Transitaram por Recife em traslado 3 turboélices Embraer EMB-314 Super Tucano destinados à Força Aerea de Burkina Faso.

Os mesmos deveriam ter decolado ontem pela manhã (7.09), mas devido ao mau tempo permaneceram em Recife, de onde partiriam hoje às 10h com destino a Fernando de Noronha.

As novas aeronaves estão sendo acompanhadas pelo C-130 2470 da FAB para a travessia do Oceano Atlantico. Antes de iniciarem a travessia serão reabastecidas em Fernando de Noronha para depois enfrentarem o caminho até Dakar, de lá seguindo para Burkina Faso.

As aeronaves tinham as matrículas: XT-MEA/MEB/MEC. Clicar nas imagens para ampliar.

TEXTO E FOTOS: FAB2401

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edcreek

Olá

Que cor horrivel é a definitiva?

Mas vamos ao que interessa, fantastico ver o Tucanão voando sobre o Atlantico sozinhos, parabens Embraer!!!!

Abraços,

Clésio Luiz

Nunca tinha ouvido falar desse lugar nem sabia dessa venda. Um doce para quem disser de onde é essa região. Mas não vale consultar o Google, ok? Eu estarei de olho…

ricardo_recife

Burkina Faso é um país africano com uma ditadura de mais de duas décadas. Mas o que importa é que a Embraer consegue exportar o mais três Tucanões.

Ricardo Cascaldi

Não me cheira bem exportar armas para ditaduras, mas ok…. empresas precisam lucrar…. é a lei!

Abraço!

Joker

Tinha gente doida escutando a fonia sem saber q aeronaves eram essas.

Vassili

Qual a distância em linha reta entre Fernando de Noronha e Dakar no Senegal??????

Num sabia que o super Tucano tinha pernas tão compridas assim, mesmo com três tanques subalares.

Abraços.

Vassili

Ricardo,

Vejam o mais incrível desta história: todos nós bem sabemos que boa parte das peças críticas do super tucano são fabricadas nos EUA, incluindo o motor. Pois bem………. num houve nenhuma crítica por parte deles à respeito desta venda, mesmo o comprador sendo uma nação governada por uma ditadura.

Interesse maior por tras desta venda?????????? uma tentativa para tentar dar uma freada na ofensiva diplomática e política que a China realiza atualmente em solo africano????????

Abraços.

antonio_nunesneto

Pelo visto ninguém acima percebeu que essa parece ser uma versão diferente do Super Tucano. Observem que eles não possuem as metralhadoras instaladas nas asas e, aparentemente, apenas um cabide para armamentos em cada asa.

Seria essa uma versão “light” produzida pela EMBRAER, ou as questões políticas colocadas acima fizeram com que ele não possa empregar armamento real?

Arlsan

Burkina Faso tem seus problemas com grupos ligados à Al-Qaeda, o que pode explicar a autorização da venda pelos países produtores. O inimigo de meu inimigo…
Quanto à aparente versão ‘light’ pode ser uma questão econômica e técnica. A força de aviões do país deverá ser reiniciada.
Isso pode ter a ver com a versão inicial, e pode indicar futuras vendas de versões mais completas.
Abs.

Guilherme Poggio

Alguns países adotam restrições de vendas de armas ou componentes que possam ser utilizados em algum sistema de armas. Estas restrições podem ser políticas também.

No caso do Brasil não existe nada deste tipo.

Ricardo Cascaldi

Muito bem observado pessoal!

Talvez seja apenas para treinamento e futuramente versões de ataque dedicado.

Vai saber!

Abraço!

Baschera

Quando se fazia as contas para que e quantos ST já haviam sido comercializados, o Juarez avisava que havia um “certo” país africano com “n” unidades vendidas. Está aí de quem se referia.

O segredo, até agora, pode dever-se ao fato de que o país comprador seja uma ditadura brava….

E observem…… os ST são todos biplace…e NÃO tem as metralhadoras internas de 12.7 mm nas asas….

Sds.

Mauricio R.

As metralhadoras não foram removidas, devido ao transito que essas aeronaves, deverão fazer até o destino final???

Fernando "Nunão" De Martini

Vassili, Antonio, Ricardo e Maurício: O traslado do Super Tucano pelo Atlântico está dentro das capacidades da aeronave há muito tempo. Já em 1997 o protótipo realizou turnê europeia atravessando o oceano com o uso de três tanques externos (entre Fernando de Noronha e a Ilha do Sal, o que dá mais de 2.500 km ou quase 3.000 km se não me engano). A versão do antecessor dele, o Tucano, comprada pela Força Aérea Francesa, também ia para a Europa atravessando o Atlântico na mesma rota. Para esses voos, foi desenvolvida uma versão maior dos tanques subalares, com 400 litros… Read more »

ivanildotavares

Alguem sabe informar porque sempre que aviões com autonomia limitada precisam cruzar o Oceano Atlântico, partem do Aeroporto/Base Aérea do Recife-PE e não do de Natal-RN, mesmo sendo este mais próximo do Continente africano? Tudo bem que no caso dos Super Tucanos do post, haverá uma escala técnica em Fernando de Noronha e, portanto, não faz muita diferença partir de Recife ou Natal, mais e no caso de outras travessias como, por exemplo, dos Mirages que sempre que precisam, chegam ou partem de Recife em voo sem parada técnica nem em Fernando de Noronha nem em Cabo Verde? A própria… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Ivanildo,

Arrisco dizer que, no caso de uma rota com destino ou ponto de partida nas grandes cidades do Sudeste (incluindo as do Vale do Paraíba), a rota que vem ou vai de Fernando de Noronha passando por Recife ficaria ligeiramente mais curta, ao passo que, por Natal, se faria uma pequena “barriga” no curso.

Mas isso é puro achismo meu, absolutamente rasteiro e de olhômetro / achômetro. Acredito que haja outras razões, talvez até mesmo ligadas às facilidades existentes em cada aeroporto ou nas próprias capitais (Recife e Natal).

Joker

Primeiro dar os parabéns ao FAB 2401 amigão do Recife pelas fotos. Segundo os EMB314 podem possuir na avionica um Stormscope vai depender da disposição $ do cliente, assim como outros “peduricalhos” muito uteis como os da versão colombiana e aquela em testes pelo DoD. Terceiro o fato de se utilizar REC em vez de NAT se dá por além de evitar a “barriga”, as facilidades do primeiro são melhores que a do segundo, a parte administrativa e burocrática por exemplo. Além dos requisitos de segurança de voo e estafa da tripulação, atravessar o atlântico é cansativo mesmo com as… Read more »

ivanildotavares

Obrigado Nunão e Joker pelas considerações em relação à minha pergunta.

É que eu achava que a FAB evitava ao máximo visitas/permanências de tripulações estrangeiras nas instalações de Natal para dificultar qualquer informação ou observação a respeito dos treinamentos dos oficiais da FAB. Talvez alguns exercícios, treinamentos, etc, sejam guardados a sete chaves. Um dia, li alguma a respeito disso.

Abraços aos dois
GUPPY

Vassili

Ivanildo,

“É que eu achava que a FAB evitava ao máximo visitas/permanências de tripulações estrangeiras nas instalações de”…………………..

Dessa forma, fica um pouco confuso sua explanação sobre o tema. Vc quis dizer que esses três EMB-314 estariam sendo tripulados por oficiais burkinenses?????????? se for isso, eu sinceramente tenho minhas dúvidas, pois neste momento as mesmas ainda não foram oficialmente entregues ao comprador.

Ou seja, quem deve estar no comando são funcionários da Embraer, prossivelmente ex-pilotos da FAB habilitados no modelo.

Abraços.

Mauricio R.

Um Condor fretado ou um C-17 nas cores da FAB e isso se resumiria a uma única aeronave, fazendo essa entrega direto de SJC.
Seria bastante low profile e não renderia tantas fotos.

Grifo

Ou seja, quem deve estar no comando são funcionários da Embraer, prossivelmente ex-pilotos da FAB habilitados no modelo.

Caro Vassili, com quase certeza são brasileiros que estão fazendo a entrega.

Tenho até minhas dúvidas se serão burkinenses que irão pilotar os aviões após a entrega. É muito comum países africanos contratarem pilotos de outras nacionalidades para as suas forças aéreas.

ivanildotavares

Vassili,

Sim, achei que eram pilotos da Força Aérea do país comprador. Como eu nunca havia pensado na “barriga” mencionada pelo Nunão e endossada pelo Joker (somente raciocinei a nível de planisfério e esqueci a curvatura da Terra), pensei logo que se tratava de manter militares estrangeiros sem contato com as instalações da FAB em Natal-RN, pela importância desta principalmente no tocante aos treinamentos dos nossos pilotos de caça.

Abs