Mais de 300 voos de testes já foram realizados pelo programa do Su-35. Atualmente o Su-35-1 e o Su-35-2 encontram-se no Centro de Voo 929 para os ensaios, informou a Sukhoi.

O primeiro de série Su-35S1 também participa no programa. Os testes em voo realizados com Su-35-1 e o Su-35-2 confirmaram o desempenho geral das características dos aviônicos e da super manobrabilidade. Estabilidade e controlabilidade também foram verificados, juntamente com o desempenho do grupo motopropulsor e o sistema de navegação. A velocidade máxima de voo é de 1400 km/h próximo ao solo e 2400 km/h a 18km de altitude. A faixa de aquisição no modo ar-ar do radar é de mais de 400 km. É significativamente supera parâmetros semelhantes dos jatos atualmente operados na Rússia. O radar permite detectar e rastrear vários alvos a uma distância de mais de 80km. O sistema está pronto para uso operacional.

A análise do trabalho permite fazer uma conclusão de que a série Su-35/Su-35S tem um melhor desempenho melhor que os aviões operados atualmente. As alegadas características da aeronaves permitem concluir que o Su-35 deixou para trás todas os caças de 4 + geração (como o “Rafale” e EF 2000, F-15, F-16, F-18 modenrizados e Mirage 2000), ameaçando novos os F-22A e F -35A.

A tecnologia avançada em desenvolvimento para o caça PAK-FA de quinta geração também tem sido utilizada no Su-35. Ela ajuda a diminuir os custos e acelerar o desenvolvimento do caça, assim, as forças aéreas será capazes de colocá-lo em operação mais cedo, explicou a empresa.

FONTE: Russian Aviation

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Corsario137
tplayer

Esse deveria ser o vetor vencedor do F-X2, mas sequer chegou a ir para short-list. 🙁

Tomara que aquela tal “manobra” dos Russos para ressuscitar o Sukhoi no F-X2 de certo.

Gueorgui Jukov

O radar do Su-35 e realmente incrível a Russia já avançou muito, no desenvolvimento de seus radares AESA e já estão muito melhores que países europeus, que ainda ou nem começaram a desenvolver este tipo de radar, eu considero o radar da Phazotron melhor do que o da NIIP-Tikomirov, que e utilizado pelos Su-30Mki da índia e da malásia, apesar deste ter capacidade de rastrear e seguir alvos terrestres e marítimos. Mas Phazotron Zhuk-27 pode detectar e monitorar24 alvos e disparar contra 8 deles, sem contar ainda o Zhuk-AE que e destinado ao Mig-35 que pode monitorar 30 alvos e… Read more »

rtegli

Eu gosto muito do SU-35 e acho ele um excelente vetor. Mas dizer que ele é melhor do que todos os caças de 4+ geração e que ameaça os F-22, aí acho que é demais…. para mim não faz sentido. Quer dizer que a nação que mais investe em armamento (tecnologia e desenvolvimento), mais ganha guerras, que não tem a corrupção que a rússia tem, etc. etc. não consegui fazer uma aeronave melhor do que o Su-35??? De novo, para mim não há almoço grátis… sou mais os Rafales (apesar dos pesares).

tplayer

Sabe porque os EUA não tem um caça de 4+ geração superior ao SU-35S?

Porque eles já tem caças de 5ª geração, logo não precisam investir mais em novos vetores de 4ª. Simples.

E por favor, o Rafale sequer tem um radar AESA operacional enquanto o SU-35S é equipado com a segunda geração de radares AESA Rusos, capazes de atacar até 8 alvos em simultâneo.

rtegli

O Su-35 já está operacional? O Rafale já está (ainda que sem o radar AESA), correto? Na minha opinião, não é razoável acreditar que os russos tenham um equipamento tão superior aos demais considerando a atual situação dela. Eles tem um equipamento excelente? Sim tem! Mas até aí dizer que eles são melhores do que todos os caças de 4+ gerãção é demais…

joseboscojr

O que quer dizer ser superior? É ser mais manobrável? É ter um radar mais potente e com maior alcance? É ter maior raio de combate, autonomia, alcance? Acho que quando dizem que o Su-35 é superior aos outros caças de 4,5ªG estão dizendo que ele é mais manobrável (?), tem maior velocidade máxima, tem maior alcance para uma mesma carga paga, e tem um radar mais potente com maior alcance nominal. Só que isso, pura e simplesmente, não define a superioridade de um caça em combate, assim como não define que ele seja sempre a melhor escolha para qualquer… Read more »

rtegli

boa!

tplayer

joseboscojr, mude onde você escreveu SU-35 para F-22.

Viu, o texto se aplica também para o mais moderno dos caças em atividade.

Como sempre aqui no blog o preconceito contra equipamento Russo impera.

Vader

Bosco, como sempre magistral. Nada a acrescentar. O que galera não entende é que supertrunfo não ganha combate aéreo. São tantas as incógnitas que você pode ter a melhor aeronave do mundo e acabar abatido. Esse caça poderia ser uma boa pedida, se conseguíssemos nacionalizar integralmente a produção, inclusive das turbinas, a um preço módico. Ao menos seria uma opção mais barata que o queijo podre e seu preço estratosférico. Mas ao que consta os russos jamais estiveram interessados nisso, e sim apenas em vender os aparelhos. Lembrem-se do que disse o finado José Alencar: as fábricas russas são simplesmente… Read more »

joseboscojr

Tplayer,
Acho que você não entendeu o que quis dizer.
Mas deixa pra lá!
No caso da sua sugestão, há uma diferença entre a geração dos caças a que me referia e a geração do F-22 que você sugeriu, portanto, presumo eu que a superioridade do mesmo frente aos da geração anterior seja evidente na maioria absoluta dos combates que possa haver esse tipo de enfrentamento assimétrico, assim como um MiG-15 dava “um pau” num Spitfire e um Mirage 3 num F-86, e assim, sucessivamente.

Gueorgui Jukov

Quanta inteligencia de parte do pessoal que vive caçando defeito, deixa eu ver se entendi, como sempre o que é russo e inferior, fabricas russas são artesanais, equipamentos russos não prestam. Eu não gosto da comparação que o Su-35, só perde pros F-22 o que eu acho absurdo não se deve comparar um com o outro são gerações diferentes, mas quando comparado ao resto dos caças de 4 geração e 4.5 ele leva vantagens e desvantagens gama de armamentos ar-ar superior gama de bombas guiadas igual ou até mesmo superior, o radar nem se compara, na manobrabilidade e superior, a… Read more »

joseboscojr

Apesar do “Mas deixa pra lá!” gostaria de complementar que em momento algum disse que esse ou aquele caça é superior a esse ou aquele outro. Só quis dizer que o parâmetros que geralmente são apresentados para comprovar a superioridade do Su-35 não são os mais adequados para definir o que de modo geral entendemos como superioridade. Talvez esses parâmetros seja mais interessante para definir que o Su-35 seja o caça mais adequado para esse ou aquele usuário. Isso eu entendo e posso concordar. Agora, dizer que um caça é superior porque tem mais alcance, mais velocidade, mais manobrabilidade e… Read more »

joseboscojr

O radar do Su-35 com alcance de 400 km é útil para ser usado em conjunto com um míssil de igual capacidade para interceptar aeronaves com grande RCS como aviões de transporte, AWACS, JSTAR, tanques, etc. O míssil KS-172, que também tem 400 km de alcance, faz parte das opções de armas do Su-35, mas é inadequado contra aviões de alto desempenho como caças, mesmo porque, pesa 800 kg. Mesmo se o míssil KS-172 pudesse ser usado eficientemente contra um caça de 4,5ª G ele não teria como ser designado já que um contato com RCS menor que 2 ou… Read more »

rtegli

Concordo com o bosco… No caso do Brasil do que adianta ter um caça que transporta 12 amraam (f-18) se nunca teremos mas do que 10 unidades… Do que adianta um caça de alcance continental se não temos dinheiro para a gasolina… Melhor começarmos a comprar f-16 usados e armalos com derby e python v.

joseboscojr

Um alcance estendido é bom para ampliar o tempo de patrulha (CAP) ou para realizar patrulhas de combate de longo alcance (LORCAP), escoltar bombardeiros ou para ataques a alvos distantes. À rigor a FAB não precisa de nada disso. O F-X2 é um caça dissuasivo que não pretende entrar em guerra. Se pretendêssemos não estaríamos interessados só em 36. Como dissuasor, os caças da FAB são usados em estado de alerta, permanecendo na base, o que faz com que o quesito alcance seja menos importante que a quantidade de caças e a sua dispersão no território nacional. Melhor que um… Read more »

Vader

Gueorgui Jukov disse:
20 de setembro de 2011 às 21:00

Parceiro, quem disse que a Sukhoi é “artesanal” foi o então Vice-Presidente da República Federativa do Brasil, aliás integrante de um governo notoriamente antiamericano. Não fui eu não, ok?

Procure aqui no Aéreo que tem nos arquivos.

Sds.

PS: ele não falou “só” isso não da indústria russa; falou “unas cositas mas”. Mas deixo a pesquisa para V. Sa… 😉

joseboscojr

Por outro lado, como não vamos comprar tantos caças assim, e não temos tantas bases como gostaríamos, talvez um caça com o alcance do Su-35 seja interessante.
Resta saber se serão só os 36 mesmo, se 120, ou só 12 Mirage 2000/9 meia boca como tampex II. rsrssss…

Vader

Basicamente, quem fala que o avião acrobático da Sukhoi é melhor por que tem maior velocidade final é porque não sabe (ou não quer saber – e aí entram outros quinhentos…) que, em 30 anos de operação, o F-15 usou sua velocidade final em combate uma única vez… E que segundo estudos conduzidos pela USAF com pilotos veteranos de combate é muito mais importante a taxa de aceleração até Mach 1 do que a velocidade final… Quem fala no seu maior alcance é porque não sabe (ou não quer saber), que uma aeronave GASTA COMBUSTÍVEL para levar mais combustível, ou… Read more »

joseboscojr

Em sendo verdade o texto do Dr. Carlo Kopp
( http://www.ausairpower.net/APA-Flanker-Radars.html ) aí sim terei que concordar que o Su-35 é “superior”, pelo menos do ponto de vista teórico, sem considerar uma infinidade de variáveis (ECM, etc)
No texto está clara a crença do autor que o Su-35 possui radares com capacidade de detectar um caça de 4,5ª G a mais de 300 km.
O F-18E não tem nada capaz de fazer isso com o Su-35.
Vou ler com calma essa página pra poder dizer algo amanhã. rsrsr

GHz

joseboscojr disse: 20 de setembro de 2011 às 21:21 Além disso, aliás muito bem colocado, penso que no estado da arte atual, mesmo mísseis grandes (como o KS-172 e os mísseis antinavio gigantes russos) podem ser engajados e destruídos por interceptadores de 4ª+/ 5ª geração na arena BVR. Ou seja, os mísseis grandes já viraram alvos. O RCS do míssil atacante pode até ser pequeno, mas é difícil a solução de compromisso entre alta velocidade e uma baixa assinatura térmica; esta é rastreável por IRST e, por fusão de dados no interceptador, possibilita o acompanhamento pelo radar AESA a despeito… Read more »

joseboscojr

GHz, E mesmo que seja possível ao radar do Su-35 detectar e rastrear um caça como o Super Hornet ou o Rafale a 300/350 km, provavelmente esses caças podem perceber que estão sendo rastreados a distâncias bem maiores e implementar medidas defensivas à tempo (interferência, evasão, lançamento de chafs, etc). O sucesso de um ataque BVR depende em grande parte da surpresa, da furtividade. Há muita pouca chance de sucesso se o ataque for percebido à tempo, já que geralmente ocorre fora da NEZ do míssil e contra-medidas aliado a manobras afim de sair do envelope cinético do míssil geralmente… Read more »

rtegli

ou seja, a combinação de JSF com o Growler é uma saída interessante para os países que tem dinheiro. Um caça furtivo aliado a um caça que (de acordo com o que li na net), teria “abatido” um F-22.

joseboscojr

Só de curiosidade, em geral o consumo de um caça com PC ligado é de 4 x ( 400%) o consumo em seco. Levando em consideração que o acréscimo de velocidade é em torno de 80% a 150%, mesmo que um caça pudesse ficar com os PCs queimando durante 100% do voo de cruzeiro (que como o Vader disse no seu comentário anterior, não pode), haveria uma deterioração imensa do alcance/raio de combate. Para um caça de longo alcance poder interceptar um contato bem distante, não poderá fazê-lo em velocidade supersônica sob pena de não ter pernas pra voltar. Ou… Read more »

joseboscojr

Já um caça como o F-22 acrescenta 70% de velocidade sem aumentar o consumo de modo significativo já que não aciona os PCs.

joseboscojr

Sem querer me alongar , rsrr, mas apenas para colaborar com a discussão mostrando o quanto o alcance degrada com a velocidade. À título de comparação, se um F-18 motorizado com 2 F-404 e com 6,2 t de combustível interno usasse 20% dele para as operações pré-voo, decolagem, ascensão, descida e pouso, sobrariam 4,96 t para o vôo de cruzeiro. Em um regime de vôo ótimo, em geral usa-se 70% da potência seca, estando o caça em torno de Mach 0.9 a uns 13.000 metros, ou seja, algo em torno de 1000 km/h. Em regime de vôo supersônico com os… Read more »

joseboscojr

Ah!
E o consumo com os PCs em potência máxima é 5 X maior que o consumo em regime de vôo econômico.
Mas a velocidade é “apenas” o dobro.

joseboscojr

Cometi um equívoco na capacidade de combustível interna do F-18 (C) que é de 4,9 t e não de 6,2 t.
Mas esse equívoco não invalida a conclusão.
Em termos de valores reais é só reduzir 21%.
Ou seja, a distância percorrida num regime econômico é de 695 km e em potência máxima e velocidade supersônica é de 260 km.
Claro, a relação continua de 2,6 vezes.

joseboscojr

Já o revolucionário motor do F-22, o F-119, tem um consumo específico menor do que o F-404, consumindo no máximo 0.7 libras de querosene por libra de força por hora. A potência seca do F-119 é de 23.500 lb. A quantidade interna de combustível do F-22 é tida como de 8,2 t (algumas fontes citam 9,4 t). Se ele usar 20 % para decolar, subir, descer, pousar, etc, restariam 6,56 t nos tanques pra cruzeiro. Num regime de vôo subsônico a 70% da potência seca, cada motor consumiria 5,2 t por hora, ou seja, o F-22 consome 10,4 t por… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco, pode se empolgar à vontade! Aos poucos foi saindo do tópico, mas como a questão começou com discussão sobre alcance do Su-35, tá valendo.

joseboscojr

Valeu Nunão! Então vamo lá, rsrs, Como o “alcance” do F-22 é tido como maior do que os 633 km que eu calculei, mesmo sem tanques externos, provavelmente ele gaste menos de 20% do combustível para decolar, pousar, etc, e provavelmente não precise mais que usar de 50% da potência seca do poderoso f-119 para um vôo econômico. Usando 10% do combustível para outros procedimentos e fazendo o cruzeiro com 50% da potência dos motores, seu “alcance” se amplia para 1000 km de acordo com a matemática (na prática eu não faço nem ideia. rsrs) em um vôo de 1… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco, Essa sua ressalva eu creio que vale também para o alcance calculado para o F-18 nos comentários mais acima que, se não me engano, é consideravelmente maior mesmo levando-se em conta só o combustível interno. É comum que caças da geração anterior ao F-18 Hornet e contemporâneos a ele consigam números, para interceptação supersônica a uns 12.000 metroscom PC atochado por 10 a 15 minutos de voo desde a decolagem, um raio entre 250 e 350 km (conforme o caça), com combustível interno e dois ou quatro mísseis, sobrando combustível suficiente após um brevíssimo combate para voltar em cruzeiro… Read more »

joseboscojr

Nunão,
Com certeza há várias incorreções, mas eu fiz mesmo só baseado nas tabelas de consumo X quantidade de combustível interno.
Claro que há uma série de variáveis, e não faço a mínima ideia de qual a taxa real de empuxo em cada fase do vôo, principalmente em motores modernos que o empuxo/consumo diminui conforme o avião perde massa.
Por isso que eu frisei que é uma questão de matemágica. rsrsrs
Eu me baseei um pouco em discussões que já li na F-16.Net.
Um abraço.