A-Darter: depois do Gripen, agora é a vez do Hawk e do F-5EM

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A Denel Dynamics, divisão de mísseis e sistemas UAV da companhia sul africana Denel, alcançou dois marcos importantes em maio. A divisão completou a integração do AAM de quinta geração A-Darter nos caças Saab JAS39 Gripen da Força Aérea Sul africana (SAAF) e também recebeu uma solicitação da marinha daquele país para atualizar os sistemas de controle de fogo para incorporar míssies SSM Umkhonto Block 2.

Com a integração do A-Darter no Gripen totalmente completa o próximo passo será a integração do mesmo míssil nos jatos de treinamento e ataque leve BAE Hawk também da SAAF e nos caças F-5EM da Força Aérea Brasileira.

FONTE: Jane’s

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Vader

Excelente notícia.

Antonio M

E o F5M vai poder atuar em outro patamar.

tplayer

Não acho isso algo bom, é apenas um motivo a mais para o GF manter sua opinião de que os F-5EM são suficientes para nossa defesa.

Nick

Boa notícia, e os F-5EM com A-Darter+Dash, no curto alcance será osso duro. No BVR é outra história.

Seria interessante produzirmos o Unkhonto como missil de Defesa de Ponto nas Niteróis e Ihaúmas/Barroso. E com um booster + data-link, porque não, poderia ser um missil de defesa de área.

[]’s

Yluss

Show de bola!!!

Vader

tplayer disse:
15 de junho de 2011 às 14:46

Sem querer polemizar, mas s eformos pensar assim melhor jogar os caças no mar nénão?

Abs.

LuppusFurius

Ei Nick
Com Unkonto vórta quantô em dez reau? E três pão?

Cada nome sô!

edcreek

Olá,

Uma noticia boa, porém o dinheiro investido nesse projeto poderia ter ficado por aqui?…Não é isso que defendem as Gripetes? Ah é com não é Frances pode mesmo, que tenha qualidade duvidosa.

Não é o ideal, mas pelos meios que dispomos atualmente é mais do que necessario…..

Abraços,

Mauricio R.

Prá que o Umkhonto???

Poderíamos seguir na mesma linha de desenvolvímento da MBDA:

“MBDA will unveil the land-based launcher for its new Common Anti-Air Modular Missile (CAMM) at September’s DSEi show in London, according to company officials at the IMDEX show in Singapore last week.”

(http://www.aviationweek.com/aw/blogs/defense/index.jsp?plckController=Blog&plckBlogPage=BlogViewPost&newspaperUserId=27ec4a53-dcc8-42d0-bd3a-01329aef79a7&plckPostId=Blog%3a27ec4a53-dcc8-42d0-bd3a-01329aef79a7Post%3a1718c0a6-bc66-4b43-b2fd-4836fc144228&plckScript=blogScript&plckElementId=blogDest),

usando o A-Darter.

Mauricio R.

“E com um booster + data-link, porque não, poderia ser um missil de defesa de área.”

Talvez isto possa ser mais interessante:

(http://2.bp.blogspot.com/_f_TiAqdkqU4/TRAbg4vaKJI/AAAAAAAABbU/G1F_RnAoPjA/s1600/Sea++Sparrow+Launch.jpg(

Será que seria possível trocar o míssil Áspide pelo ESSM, no sistema Albatros, a bordo das fragatas “Niterói”???

Nick

Luppus, O legal é que seu sucessor já tem um nome que é DéisKonto! Edcreek, Nem dá para comparar o A-Darter com o Fx-2. No A-Darter é o que podemos chamar de um “bom exemplo” de ToT, com o desenvolvimento conjunto do missil. Os dividendos se traduzem em conhecimento e capacidade industrial, além de um produto atualizado e comparável aos melhores WVR de 5ªgeração. E o Fx-2, Rafale em particular? Um caça de prateleira, que será “nacionalizado” aos poucos, isso SE abrirmos um 2º lote, visto que o primeiro será mera montagem por aqui. Mauricio R Sem dúvidas, essa solução… Read more »

Mauricio R.

A MB qndo adquiriu o sistema Albatros, comprou o sistema de prateleira, aonde estava a tal da indústria nacional????
O EB está aí c/ o seu projeto e kd a “indústria nacional”????
Então certos sistemas, nem adianta, a indústria nacional não tem chance, as ffaa vão forçosamente adquirí-los de prateleira.

Almeida

Podem criticar à vontade, mas este é um dos melhores projetos em que nossas indústrias e forças armadas já participaram. Se tudo fosse feito assim, em 2020 já teríamos a tão sonhada independência no setor. Nada de “ToT irrestrita”, mas desenvolvimento em conjunto.

Resta agora o Ministério da Defesa fazer um pedido razoável desses mísseis, porque não adianta desenvolver uma arma moderna como essa e não comprar o suficiente para se manter a linha de produção e o capital intelectual ganho no projeto. Depois teremos que começar tudo de novo, do zero.

tplayer

Vader, eu acho que esse já seria um bom começo. Um espécie de “greve” da FAB.

Se bem que periga a comprarem Super Tucanos….

Giordani RS

Será que dessa vez os F(orever)-5 vão disparar, ao menos, unzinho?

***

“Antonio M disse:
15 de junho de 2011 às 14:39
E o F5M vai poder atuar em outro patamar.”

Sim, é verdade…serão alvos mais valiosos…

Antonio M

Giordani RS disse:
16 de junho de 2011 às 7:38

Tem razão se não puderem dispará-lo mas, se fossem tão inoperantes e ineficientes assim, nem mesmo em um exercício teriam conseguido enquadrar o Rafale, por exemplo. E lembrando que atuando com o R99 sim, que podem ser surpresa e sem rede de datalink ficaria complicadíssimo aliás, para qualquer caça hoje dia.

Antes F5M do que nada …..

Antonio M

“…Uma noticia boa, porém o dinheiro investido nesse projeto poderia ter ficado por aqui?…Não é isso que defendem as Gripetes? …”

Até essa distorção dos fatos contra quem defende o Gripen? Quando tal coisa foi dita ?!?!?!?

Quem quis “desenvolver sozinho” foi a Dassault e agora estão no desespero para vender seu caça, senão podem ir à falência.

E é justamente as parcerias, consórcios que estão viabilizando a maior parte dos equipamentos, dispositivos atuais …….

edcreek

Olá, Giordani RS, to rindo aqui até agora, foi ao ponto, kkkkkk….. Nick, concordo que o processo foi razovelmente bem gerenciado(graças aos Africanos…). Mas algumas questões relevantes, tem que ser levantadas: Já temos um missil de curto alcançe nacional o Piranha não seria mais viavel investir nesse? Sei que o missil Sul-Africano tem desempenho bem melhor…., porém vejo que atualmente com toda doutrina desenvolvida pela FAB em BVR deveriamos focar nisso, com mais ACWS e continuar nesse sentido. Não vejo como taticamente um missil de curto alcançe pode ajudar a FAB, os recursos são parcos, logo devemos seguir o rumo… Read more »

edcreek

Complementando,

Temos os misseis Python IV para curto alcançe tambêm…

E pelo que vi a FAB pareçe ter adquirido um lote de Python 5, isso reforça ainda mais “minha teoria” de dinheiro que poderia ser aplicado em outra aerea, se for isso mesmo com quantos misseis de curto alcançe ficaremos?….. quatro ao todo, não pareçe falta de foco?

Abraços,

Vader

edcreek disse:
16 de junho de 2011 às 9:41

“quatro ao todo, não pareçe falta de foco?”

Não, parece segurança: se faltar um fornecedor, outro pode prover o armamento, que é muito mais importante do que os caças em si. Além do mais, se uma arma se revelar ineficaz contra um eventual inimigo, pode-se usar a outra.

Como sempre, muito sábia a FAB, com seus poucos recursos.

Sds.

Nick

Caro Edcreek, Provavelmente a quantidade de Pythons é pequena, à medida que forem sendo substituídos os A-Darter vão sendo comprados e até mesmo em quantidades maiores. Sobre o Piranha MAA-1B ele seria equivalente à um AIM-9L, não seria estado-de-arte e não vale a pena investir mais nele. Na realidade o investimento nele se pagou através do envolvimento da Mectron no A-Darter, um missil de 5ª geração. Sobre focar no BVR? Acredito que já sendo focado, com o uso dos E-99, + data-link+ F-5EM com Derbys… Não é o ideal, longe disso mas é o que o orçamento permite. Quem sabe… Read more »

edcreek

Olá,

Ponto de vista interessante, Vader, a diversidade de forneçedores é importante, e acertada, porém quatro é muito… E o maior problema é que está no missil errado, deveriamos ter essa diversidade para misseis de medio/longo alcançe.

Até estar na area de tiro, nossa força aerea já estará no chão contra Chilenos e Venezuelano por exemplo.

Muito missil de curto alcançe, junto…..Ao meu ver para variar falta foco com os poucos recursos.

Abraços,

Vader

edcreek disse:
16 de junho de 2011 às 10:36

Pra que vários BVRs potentíssimos e modernérrimos, fabricados com participação nacional, caro Edcreek? Para usar com o radarzinho do F-5EM?

Como sempre, sábia a FAB: investe mais no que sua aeronave é boa: no WVR.

Quanto a essa estória de “chão” contra venezuelanos e chilenos, menos meu caro… Paremos de pensar em termos de super-trunfo, ok?

Leia meu comentário aqui: http://www.aereo.jor.br/2011/06/15/f-16-batendo-o-eurofighter-no-dogfight/

Sds.

Antonio M

O que nunca foi sábio: o menosprezo pelo inimigo.

Mauricio R.

Ao contrário do Piranha, o A-Darter tem possibilidades maiores, pois os sul-africanos tem expertise real na qual se apoiar. O dinheiro, bem este a FAB proporcionou, qndo se associou ao projeto. A história do desenvolvimento, produção e emprego em combate do V-3 Kukrí, é praticamente a repetição da história dos misseis WVR israelenses. Então esta é bem mais sólida, que a experiência brasileira, c/ o míssil hoje no portifólio da Mectron. Ao contrário dos Sidewinder ou dos Python, o Piranha nunca foi tão amplamente disseminado pela força, quer pelo seu extenso e conturbado desenvolvimento; quer pelo parco desempenho em relação… Read more »

edcreek

Olá, Camarada Vader, veja meu comentario anterior eu disse poderiamos focar em mais R-99 sei das limitações do radar do F-5M por isso acho mais prudente ter mais aeronaves ACWS para travar em um alvo do que ter meia duzia de misseis de curto alcançe. Claro devemos ter esses misseis, mas há um exageiro na quantidade. Não tenho duvidas que a Força Aerea Chilena pela quantidade de aeronaves F-16, numeros de misseis AIM-120-C e doutrina, teria uma vantagem consideravel contra a FAB. Quanto aos Venezuelanos por serem poucos(SUs) e o treinamento ser uma incognita não sei que rumo teriamos, mas… Read more »

Vader

edcreek disse: 16 de junho de 2011 às 15:27 “sei das limitações do radar do F-5M por isso acho mais prudente ter mais aeronaves ACWS” Ed, Ed, tsc, tsc, tsc… Quanto custa uma aeronave ACWS? 😉 Creio que cada R-99 dá para pagar vários programas A-Darter não? TUDO são custos em nossas FFAAs Edcreek… Quando é que você irá se conscientizar que o “Brasil-Potência” não existe? Quanto à quantidade de mísseis em arsenal, sei que o da FAB normalmente é próximo do pífio. Embora também tenha aquela coisa: não adianta nada ter um monte de mísseis em estoque: muito melhor… Read more »

edcreek

Olá,

Vader o custo fica na faixa de 80 à 100 milhões de doletas….Brasil potencia? tá brincando, hehehe, se compra-mos três duzias de Rafales estaremos no maximo reequilibrando a balança Sul-Americana….

Voltando aos misseis, se o a-darter era melhor opção(vejo que o unico concorrente a altura talvez seria o Pyton V)porque comprar Pyton IV, V Piranha e ainda investir em Piranha B etc, etc.

Como sempre falta um pouco de foco…..

Abraços,