Segundo relatório recente sobre defesa e segurança da África do Sul, país é o mais avançado neste setor em todo o continente africano, mas sofre limitações quanto a orçamento e pessoal qualificado

A força de defesa da África do Sul continua sendo a mais avançada do Continente Africano e opera com um foco consistente em treinamento e desenvolvimento, apesar de limitações orçamentárias que limitam sua expansão. O envolvimento com países vizinhos em operações de segurança conjuntas provê mais escopo para a manutenção, pelo país, de uma forte base de poder. Com uma indústria doméstica de armamentos e equipamentos que vem atuando há tempos, a força de defesa está bem equipada e apta a participar do mercado internacional.

É o que diz resumidamente o “South Africa Defence and Security Report Q4 2011”, divulgado pelo site “Research and Markets”. O relatório também trata da pirataria, que vem se movendo para o sul do continente em busca de alvos como os seis milhões de toneladas de petróleo que passam todos os meses ao largo do país. Trata-se, segundo o relatório, do  problema de segurança a ser enfrentado pela África do Sul, seguido pela necessidade de controle das fronteiras.

Internamente, os problemas seriam a disseminação de doenças como a Aids, o crescimento das greves, crime organizado e violência. E, especificamente para a indústria de defesa e as forças armadas, os cortes orçamentários e a falta de pessoal qualificado. O relatório cita especificamente a falta de pilotos para os caças Saab Gripen adquiridos recentemente, além de tripulantes para submarinos.

FONTE: Research and Markets

Subscribe
Notify of
guest

10 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Dario

Opa!! …. sou PPH / PCH, mas aceitaria uma proposta para pilotar um Gripens … hehehe

shipbuildingbr

Sem novidades. A Força de submarinos deles opera a meia boca também por falta, principalmente, de praças espacializadas. Foram fazer a reintegração do pais na base da Portaria/Decreto só podia dar nisso mesmo. Fica mais um exemplo para o Brasil porque podemos ter a “sorte” de um dia possuir bom material nas FA, mas com falta de pessoal qualificado e motivado para operar os mesmos. Por essas é outras que tremo de medo quando escuto essas conversas/asneiras e delirios de marinha com 80000 homens (feitos na base da baciada), tipo marinheiro cidadão da vida. Essa conversa de 1º, 2ª e… Read more »

Justin Case

Amigos, Interessante análise. Muitas coisas ainda a integrar. http://www.aviationweek.com/aw/generic/story_channel.jsp?channel=defense&id=news/asd/2011/11/09/08.xml&headline=Swedish%20Gripen%20Community%20Draws%20Libya%20Lessons “Swedish Gripen Community Draws Libya Lessons Nov 9, 2011 By Robert Wall LONDON — Following its first operational deployment of Gripen fighters as part of the NATO-led Libya campaign, the Swedish military is assessing what improvements in equipment and processes need to be made for future deployments of the fighter. Although Swedish air force officials are generally satisfied with their Libya experience, in which they logged more than 650 sorties, equipment and training lessons have emerged. One of the main ones is addressing a quirk in how the “Have Quick” secure… Read more »

DrCockroach

Prezado Justin, Vc saberia dizer: – Qual foi a razao das missoes do Mirage/Rafale? – Quantas strike missoes o Rafale realizou e o que foi lancado? – Existe algum material sobre a missao dos Rafales na Libia que nao tenha sido auto-propaganda? Eles falam com a franqueza dos Suecos por exemplo? – Sabe por que os Rafales tiveram que fazer pouso forcado em Malta? – Existe algum projeto acima de 4ger (alem do rafale) que nao utilize/utilizarah sonda retratil? []s! P.S.: Quanto a posicao da sonda do Gripen, lembro que o Nunao jah mencionava isto fazem uns 2 anos, mas… Read more »

Justin Case

DrCockroach disse:
10 de novembro de 2011 às 11:33

Sobre a posição das sondas de reabastecimento, é fácil constatar que a posição frontal é muito mais adequada para plugar em uma cesta.
Não é apenas o problema de conseguir ou não plugar, principalmente em condições de turbulência.
Um aspecto operacional relevante é o tempo que se gasta até conseguir a conexão. Quando se está tentando plugar em um reabastecedor, sabendo que há muitos outros na fila, a pressão psicológica é grande.
Isto tudo sem contar que o relógio da missão continua girando enquanto o caçador tenta reabastecer.
Abraço,

Justin

DrCockroach

Prezado Justin,

Acredito que seus comentarios sejam corretos.

Existem pros e contras na sonda retratil; a questao seria o resultado liquido desta avaliacao.

Aqui um video de um Gripen sendo reabastecido; nao que o processo pareca ser facil:

http://www.youtube.com/watch?v=wXM33HEWc5Y

[]s!

DrCockroach
DrCockroach

Este aqui, em dois minutos, ainda estava se aproximando.

http://www.youtube.com/watch?v=FuIuqPv07uo

[]s!
P.S.: por curiosidade, os colegas da FAB tem um tempo “padrao” p/ este tipo de operacao?

GHz

DrCockroach disse:
10 de novembro de 2011 às 13:16

Peraí, nos segundos finais não parece que fizeram uma montagem com bandeira do Brasil na fuselagem???

Alex

Fala sério! Pensei que falavamos português. Ora pois!