-tá-mar negociou com a VW a volta do Fusca? Pois é, a gora gente negocia a volta do Forevis.

wallace

Concordo integralmente com o Alex. Se não quisermos continuar sempre atrás, temos que olhar para frente, e sonhar grande (e nos “aliar” a alguém que já esteja lá).

Nick

A hora é agora, na realidade já passou um pouco de tempo. LM oferece F-35: Mas é demais segundo o ex-MD fanfarrão. Russos oferecem o PAKFA : Mas as fábricas deles são de madeira segundo o ex-vice-presidente falecido. Os projetos andaram, e nós? Vamos continuar com os M-2000 até 2013, e os F-5E até 2030. Vai ser ridículo ver os F-5EM voando em 2030, mas veremos isso. Mas ainda existem alternativas: KF-X Sul-Coreano: Coréia do Sul e Indonésia com certeza não fariam cara feia para mais um parceiro de risco e mais encomendas, garantindo uma escala maior de produção. TF-X… Read more »

juarezmartinez

Eu penso quea pergunta ser feita deveria ser a seguinte:

1 Qual é a missão?
2. O que necessitamos para cumpri-la?
3 O nosso orçamento(o de custeio que é o que faz voar) pemite esta operação???
4. Existem vontade politica de mudar esta condição orçamentária?.

Acredito que todos nós saibamos as respostas das tres últimas perguntas se soubermos a resposta da primeira.

Grande abraço

Guilherme Poggio

Escutem (ou melhor, leiam) o que o Juarez colocou acima.

Além disso, tem uma matéria na quinta edição da revista que só trata desse assunto.

Renato Oliveira

Que deveríamos deveríamos, mas nossos governos tem o mau costume de não dar prioridade a nada que não seja eleitoreiro. Vejam o exemplo do AMX. O desenvolvimento levou uma eternidade. Se ele tivesse seu IOC uns 5 anos antes, teria sido um sucesso de vendas. Um caça 5Gen não merece o atraso que o Brasil vai ser…

Nick

Caro Juarez, 1)Qual a missão? Seria garantir a Supremacia(Soberania) do Espaço Aéreo Brasileiro? E onde houver interesses brasileiros no exterior? Coloco a interrogação porque como entusiasta, não sei se estou definindo corretamente. Mas seria digamos minha definição “pessoal”. 🙂 2)O que necessitamos para cumpri-la? De equipamentos, instalações, pessoal treinados e capacitados para cumprir a missão. Ou seja, no caso específico dos equipamentos, no MÍNIMO algo igual ou equivalente tecnologicamente falando, o ideal seria superior. E claro com o maior grau de autonomia possível. (novamente, minha definição) 3)O nosso orçamento(o de custeio que é o que faz voar) pemite esta operação???… Read more »

asbueno

Prezados, O problema todo se resume à expressão “vontade política”. Poderíamos ter tido um esquadrão de Mirage 2000-5 há dez anos atrás, mas FHC resolveu politicamente empurrar para seu sucessor a decisão. LILS (Luis Inacio Lula da Silva) veio e o Fome Zero prevaleceu. Decisão política pois todos sabemos que do ponto de vista financeiro a compra dos caças seria possível. Morre FX e nasce FX-2. Começa tuuudo de novo! A vantagem são as novas propostas, que contemplam novas aeronaves, mais capazes. Fala daqui, escolhe dali, decide de cá e nada feito. O FX-2 está prestes a se aposentar e… Read more »

Baschera

Sob a égide deste grupo político no poder atualmente, as respostas, as perguntas propostas inteligentemente pelo Juarez Martinez, são:

1 Qual é a missão?
R: Nenhuma….
2. O que necessitamos para cumpri-la?
R: Continuar o banho-maria (anuncia/promete/não cumpre) e submeter as FFAAs ao “pão que o diabo amassou”
3 O nosso orçamento(o de custeio que é o que faz voar) pemite esta operação???
R: Não… e nem vai…
4. Existem vontade politica de mudar esta condição orçamentária?.
R: idem acima…

Sds.

Baschera

O Governo indiano fechou hoje o valor que deverá aportar, relativo a sua parte na divisão de custos de desenvolvimento do PAK FA T-50…em Us$ 11 Bilhões….

SDs.

Soyuz

No final dos anos 40 a guerra aérea se dividia entre aviões a hélice x aviões a jato. Era apenas uma questão de tempo, naquela época uns 5 anos até os aviões a hélice serem completamente obsoletos em cenários se superioridade aérea. Nos primeiros anos da década 1950 a guerra aérea se dividia entre aviões a subsônicos x aviões supersônicos. Era apenas uma questão de tempo, naquela época uns 5 anos até os aviões supersônicos deixassem seus primos subsônicos completamente obsoletos em cenários se superioridade aérea. No final dos anos de 1950 a guerra aérea se dividia entre aviões a… Read more »

Mauricio R.

E a nossa contraparte, no caso de uma hipotética participação tupiniquim, seria essa Embraer, que não teve competência e/ou interesse, em desenvolver tecnologia p/ o update dos F-5???
E somente o fez, o update, pq a FAB comprou e pagará a tecnologia da Elbit.
Ha, ha, ha, ha, me engana; que eu gosto!!!