Segundo Ladislav Simek, chefe executivo da Aero Vodochody da República Tcheca, o Iraque está perto de fechar um acordo para a compra de 24 aviões leves de combate L-159, excedentes de um total de 72 construídos pela empresa há uma década. Matéria publicada no último dia 18 de agosto pela Flight Global diz que Simek está “bastante otimista” em relação a um acordo: “Tem sido um longo processo, mas esperamos que seja finalizado neste ano.”

A declaração foi dada no MAKS air show, em Moscou, onde o executivo também disse acreditar que há “uma boa chance” de vender a aeronave também para a Polônia. Para a concorrência polonesa, que visa a aquisição de 15 aeronaves tipo “Lift” (Lead in fighter trainer) o L-159 concorre com o  M-346 da  Alenia Aermacchi e o T-50 da Korea Aerospace Industries/Lockheed Martin.

A Força Aérea Tcheca utiliza apenas 24 das 72 aeronaves L-159 construídas, o que inclui quatro treinadores T1. Esses vinte e quatro L-159, que utilizam motores Honeywell F124-100, operam em conjunto com 14 caças Saab Gripen C/D.

No início deste ano, a Aero Vodochody assinou um acordo com a Embraer para o projeto e fabricação dos bordos de ataque fixos do avião de transporte KC-390 da empresa brasileira.

FONTE: Flight Global

FOTOS: Aero Vodochody

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ORUNGAN

Já que a FAB precisaria de um LIFT a jato, não seria o caso de, aproveitando a aproximação da EMBRAER com os tchecos, adquirir um lote de pelo menos 24 unidades do L-159?

Fernando Turatti

pra que o Brasil precisaria de jatos como esse? os ST já fazem basicamente o mesmo e ainda são fabricados aqui.

Mauricio R.

Uma aeronave de treinamento cujo desempenho dinâmico se situe acima do ST e abaixo do AMX, seria algo mto interessante p/ a FAB.
Seria uma forma de economia, pois livraria os biplaces operacionais, da função de ensinar a voar jato, reduzindo o impacto e facilitando a transição.
Além de produzir um piloto c/ melhores sensibilidades de mãos e pés, melhor adaptado a voar as aeronaves da 1ª linha operacional.

edcreek

Olá,

Até os Iraquianos sabem que os Americanos são confiaveis até certo ponto, por isso nunca ficaram apenas com eles como “aliados”….

Abraços,