Caças Mirage 2000 indianos só deverão voltar aos voos no final de abril

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Segundo reportagem publicada pelo jornal “The Indian Express” nesta terça-feira, 10 de abril, os caças Mirage 2000 da Força Aérea Indiana (IAF) só deverão voltar às operações de voo no final deste mês. As informações foram dadas pelo comandante da IAF, marechal do ar N A K Browne.

A frota está “groundeada” (proibida de voar) há mais de 35 dias. O banimento dos voos foi ordenado em 5 de março, após o início de investigações sobre duas quedas que ocorreram com aeronaves do tipo num intervalo de apenas 11 dias. Segundo Browne, “checagens estão senfo feitas e após isso é esperado que a frota volte aos voos novamente, por volta do final deste mês.” O comandante falou a repórteres nos bastidores de uma conferência de altos oficiais da IAF.

Browne disse que alguns problemas foram detectados nos motores dos caças acidentados. Os propulsores foram mandados à França pelo fabricante original, a Snecma, para investigações. Apesar dos dois acidentes recentes, a frota indiana de Mirage 2000 vem mantendo um bom registro de segurança de voo, com apenas seis acidentes desde sua introdução em serviço operacional, em meados da década de 1980.

A primeira das recentes quedas ocorreu em 24 de fevereiro, quando um Mirage 2000 biposto sofreu apagamento do motor quando estava sendo pilotado pelo marechal do ar Anil Chopra, comandante da seção de pessoal da IAF, poucos minutos após decolar de sua base, em Gwalior. Chopra estava acompanhado do comandante do esquadrão, e ambos ejetaram com segurança. Mas, devido aos ferimentos sofridos após a ejeção, hoje o marechal fez a saudação ao ministro da Defesa A K Antony com sua mão esquerda. O segundo acidente ocorreu em 5 de março, também com um biposto, e ambos os ocupantes também ejetaram com sucesso.

A respeito da frota de Mirage 2000 da IAF, foram assinados dois acordos para a modernização dos caças, contratos cujos valores superam 3,2 bilhões de dólares. Os acordos foram firmados com as empresas francesas Dassault e Thales, além da internacional MBDA, que também tem participação francesa.

FONTE: The Indian Express (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

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