IAI Kfir da Colômbia na Red Flag

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Jatos IAI Kfir C12 da Colômbia na Red Flag.

FOTOS: USAF

NOTA DO PODER AÉREO: aviões do mesmo tipo foram ofertados ao Brasil para substituir os Mirage IIIEBR quando estes foram desativados, mas o negócio acabou não indo adiante. Seriam melhores que os Mirage 2000C/B usados que acabamos comprando?

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Marcos

O que seria melhor, um VW Brasilia 1979 ou Fiat 147 1978?

Fico com uma Mercedes classe C 2012!!!!

Marcos

E alguém perguntará: por quê não um Porsche Panamera?

E respondo plagiando Jobim: é muito, né Saito?!

Fernando "Nunão" De Martini

Em resumo, é um Mirage III narigudo e popozudo.

Vader

Claro que o Mirage-2000 é mais aeronave.

Giordani RS

Pois é…optaram pelo M2000 mas operam-no como um Kfir…

Eu já comentei no Passado e reafirmo. Penso que a melhor(sic!) opção tería sido pelo Kfir. O Tampax não era só um paliativo? Então, para aqueles gostam de falar sobre cifras, nada mais lógico…mas preferiram pagar os tufos por algo que está sendo subutilizado…

Quanto a Colômbia no RF, bom, é o do sempre. Gringo adora ver como ficam as versões modernizadas de velhas sucatas aéreas…anotem aí, os próximos convidados serão os A-1 e A-4 na versão “M”.

G-LOC

Entre o Mirage 2000C e o KFIR eu sou mais o segundo. Defendo que armas e sensores de quarta geração em uma plataforma de segunda geração, como o F-5EM e o KFIR C12, seria melhor que um caça de terceira geração. No caso seria o Python 4 + Derby contra o R550 + Super 530. Fora o radar melhor, datalink, ECM etc.

champs

Mirage 2000, porque já vieram no final da vida útil não dando chance de modernização rs.

Pela relação com os EUA me arrisco a dizer que é um futuro operador dos F-16 a não ser que o Brasil adquirisse caças Gripen NG, com fabricação e manutenção aqui acredito que Colômbia(Kfir), Peru(Mirage-2000) e Argentina(A-4) seriam potenciais operadores.

Roberto F Santana

Até o parabrisa dos Kfir biplace foram modenizados em peça única.

Fica a pergunta: são os estrangeiros que aprendem lá ou os americanos que ficam sabendo o quê os estrangeiros fazem em seus países?

Mauricio R.

Tampax por tampax, o importante era e ainda é, que não seja francês.
Nunca mais.
Qnto a restauração dos A-4, já acharam um santo capaz de fazer o milagre, de consertar “main spar” condenado???
De acordo c/ as boas práticas em engenharia aeronautica, é “game over” e gambiarras não são bem vindas.

Soyuz

Lembrando que a compra dos Kfir era uma “idéia” que iria render alguma comissão a oficiais da reserva da FAB.

O M-2000 por sua vez foi uma idéia do PT e seu fetiche por contratos com franceses..

O melhor avião para o GDA após a ativação dos M-III no meu ver era o F-5 mesmo, afinal a FAB teria alguma padronização, introduzir 12 células transitórias de um modelo diferente é tão somente desperdício.

Ainda sobre F-5, estes Kfir modernizados e armados com o Derby são na minha visão melhores que os F-5M da FAB.

Baschera

Depende.
Teria que comparar o M-2000C com o kfir C-10 originais, sem modernização. Não há gritantes diferenças….. nem no preço.
Já quanto ao fornecedor…. fico com os da terra de Davi.

No entanto, modernizados, estes vetores israelenses são boas máquinas….

Sds.

RA5_Vigilante

Pessoal

Custos e fornecedores a parte:

O Kfir é um Mirage 3/5 com canards e J79.
Isso não é uma “jaca”? Ah não, jaca é só se for francês.

Um Mirage 2000 é uma aeronave instável com FBW, manobrabilidade comparável a um F-16.

“Não há gritantes diferenças”

Ah eh? Até entrarem em uma arena WVR.

Roberto F Santana

O Mirage 2000 é superior ao Kfir.
Mas o resultado de um combate entre os dois pode ser imprevisível.
Cheguei a ler que os peruanos não usaram o Mirage 2000 contra os equatorianos por não possuirem na época o Magic 550.

Giordani RS

Óbvio que o M2000 é muito, mas muito mais equipamento do que essa ótima gambiarra que foram os Dagger´s e o Kfir. Mas atendo-se somente a questão tampax FABb, penso que foi um erro trocar o Mirage IIIE pelo M2000, pois o 2000 continua sendo tão operacional quanto o IIIE, ou seja, na ponta de um lápis contábil, tería sido melhor(para o Tampax uno) o Kfir. Subutilizado por subutilizado… Aí é de se ficar pensando, se já no Tampax uno, certas cabecinhas já sabiam que o processo iria demorar muito, mas muito para ser finalizado(ou até encerrado)…se a minha hipótese… Read more »

Giordani RS

Fora do tópico: Tem gente da comunicação da FABb lendo direto o PA…bom saber! Valeu! É isso aí! São vídeos assim que o mundo precisa ver!

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=iCLqCDGIqu0

RA5_Vigilante

Prezado Roberto

Uma boa leitura sobre o tema que citou:

*ttp://www.acig.org/artman/publish/article_164.shtml

Saudações

Roberto F Santana

Prezado RA5_Vigilante,

Obrigado pela dica.
Contudo, conforme o texto, foi a falta do médio alcance 530 que fez com que os peruanos “amarelassem”.
Eu achava que fossem os 550, estes, eles já tinham.

RA5_Vigilante

Prezado Roberto Segundo o link, a versão do era 550 antiga, de baixa confiabilidade: “The Condor Cordillera War – in Peru better known as the “Alto-Cenepa War” – was a highly interesting conflict, for several reasons. To the Peruvians it proved an urgent need for interceptor armed with effective and functioning air-to-air missiles capable of engaging targets beyond the visual range (BVR) and from all aspects. The FAP possessed such fighters in the form of Mirage 2000P, but these were not armed with Matra Super 530Ds due to the lack of funding. Possession of this weapon might have prevented the… Read more »

Roberto F Santana

Prezado RA5_Vigilante,

Você tem razão, retiro o qualitativo.
Mas isso nos leva ao cerne dos comentários acima dos colegas, um Mirage 2000 mesmo com o 550 antigo, se estivesse na área, poderia dar com de F-1s e Kfirs armados com o Magic II?
Aí entraria o treinamento de cada um.
Parece mesmo um país conhecido.

Fernando "Nunão" De Martini

Roberto, Grosso modo (sem levar em conta a manobrabilidade e o melhor desempenho em alta altitude ou média altitude dos caças deste exemplo a seguir), seria como o embate Mirage III x Sea Harrier das Malvinas. Estes últimos tinham mísseis de curto alcance genuinamente all-aspect off-boresight, enquanto os argentinos tinham mísseis mais limitados. Um Mirage 2000 (em que pese sua manobrabilidade) armado com Magic I precisaria obrigatoriamente “encaudar” um Kfir ou Mirage F1 armado com Magic II, enquanto esses últimos teriam muito mais possibilidades para disparar seus mísseis antes, em vários ângulos. Há muitas outras variáveis, evidentemente, mas as vantagens… Read more »

G-LOC

A plataforma (motor e célula etc) Mirage 2000C é melhor que o Kfir?

Os avionicos do Mirage 2000C são melhores que o C10?

Quem tem vantagem no BVR – Mirage 2000C com Super 530 ou Kfir com Derby?

No WVR – Mirage 2000C com 550 ou Kfir com Python 4/5.

O Kfir recebe o Litening e duvido que o Mirage 2000C possa receber sem uma grande modernização.

RA5_Vigilante

Caro Nunão

Eu ainda apostaria no Mirage 2000.

Os mísseis citados ainda não são IIR, ou seja, podem ser enganados com uso de flares.

Depois da primeira passagem, o Mirage 2000 levaria enorme vantagem até em último caso usar a solução do canhão.

Saudações,

Roberto F Santana

Prezado Nunāo,
Muito bem observado.
De quaquer forma, teríamos um ótimo dogfight.

RA5_Vigilante

“A plataforma (motor e célula etc) Mirage 2000C é melhor que o Kfir?”

Sem dúvida o Mirage 2000. Estamos falando de plataformas de gerações diferentes.

Qual é melhor, um F-16 A block 15 sem MLU ou um Bison?
É o mesmo caso.

Fernando "Nunão" De Martini

Vigilante, Como escrevi, as variáveis são muitas: quem está com a vantagem inicial, altitude, velocidade, se foi detectado ou não, capacidade e alcance do radar, controle de terra etc. Mas creio que, como os outros caças teriam que manobrar bem menos para lançar Magic II em ângulos que o Mirage 2000 não poderia ter solução de tiro para seus Magic I, a vantagem só ficaria de vez com este último quando os mísseis se esgotassem. Com um míssil muito inferior (o Magic I), o Mirage 2000 estaria mais na defensiva do que na ofensiva nas primeiras passagens, tendo que manobrar… Read more »

RA5_Vigilante

Prezado Nunão.

O problema é que o M-2000 é extremamente bom em giro estantâneo (supera o F-16), provavelmente não haveria segunda passagem. (Essa é a tática conhecida dos M-2000 contra, por exemplo os F-16).

Ele teria que apenas evitar o primeiro salvo dos mísseis IR com flares.

Saudações

RA5_Vigilante

Instantâneo, my bad.

Fernando "Nunão" De Martini

Ok, mas enquanto ele(s), mesmo com manobrabilidade superior, tentasse encaudar o(s) adversário(s) (também dotados de flares, provavalmente), ainda estaria vulnerável aos mísseis inimigos lançados de ângulos muito mais favoráveis, sem ter que necessariamente ser lançados às “seis horas”.

A diferença entre a segunda e a terceira geração de mísseis IR é bem grande, e as contramedidas afetam ainda mais a segunda (já afetada pela sua baixa eficácia).

Mas, ainda assim, seria um embate interessante.

RA5_Vigilante

Concordo tb.

Mas como havia colocado antes:

6 de agosto de 2012 às 19:26

Depois da primeira passagem, o Mirage 2000 levaria enorme vantagem até em último caso usar a solução do canhão.

pular para 3:55
*ttp://www.youtube.com/watch?v=G2UqrlWZnXM

Estão usando aim-9L (all aspect). Existem taticas para negar até Archer (off boresight), que ainda é mais dificil.

Saudações

Vader

A verdade é a seguinte: tivesse o M-2000 um míssil que presta e detonaria o Kfir. Como não tem, fica a dúvida.

E ô bicho feio esse tal de Kfir. Não quero nem “de grátis”.

RA5_Vigilante

Nao é bem assim. O M-2000 (falando genericamente) tem misseis que prestam sim, os Mica. Para o M-2000 C, a ultima versão do 530 não é de se jogar fora (equivalente a Sparrow). O que estava se comparando era M-2000 armado com 550 mk1 vs Kfir armado com 550 mk2 (eqivalente a um aim-9L). Com mesmas armas, o M-2000 detona o Kfir, como vc disse. Se os operadores não tem dinheiro para pagar por armas decentes, não é problema da plataforma. Se o Kfir viesse para o Brasil, o risco era que esse tampax deixasse de ser tampax, ai então… Read more »

Roberto F Santana

Se o Kfir viesse para o Brasil só teríamos mais vidros quebrados, claro, por mais anos.
Um J-79 é mais estridente que um M53.