Detalhes da operação dos Rafale e Mirage 2000 sobre a Líbia

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Cerca de 20 aeronaves estão conduzindo as primeiras missões sobre a Líbia

  • 11h00 AM 4 – Rafale C (Esquadrão Provence) armados com mísseis MICA deixaram a Base Aérea de Saint the Dizier para exercer a “No Flight Zone” sobre a Líbia (Resolução UN 1973)
  • 11h10 AM – Uma patrulha de 2 Rafale B com pods Reco-NG deixaram a Base de Saint the Dizier para uma missão de reconhecimento sobre a Líbia.
  • 02h30 PM – 2 Mirage 2000D (Esquadrão Ardennes / Base Aérea Nancy) escoltados por  2 Mirage 2000-5 (Esquadrão Cigognes/ Base Aérea Dijon), bem como 2 Rafale com bombas AASM juntaram-se às operações CAS sobre a Líbia.

Outros meios aéreos usados no primeiro dia: Boeing C-135 franceses (Esquadrão Bretagne) e jatos E-3F das bases de Istres e Avor. Aviões americanos F-18G Growler também foram vistos numa base aérea italiana e tomarão parte das operações.

Às 05h45 o MoD francês revelou que os caças acertaram um veículo militar líbio. A TV Al Jazzeera noticiou que pelo menos 4 carros de combate líbios foram destruídos por jatos franceses. Foi confirmado que um Rafale B do Esquadrão Gascogne atacou uma coluna de tanques líbios com bombas AASM, destruindo 4 deles.

FONTE: Rafale News

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CONFIRA TAMBÉM NO PODER NAVAL: Navios da Marinha dos EUA lançam mísseis contra a Líbia

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edcreek

Ola,

Os Rafales C abrem caminho armados com mica e os B fazem o servico com AASM so nao vale dizer que era testen viu Rodrigo.

A Libia nao e la um grande adversario, porem possuem uma quantidade razovel de bateria de misseis e cacas.

Sem duvida os Rafales abrirem caminho e feito a enaltecer.

Vamos acompanhar os desdobramentos.

Abracos,

Fernando "Nunão" De Martini

Ed, Parece que, em conjunto, mísseis de cruzeiro lançados de navios da Marinha dos EUA ajudaram a abrir o caminho. A notícia acaba de sair no Poder Naval e colocamos um link agora ao final desta matéria. Digno de nota é a quantidade de meios envolvidos, decolando a partir das bases francesas mais distantes do que as da costa mediterrânea, com um voo de mais de 2000 km até a zona de batalha, apoiado por aeronaves Revo. Fica a curiosidade se os meios serão desdobrados, após essas primeiras surtidas, para bases da Itália, ou se vão operar somente desde a… Read more »

edcreek

Olá,

Não tinha me atentado ao fato da distancia sem duvida e muito grande.

Sobre o apoio de mísseis já e habitual, mas os primeiros caças la foram Rafales e ainda falaram que ele não iria para o vamos ver, agora os F16 e Tornados já podem vir kkkkk.

Abraços,

Rodrigo

edcreek disse:
19 de março de 2011 às 16:49

O Rafale não é ominirole-master-fucker-multimissão que pode cumprir duas missões ao mesmo tempo ?

Para vocês verem o que é a propaganda e o que é a realidade…

Só rindo…

Faz o que o F16 faz por 3x o valor.

edcreek

Olá,

Rodrigo veja o numero de aeronaves envolvidas, o primeiro dia de guerra e duro e exige aeronaves dedicadas, após isso o cenário fica livre mapa os multidão.

Veja que temos aeronaves para escolta, reconhecimento, e ataque.

Na primeira guerra do golfo os caças americanos voavam sem escolta? Claro que não, quanto existir o risco de defesa aera os ‘caças bombardeiros’ voam escoltados seja com Franceses ou americanos, um f16 escolta o outro e um Rafale escolta o outro, agora e para valer não e ensaio.
Abraços,

Rodrigo

edcreek disse: 19 de março de 2011 às 18:11 Na primeira Guerra do Golfo há vinte anos atrás ninguém voava sem escolta… Porééééémmmmmm A próxima geração de aviões, a qual o Rafale se encontra, veio para suprir esta lacuna, com aviões ditos auto-escoltáveis, visando a redução de custos. Vai dar uma lidinha nos panfletos da Dassault que você usa como fonte para fazer as suas afirmações que você vai encontrar isto. Inclusive os próprios franceses afirmam que o Rafale é um multiplicador de forças, que reduziria o nro de unidades com uma maior eficiência operacional, que diluiria os seus custos…… Read more »

edcreek

Ola, Rodrigo so isso? Eu esperava mais….. Você nao entendeu, o Rafale pode fazer todas as funcoes escolta, rastreamento, ataque, etc. Repetindo, nos primeiros dias de batalha os cacas so voam com escolta isso de caca que se alto defende so e valido depois do espaco aereo mais limpo, seja com Frances ou Americano. E os americanos no Afeganistao? Pelo menos os Franceses estao acertando tanques os gringos usao bombas contra pessoas e ainda levao uma surra. A tempos os Americanos nao enfrentao um adversario contemporanio, portanto nao use esse argumento. Pelo que vi os Franceses nao pegaram nada limpo… Read more »

edcreek

*aconteceram=acontecerao
Me desculpem e que ainda estou me acostumando com teclado do novo cel e acabo não conferindo a gramática.

Rodrigo

edcreek disse:
19 de março de 2011 às 21:11

Foram “poucos” 112 Tomahawks, sem oposição de caças e de ADS.

De boa..

Conversar com fan-boy não dá.

Boa sorte..

edcreek

Olá, Depois eu que fujo? Pelo que vi boa parte dos misseis só foram disparados depois que os Rafales com Recon NG confirmaram os alvos, e esses Rafales estavam escoltados por outros. Mas vc deve ter ignorado esse fato. Outra coisa muito relevante é que em todas ultimas intervensões da Otan primeiro vem a chuva de misseis seja no Iraque o na Servia que mesmo com serias limitações eles derrubaram o todo poderoso F-117 e não conseguiram criar uma zona de exclusão aerea sem ajuda em terra. Basicamente se forem os Americanos a usar a chuva de misseis é porque… Read more »

Renato Oliveira

Caro edcreek, Concordo com o Rodrigo. O ‘supra sumo’ da Líbia são os mesmos meios que os EUA detonaram há mais de 20 anos, ou seja, SAM SA-2, SA-3 e SA-5 (todos fixos, ou seja, alvos perfeitos para os Tomahawks), caças MiG-21, -23, talvez alguns -25 e uns ou outros Mirage F-1. Ou seja, nem o Brasil teria o que temer se tivesse coragem de operar por aquelas bandas. O conceito dos caças da geração da jaca e do EF2000 é justamente de caças ‘omnirole’, ou seja, todas as funções, com capacidade ‘swing role’, ou seja, trocar de missão no… Read more »

Ivan

Observem os mapas. A trilogia já disponibilizou vários mapas que facilitam, e muito, a compreensão dos atuais movimentos. Antes de mais nada é importante plotar quais cidades estam sob controle rebelde e quais sob controle de Kadafi. O Forte informou em: http://www.forte.jor.br/2011/03/17/ainda-e-tempo-para-uma-intervencao-militar-na-libia-diz-otan/ O Leste da Líbia, de Khadra a Tobruk, ainda está sob controle dos rebeldes, que são atacados em Benghazi. A Parte central, que concentra boa parte da produção de petróleo, particularmente Ras Lanuf, Brega e Ajdabyia, foi retomada pelas forças do ditador. O Oeste em torno de Tripoli ainda é o reduto do Coronel Kadafi, onde foi ameaçado… Read more »

Ivan

Algumas considerações sobre o ataque da Armée de L’Air. O fato de uma aeronave ser multi-role não quer dizer que tenha que efetuar todas as missões ao mesmo tempo. Assim sendo, um mesmo modelo de aeronave pode ser usada dentro de um pacote de ataque em diferentes missões, sendo que, na minha visão, a escolta deve ser executadas por esquadrilha específicas. Outro ponto: Apesar da Força Aérea da Líbia ser hoje uma força composta de aeronaves ultrapassadas, podem inadivertidamente fazer uma surpresa desagradável. Enquanto as aeronave não forem destruídas não é possível ignorar sua ameaça. Mais ainda: Em face da… Read more »

Ivan

Por favor liberem o comentário de 01:06 hs., pois os links são todos da Tilogia. 🙂
Grato,
Ivan.

Guilherme Poggio

Ivan disse:

Por favor liberem o comentário de 01:06 hs., pois os links são todos da Tilogia.

Mas é claro Ivan. Porém, nem sempre temos plantonista na madrugada 🙂

Ivan

Poggio,

Desculpe minha ansiedade.
É o entusiasmo da ‘conversa’.

Abç,
Ivan. 🙂

Renato Oliveira

Grande Ivan, Concordo com você. Não se pode ignorar a Força Aérea Líbia. Mas que uma jaca com 4 Micas deveria ser mais que suficiente, isso deveria. Uma força de ataque com ‘apenas’ 10 jacas poderia levar 40 Micas, o que demandariam um número enorme de aeronaves para enfrentá-los. Pelo menos no papel, o Mica tem alcance, ECCM, agilidade e precisão muito maiores que os mísseis líbios, que são modelos de 2ª linha de 2 gerações, no mínimo, anteriores ao Mica. O radar da jaca, mesmo nos modelos iniciais, também seria muito mais moderno que dos caças líbios, idem para… Read more »

Renato Oliveira

Ah, ia me esquecendo: isso tudo o que eu falei fora o apoio de AWACS…

Ivan

Renato, As aeronaves da Líbia são todas de 3ª geração, sendo que os modelos soviéticos (sim, ainda são soviéticos), apesar de robustos, são todos da versão de ‘exportação’, inferiores aos usados por Moscow. Suas melhores aeronaves de caça são os elegantes Mirage F-1. Para eles bastaria os eficientes Mirage 2000-5 para superioridade aérea e os Mirage 2000-D para ataque ao solo, tanto para interdição como apoio aéreo aproximado (CAS – Close Air Suport). Estas são aeronaves uma geração mais nova. Mas se há uma oportunidade para testar e apresentar os novos Rafales, nada mais justo do que usá-los. Já escrevi… Read more »

Renato Oliveira

Grande Ivan! Os peimeiro defeito das aeronaves francesas levou a vendas baixas, que causaram o segundo defeito. Outro problema dos franceses é o fato de usarem padrão próprio de armamentos, ao invés de serem espertos como Israel, que produzem suas próprias armas mas com padrão compatível com a OTAN, o que permite sua integração a diversas aeronaves, como o F-4, B-52, F-111, Gripen, F-15, F-16, etc., e, caso desejado, outras como o EF-2000, F-35, Tornado, Harrier, etc.. As aeronaves líbias são MiG-21, MiG-23, poucos MiG-25, Sukhoi ‘Fitter’ em suas muitas versões, Su-24 e helicópteros como o Mil Mi-24 ‘Hind’, mais… Read more »