Segundo jornal, RAF tinha planos de bombardear a Argentina em 1982

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Bombardeiros Vulcan seriam empregados para atacar bases da Força Aérea Argentina, a partir da Ilha de Ascensão

 

O jornal inglês The Telegraph divulgou, no começo dessa semana, informações de que tripulações de bombardeios Vulcan da RAF (Força Aérea Real Britânica) foram treinadas para bombardear território argentino, mais especificamente bases da Força Aérea e campos de pouso.

As informações sobre os treinamentos para o ataque vieram à tona agora, pela primeira vez. As tripulações dos bombardeiros Vulcan, que foram desenvolvidos para ataques nucleares à Rússia, treinaram dia e noite na Escócia e no Canadá para um ataque a baixa altura várias milhas adentro do território argentino, e uma nova edição do aclamado “Vulcan 607”, do historiador militar Rowland White, conta essa história.

Os planos foram elaborados pelo brigadeiro Simon Baldwin, que era o comandante da última unidade a operar os bombardeiros Vulcan em 1982. O oficial, segundo o livro de White, “não teve dúvida alguma que os ataques contra território argentino eram agora a razão de ser de seu esquadrão. Nada formal seria escrito. “Simplesmente faça isso”, foram as instruções para o Comandante Aéreo Baldwin, transmitidas por um oficial do Estado Maior no Grupo nº1 da RAF, na Grã-Bretanha.

O oficial reuniu suas melhores tripulações, incluindo pilotos já tinham realizado os bem-sucedidos ataques  “Black Buck” sobre a pista de Port Stanley, nas Falklands / Malvinas. O plano era penetrar profundamente no espaço aéreo inimigo e despejar bombas sobre as pistas de duas das principais bases da Força Aérea Argentina. No verão (do hemisfério Norte) de 1982, o esquadrão de oito bombardeiros iniciou o treinamento de surtidas, fazendo bombardeios simulados sobre as bases da RAF de Leuchars e Valley, na Escócia.

O ataque seria feito por duas formações de dois Vucans cada, a partir da ilha de Ascensão, uma possessão britânica 1.000 milhas mais próxima do território argentino do que das ilhas Falkland / Malvinas. Haveria um reabastecimento aéreo no caminho e os bombardeiros então baixariam para uma altitude de 300 pés para sua corrida final rumo ao alvo.

Os bombardeiros usariam seus radares de mapeamento do terreno e experiência no voo a baixa altitude para voar sobre o relevo argentino na escuridão. As aeronaves, pela primeira vez, seriam equipadas com mísseis ar-ar Sidewinder para o caso de ataque por caças argentinos, apesar do fato de que seus adversários raramente voavam à noite.

O líder dos bombardeiros empregaria um pod Dash-10 interferidor de radares (radar jamming), assim como quatro míssies antirrradar AGM-45 Shrike, para atacar os sistemas de mísseis superfície-ar argentinos.

Mas o segundo bombardeiro é que seria o responsável pelo ataque à pista, visando atingir a capacidade dos argentinos de lançar seus próprios ataques.

A carga seria de 21 bombas, cada uma pesando 1.000 libras, o equivalente à carga de cinco Tornados, que foram recentemente utilizados na Líbia.

A aeronave voaria seguindo a pista de pouso, lançando suas bombas de queda retardada (equipadas com pequenos paraquedas). Se o ataque fosse bem-sucedido, a pista ficaria cheia de crateras e cercada de caças  em chamas.

Na sua preparação final para o ataque, o esquadrão foi deslocado para Goose Bay, no Canadá, para praticar voos de longa distância em total escuridão.

Mas, no fim das contas, a Argentina elegeu um governo democrático e a ameaça às ilhas Falklands / Malvinas desapareceu.

FONTE: The Telegraph (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

FOTOS: RAF (Força Aérea Real Britânica)

Colaborou: WP

NOTA DO EDITOR: o texto inicial da matéria, que era resumido, foi ampliado com base na reportagem original do jornal britânico neste começo de tarde de sábado, de forma a esclarecer algumas dúvidas levantadas pelos leitores. A nova edição revisada e ampliada do livro “Vulcan 607” de Rowland White, que segundo o jornal traz os detalhes dos treinamentos essa missão que visava bases argentinas, tem previsão de lançamento neste início de abril.

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Ivan

Thiago (do Facebook), O mais interessante é vc mesmo procurar as “informações e curiosidades” que deseja. Uma dica: usando qualquer ferramenta de busca (Google p/ exemplo), procuro com o nome AVRO Vulcan ou então Hawker Siddeley Vulcan. Caso não esteja a fim de zapear por aí, pode ir direto na vikipedia mesmo e vai encontrar um trabalho interessante. http://en.wikipedia.org/wiki/Avro_Vulcan#Specifications O Vulcan era um bombardeiro estratégico que terminou por assumir várias novas funções, quando a necessidade da RAF mudou. Foi também bombardeiro convencional de longo alcance, avião de reconhecimento marítimo (MR) de longo alcance e avião tanque (REVO). Interessante era sua… Read more »

Vader

Se isso tivesse acontecido iria sobrar pra FAB.

Giordani RS

Mas graças as políticas, alguns anos antes, do partido trabalhista inglês, a RAF praticamente não possuia mais Vulcans. O que aconteceu com aquele que pousou no rio era quase que inevitável. Os aviões estavam em péssimas condições. De um dúzia conseguiram fazer voar dois…
Que existiam planos de bombardear o continente, até a FAA sabia, tanto que reteve os Mirages…
Os resultados seriam mais psicológicos do que prático. Vejam que o bombardeio a pista, das 11 bombas lançadas, somente uma acertou-a. Para um ataque ser efetivo contras as bases, penso que só partindo das malvinas…

Marcelo

é…essa guerra teve o potencial de ter ficado muito, muito, quente. Vader em que sentido a FAB seria afetada, na sua opinião?

Ivan

Giordani,

Pelo que lembro as armas para ataque a pista de pouso daquela época eram lançadas a baixa altitude (60 pés ?) e sobrevoando o alvo.
Tornado, Jaguar e Harrier tinham esta capacidade, mas seria impossível para um enorme Vulcan.

Sds,

Vader

Marcelo disse:
31 de março de 2012 às 9:18

Esses bombardeiros iriam quase que necessariamente passar bem próximos do litoral brasileiro.

wallace

Suspeito que a concretização de um ataque ao território Argentino (ainda mais se muitas vítimas civís fossem feitas – apesar da conversa de “ataque a bases militares”) poderia ter implicado na adesão de outros governos militares sulamericanos à guerra, como o Brasil. Esse conflito poderia ter tomado grandes dimensões…

Mauricio R.

Foi desse mesmo angulo, que eu ví essa coisa lá em SJC.
Mas a distância, era somente a da altura do trem de pouso.
Mas pera aí, de onde as missões “Black Buck, inclusive aquela que terminou no RJ, foram voadas???
Seguir p/ o continenete seria somente uma questão de enfilerar mais aeronaves-cisterna Victor, pelo caminho; se houvessem células disponíveis.
No mais duvido mto que algum país sul-americano, se mexesse p/ apoiar os argentinos.
As Falklands eram somente o 1º capítulo, da megalomania deles.
Depois se seguiriam, “Beagle” e ainda “Itaipú”.

Tadeu Mendes

Naquele tempo a Margaret Thatcher (Dama de Ferro) era a Primeira Ministra da Inglaterra.

A Inglaterra, uma potencia maritima de longa tradicao, que alem do mais era um pais membro da OTAN, jamais teria permitido uma derrota perante a um pais do Terceiro Mundo.

O plano B, de despejar um artefato nuclear na Argentina poderia ter levado a um conflito a dimensoes continentais, ou ate mesmo globais.

Ainda viviamos o clima da Guerra Fria, em que tudo podia acontecer.

Invincible

É gente! Isso era so um plano mesmo…

Porque se eles atacassem a Argentina poderia acionar o TIAR. Aí a coisa poderia tomar outra dimenssão. Os EUA não iriam permitir que a Inglaterra atacassem, pois eles mesmos ficariam em situação complicada e poderiam ver a influencia da URSS crescer por aqui. Acredito eu!

O Chile seria provavelmente atacado pela Argentina de forma preventiva e aí a M tava feita porque o Peru tava louco para entrar… kakaka…

Fernando "Nunão" De Martini

Senhores, O texto da matéria, na primeira versão publicada, era apenas um resumo da reportagem completa que saiu no jornal inglês. Mas como surgiram diversas dúvidas nos comentários, resolvemos ampliar o texto. Alguns comentários do Facebook duvidam desse treinamento – obviamente que todos podem duvidar, afinal é a partir da dúvida que o conhecimento se amplia. Por isso mesmo, com o texto completo, fica claro que é um trabalho de pesquisa de um historiador militar, de forma a ampliar uma nova edição do livro que já tinha publicado a respeito das missões dos Vulcan na Guerra das Malvinas. Deverá ser… Read more »

Daglian

Como sempre especulando, supondo que a Argentina tivesse atacado o Chile e o Peru também, qual seria a provável posição do Brasil? Ficaríamos classicamente em cima do muro, agiríamos em favor do Chile ou da Argentina/Peru?

ricardo_recife

A ideia de atacar as bases argentinas do continente – Força Aérea Sul (baseadas principalmente em Comodoro Rivadavia) era algo obvio para qualquer estrategista militar. Mas querer atacar e ter condições para isto é uma grande diferença. Qual seria o cenário onde os ingleses desenhariam missão de tal alto risco. Imagino a seguinte situação: a FAA e os aviões da Armada conseguiram arrasar a Royal Navy, afundaram algumas fragatas e colocaram os Porta Aviões longe das Falklands. Sem apoio aéreo e dos navios não há desembarque possível. Antevendo a derrota, os ingleses planejam um bombardeio maciço contra as bases aéreas… Read more »

ricardo_recife

Quando falei bloqueio naval, errei. Pensei em operações militares de comandos, por isto falei da operação Mikado.

Marcelo

Vader disse:
31 de março de 2012 às 10:28

bem, se os Vulcans adentrassem nosso espaço aéreo, fossem interceptados e não obedecessem a ordem para pouso, teriam que ser abatidos. E o F-5E da época tinha essa capacidade (afinal eram mais novos…) como a interceptação sobre o Rio de Janeiro bem demonstrou.

LuppusFurius

E o Legal é saber que os pilotos , do Vulcan e do F-5 estam na reserva. O próprio Vulcan no Museu……e….
……O Intrépido F-5 ainda continua voando, junto com o primeiro F-5 Tiger II à voar.
Não é lindo ver uma Força Aérea que é a própria História ???
Parabéns todos os políticos brasileiros,,,,,,,vocês nos orgulham…!!!!

asbueno

Marcelo disse:
31 de março de 2012 às 15:01

O Vulcan não foi interceptado sobre o Rio. Ele teve seu curso desviado por conta de um incidente no reabastecimento e solicitou permissão de pouso no Galeão. Seu comandante era Neil MacDougal. Ao menos essa foi a estória contada num dos fascículos de “Aviões de Guerra”.

Observador

Senhores, Em discussões anteriores no “Poder Naval”, se discutiu se havia planos de se bombardear o continente com o uso de um artefato nuclear pelas forças britânicas, caso a força aeronaval da Royal Navy fosse posta para correr. Com este Post, tal opção se mostra bem concreta, pelo menos falando militarmente, pois fica evidente que não teriam poder de fogo necessário para causar estragos com armamento convencional. Sem a opção de um ataque maciço com armas convencionais, pelo número reduzido de bombardeiros que possuíam, nada mais lógico (lógica estritamente militar) para os britânicos do que usar uma arma nuclear, ao… Read more »

Observador

Ops…

Se A “Dama de Ferro”…

Fernando "Nunão" De Martini

Ao Junior Hübner, do Facebook, que escreveu: “Eu disse que os caças poderiam decolar de Ascensão, chegar até as Malvinas com REVO e pousar, repondo os caças destruídos; e no caso de uma interceptação partindo de solo argentino, que estes caças ingleses poderiam responder ao combate ar-ar. Se minhas pesquisas não estiverem erradas, o alcance de um Vulcan não é muito mais do que de um EF.” Nesse caso, concordo que é totalmente factível (no caso de apenas os Typhoons das defesas das Falklands terem sido destruídos por comandos argentinos mas não a infraestrutura mínima e o aeroporto fosse retomado… Read more »

Giordani RS

“Marcelo disse: 31 de março de 2012 às 15:01 …E o F-5E da época tinha essa capacidade (afinal eram mais novos…) como a interceptação sobre o Rio de Janeiro bem demonstrou.” Cara, A tal interceptação do Vulcan expôs a fragilidade do sistema de defesa. O radar do F(orevis)-5 mostrou sua incapaciade e o sistema de solo mostrou a sua incapacidade de vetorar. Não fosse o piloto colocar de dorso o Tiger e procurar visualmente, aliada a camuflagem do Vulcan e o mesmo teria passado pelos F(orevis)-5… Tivesse de abater(com canhões porque para variar os “jactos” subiram sem AAM´s) o vulcan,… Read more »

Ivan

Velho amigo Nunão e novo amigo Junior Hübner; Comparar raio de ação do Vulcan com o Typhoon não dá! Sugerir que “o alcance de um Vulcan não é muito mais do que de um EF” é forçar bastante a compreensão da capacidade das aeronaves citadas. Não só pelo tipo de missão, um foi criado para ser bombardeiro estratégico e outro como caça de superioridade aérea e depois multirole, como também por todos os informes de alcance e raio de ação dos mesmo. Mas nós mesmos podemos comparar dados de peso vazio, MTOW e combustível transportado para tirar conclusões comparativas. Avro… Read more »

Marcelo

srs, com todos os problemas que a FAB da época tinha (e ainda tem) o Vulcan FOI INTERCEPTADO sim, uma vez que não pousou “sozinho” no Galeão, como o Mig-25 do Viktor Belenko que pousou em Narita, sem ninguem do controle aereo do Japao estar sabendo.
E os canhões 20mm eram mais do que suficientes para colocar um Vulcan abaixo, uma vez que este não possuía armas de autodefesa como canhões de cauda ou coisa do tipo.
Saudações cordiais.

Marcelo

Agora, uma dúvida…por que raios os misseis Shrike anti-radiação portavam aquela camuflagem de zebra hein? Quem souber ganha um doce…
🙂

Fernando "Nunão" De Martini

Marcelo,

Sim, foi interceptado, mas já estava em emergência na final para o pouso (não foi uma interceptação que obrigou uma aeronave em fuga a pousar).

E esse detalhe talvez tenha levado a um acionamento tardio dos F-5, o que fez a interceptação se dar praticamente sobre a cidade (com direito a boom sônico e tudo o mais quando os caças nivelaram após a subida).

Se o acionamento dos caças tivesse demorado um pouco mais, o Vulcan pousava sozinho.

Fernando "Nunão" De Martini

Ivan,

Como escrevi, realmente é difícil comparar um com o outro.

jacubao

Sem dúvida o mais belo dos bombardeiros até hoje.

asbueno

Marcelo disse:
31 de março de 2012 às 20:44

O Papa João Paulo II, quando de sua visita a nosso ensolarado país, em 1980, também teve sua aeronave interceptada.

Hmmm… a seleção tetar em 1994 também teve sua aeronave interceptada. Neste caso podia ter sido abatida. Não, não, haveria a perda da tripulação.

Enfim, muitas aeronaves são interceptadas. O Vulcan foi escoltado até o Galeão. Depois devem ter batido bons papos no cassino dos oficiais. Rsss…

Tadeu Mendes

Aos amigos um lembrete: Os Vulcans nao foram interceptados, se deixaram ser interceptados. O que aconteceu (se nao me falhe a memoria), foi que o Vulcan teve um problema tecnico e pediu permissao para vetorar em direcao a costa brasileira e aterrisar em solo nacional. O Vulcan da RAF contatou o SINDACTA I, e informou do problema e pediu para aterrisar. O Primeiro Comando da FAB despachou dois F-5 para escoltar o Vulcan ate a Base Aerea de Santa Cruz. Seguindo os procedimentos que a eventualidade exigia, o Vulcan descarregou seus armamentos em alto mar, excepto por um missil anti-radar… Read more »

DrCockroach

A versao do piloto do F-5

“Brasil e Grã-Bretanha quase se enfrentaram nos céus na Guerra das Malvinas, diz piloto de caça”
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/mundo/noticia/2012/03/brasil-e-gra-bretanha-quase-se-enfrentaram-nos-ceus-na-guerra-das-malvinas-diz-piloto-de-caca-3713070.html

[]s!

ricardo_recife

Dr. Barata,

a frase mais interessante da reportagem é “embora nós não estivéssemos com mísseis, tínhamos 560 cartuchos de dois canhões 20 mm em cada F-5′. Como é que se manda dois caças para fazer inteceptação sem mísseis? É irracional, loucura !!!!!!

Abs,

Ricardo

juarezmartinez

Apartir desta ocorrência, a questão Alerta 24 foi implementada na FAB e levada a sério como deveria ser, pois durante os anos 90 renderam varios frutos, muitos dos quais não forma “mostrados”…..

Grande abraço

Giordani RS

Sobre a tal referida material do jornal ZH, aqui da terrinha*: O piloto foi muito simples. Se pegarmos a mesma matéria dele, na revista RFA(não lembro o nº) veremos uma rica descrição do que realmente aconteceu. Ele não menciona o fato de que o controle de solo(posso chamar de GCI????) os vetorou e o mesmo não achavam o Vulcan, até o momento que o operador gritou na fonia: Alvo plotado! Ou seja, eles estavam no alvo e nada viam! A matéria também não aborda o fato de que o piloto colocou o F-5 de dorso e só achou o vulcan… Read more »

Mauricio R.

“…que pousou em Narita, sem ninguem do controle aereo do Japao estar sabendo.”

Não conta lá em casa, mas o Lt. Belenko pousou pousou seu Mig-25, no aeroporto de Hakodate na ilha de Hokkaido.

(http://en.wikipedia.org/wiki/Hakodate_Airport)

asbueno

É isso aí Maurício. foi em Hakodate mesmo.

Segundo a Flap Internacional de… novembro ou dezembro de 1976 F4s teriam sido enviados para interceptá-lo mas este voava baixo demais após a detecção e os interceptadores o procuravam alto.

Marcelo

bem, eu não dou a minima se o Mig-25 pousou em Narita ou wherever…eu não venho aqui para desfilar meus conhecimentos históricos sobre aviação como alguns gostam, ainda fico feliz por ter lembrado o nome do sujeito que desertou. O que é importante para mim é que a FAB de 1982 foi mais competente, apesar de tudo que vocês escreveram para tentar denegri-la, do que a JASDF de 1976 (o ano é esse mesmo? se estiver errado eu conto com a ajuda de vocês para me corrigirrem).
Saudações cordiais.

asbueno

Bem, se você assim diz Marcelo… Realmente a FAB foi mais eficiente: escoltou um Vulcan que havia declarado emergência solicitado permissão de pouso no Rio. O bombardeiro desviou totalmente seu curso para tentar um pouso crítico. E conseguiu! Parabéns a tripulação inglesa pela perícia! E ás equipagens brasileiras pela pronta reação. Não há a menor intenção em denegrir a imagem da FAB. As críticas vão Às condições em que ela é mantida e não aos seu homens. No caso do Japão, a notícia indicava o envio de F4a para interceptação. Porém,o que poderia um caça fazer sozinho. Talvez os japoneses… Read more »

HIDERALDO

A guerra das malvinas foi o “efeito colateral” de uma atitude idiota do governo argentino: Eles pensavam que a Grã-bretanha apenas limitaria-se a “protestar” junto ás nações unidas…ora bolas os ingleses tem uma experiencia secular em conflitos e questões além-mar, além de fazerem parte da OTAN que os americanos são os “patroes”. Mesmo que eles tenham “usurpado” as ilhas malvinas dos argentinos, isso já fazia mais de um século, a essa altura os nativos das ilhas já são há muito tempo BRITÂNICOS. essa invasão deveria ter ocorrido em 1823, quando os ingleses desembarcaram nas ilhas. Naquela época, talvez o rei… Read more »