Centro de Lançamento de Alcântara realiza simulação de acidente

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Foi simulada uma remoção de emergência por helicóptero H-1H do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV) a partir do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão

O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, realizou nesta semana (16/07) uma simulação de acidente com o objetivo treinar equipes médicas para uma eventual situação de emergência. A simulação faz parte do cronograma de atividades da Operação Salina, iniciada no último dia 20 de junho, pelo Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA).

A atividade simulou uma situação de acidente nas imediações do Setor de Preparação e Lançamento (SPL), mais precisamente na Torre Móvel de Integração (TMI). No local, ocorrem testes funcionais com um “mock-up” inerte do Veículo Lançador de Satélite (VLS) – uma maquete em tamanho real. Durante a simulação, três acidentados receberam cuidados médicos.

O início da simulação foi marcado por um sinal de alerta na área da TMI, que colocou as equipes médicas de prontidão. Após o acionamento o Pelotão Contra-Incêndio (PCI) verificou a área, de modo que fosse garantida a segurança dos profissionais de saúde que atuariam no local em seguida. Após a liberação, a equipe médica passou a prestar o atendimento estabilizando o quadro clínico dos acidentados para o transporte aéreo. No mesmo instante, pilotos do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV) a bordo de helicóptero H-1H prestaram apoio para realização da evacuação aeromédica, de Alcântara para São Luís. Ao todo, a simulação do disparo do alarme até a chegada do paciente ao hospital em São Luís levou 1 hora e 45 minutos. Durante a atividade, também foram testados os sistemas de fuga da torre de escape instalada ao lado da nova TMI.

Na Operação Salina, é realizado o transporte, a preparação e a integração mecânica de um “mock-up” estrutural do VLS-1 – estrutura real do veículo com substância inerte em substituição do propelente sólido – e ensaios e simulações para verificação da integração física, elétrica e lógica da Torre e dos meios de solo do CLA associados à preparação para voo do VLS-1. Além do IAE e CLA, participam da Operação Salina com o apoio logístico e de pessoal o COMAR I, II FAE, V FAE, IPEV e IFI.

TORRE MÓVEL DE INTEGRAÇÃO (TMI)

  • Altura: 33 metros
  • Comprimento: 12 metros
  • Largura: 10 metros
  • Peso: 380 toneladas
  • Deslocamento: 4,5 metros por minuto
  • Estágio atual: Automatização (fase final)
  • Operação Salina: A Torre passa por testes funcionais com a integração de um mock-up do VLS-1 inerte (sem combustível e satélite) durante a operação.

VEÍCULO LANÇADOR DE SATÉLITES (VLS)

  • Número de estágios : 4;
  • Comprimento total : 19.4 metros
  • Diâmetro dos estágios (todos) : 1,0 metros
  • Diâmetro da coifa principal: 1,2 metros
  • Peso: 49,7 toneladas (na decolagem)

 Estágio atual:

  • Ensaios motores foguetes (realizados)
  • Redes Pirotécnicas (prontas)
  • Redes Elétricas (em execução)
  • Ensaios de separação dos estágios (realizados)
  • Mock-up (estrutura pronta – aguardando redes elétricas e pirotécnicas)
  • Veículo de voo VLS-VSISNAV (motores em processo de carregamento)
  •  Operação Salina: Um veículo inerte (sem combustível e satélite) foi acoplado à nova TMI durante a operação.

FONTE / FOTOS: FAB (CLA – Centro de Lançamento de Alcântara)

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Franco Ferreira

Vou fazer uma sugestão: Em novos treinamentos (e também nas eventuais operações de lançamento), incluir uma varredura eletro-magnética até 200 MIMA em torno da torre.