Reino Unido:

Londres está usando seus Tornado e Eurofighter, bem como aeronaves Sentinel Nimrod e AWACS para reconhecimento e vigilância. Conta também com duas fragatas que estão no mediterrâneo,  HMS Westminster and HMS Cumberland.

França:

Paris já enviou Rafales e Mirage 2000. Um porta-helicópteros da classe Mistral já está na região. No domingo de manhã, o porta-aviões Charles de Gaulle foi despachado para a costa da Líbia.

Itália:

O Primeiro Ministro Silvio Berlusconi confirmou que as bases militares italianas estão disponíveis para a coalizão. As bases da OTAN em Nápoles por exemplo, poderiam servir na coordenação das operações. A Itália poderá eventualmente participar das operações.

Espanha:

Madrid proverá aviões-tanque e 4 caças F-18 Hornet.

Bélgica:

Bruxelas planeja enviar de 4 a 6 jatos F-16. Eles estavam estacionados na Grécia. Um navio caça minas também está disponível.

Dinamarca:

Copenhagen colocou à disposição 6 jatos F-16, a partir da Sicília, bem como aeronaves de transporte.

Noruega:

Oslo prometeu 5 caças F-16.

Grécia:

O Primeiro Ministro George Papandreou disse que bases do seu país poderiam ser usadas pela coalizão.

Holanda:

A participação permanece incerta.

Emirados Árabes Unidos:

Os EAU vão enviar 24 jatos Mirage 2000-9 e F-16.

Qatar:

O país vai enviar 6 jatos Mirage 2000-5.

Canadá:

O Canadá enviou 7 caças CF-18.

Estados Unidos:

Os americanos estão empregando jatos F-15, F-16, B-2, F-18G e AV-8B Harrier II, este último operando a partir de navio do tipo LHD, assim como helicópteros Sea Hawk.

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Samuel B. Pysklyvicz "Jaguar"

A união faz a Força

Renato Oliveira

Grécia com 1 AWACS: batismo de fogo do EMB-145 AEW!!!

Fernando "Nunão" De Martini

Bem observado, Renato. Apesar de não estar no texto, esse detalhe está lá no mapa. junto com os F-16 – caça que, diga-se de passagem, parece que vai fornecer a maior parte dos meios aéreos de combate dessa coalizão (pelas informações dessa matéria), seguido de perto pelos Mirage 2000, Rafale e F-18.

Fica a expectativa de ver fotos dos F-16 Block 60 dos Emirados, como os que utilizamos para ilustrar o topo dessa matéria, nas operações. Além, é claro, das fotos dos EMB-145 AEW que você citou.

ZE

Tem país que vai fazer figuração como sempre.

É sempre assim, eles colacam uns paises no meio só para fazer o sambarilove mais abrangente.

Nesse caso, para fazer uma média com os árabes.

Por exemplo, o Catar não tem capacidade expedicionária.

Mas não tem problema. O Tio Samuel Wilson já está dando uma mãozinha.

[ ]S

Ivan

ZE, A participação do Catar e dos Emirados Árabes Unidos é essencial em termos políticos para a Coalizão. Não ter capacidade expedicionária é o menor dos problemas, manda buscar tudo de C-5 Galaxy e C-17 Globemaster II, que os EAU compraram alguns, mas eles têm que participar. O “Tio Samuel Wilson”, como vc chama, fará o possível para ser coadjuvante neste ‘espetáculo’, mesmo que tenha que carregar todos de avião para um lado e para o outro. Observe que desde o início das operações há aeronaves F-18G Prowler em operações de guerra eletrônica. Discretos mais eficientes. Observe que desde o… Read more »

Vader
Vader

Duvido, mas se isso for verdade será uma tremenda de uma antipropaganda para a JACA francesa.

Ivan

Vader, Compartilho de sua opnião. Duvido muito que na Líbia exista alguma arma em estado de apronto operacional para abater um Rafale que esteja sendo pilotado dentro do manual operacional da OTAN. A não ser que o piloto, por azar, seja o mesmo que deu mole para os nossos F-5 M Tiger II na última Cruzex. Talvez o LHD – 3 USS Kearsarge, seus Harriers II e helicópteros, venha a ser empregada antes do esperado em missões C-SAR. Ou quem sabe o porta helicópteros classe Mistral que havia sido despachado para se posicionar ao largo da Líbia. Vamos torcer para… Read more »

Ozawa

Interessante que até o momento não identifiquei um “Comandante-Geral do Ar”, ou um “Chefe-Supremo das Forças de Coalizão”, como em outras oportunidades semelhantes, se é que a ONU outorgou a alguém tal mandato. Não seria necessário, só por não haver intervenção terrestre em grande escala ? Ou basta seguir o padrão-OTAN dos constantes treinamentos que tais forças aéreas realizam ? Já tá no sangue, é levantar vôo e fazer ? Se eu não estiver equivocado quanto a ausência desta liderança formal, talvez seja para prevalecer o caráter coletivo desta ação militar, evitando-se destacar um país em particular na condução das… Read more »

Ivan

Vader, A matéria do Globo G1 reporta que as forças de Kadafi alegam ter abatido a aeronave sobre Njela, na região de Trípoli. Observando o mapa… ka ka ka… da Líbia percebemos que a região noroeste, em torno de Trípoli, está fora da atuação dos aviões da Armée de L’Air, que estavam atuando em missões de interdição e CAS no nordeste, em torno de Benghazi. O entorno de Trípoli, pelo que sabemos, foi atacado com armas stand-off, como mísseis de cruzeiro Tomahawk partindo de navios e Stormshadow lançados de Tornados GR-4 ingleses. Não conheço os alvos dos B-2 Spirit, mas… Read more »

Grifo

A participação do Catar e dos Emirados Árabes Unidos é essencial em termos políticos para a Coalizão. Caro Ivan, melhor talvez dizer “era”, porque a Liga Árabe aparentemente já roeu a corda: http://www.google.com/hostednews/ap/article/ALeqM5iRRC-Ij_xoxpHpSxJd-LVDd1JHXQ O que eu queria entender é o que os EUA, França e cia. entendem por vitória nesta guerra. Se é a remoção do Kaddafi, não vejo como eles vão obtê-la sem colocar tropas no chão, o que estaria fora da resolução aprovada pela ONU. A coisa agora parece caminhar para um cessar-fogo entre os dois lados da guerra civil, e o tempo está do lado do Kaddafi… Read more »

Grifo

Na linha do que eu disse acima, vale ler o comentário hoje do chefe do estado maior conjunto dos EUA:

“Libia: Mike Mullen admite que cessar-fogo pode deixar Gaddafi no poder”

http://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/africaandindianocean/libya/8393938/Libya-Mike-Mullen-admits-stalemate-could-leave-Gaddafi-in-charge.html

Rodrigo

Vader disse:
20 de março de 2011 às 19:00

Se for verdade, rapidinho os Líbios vão mostrar os destroços…

Eu acredito que não seja, as defesas da Líbia são ridículas.

É mais fácil ter acontecido outra pane seca

ahahahahahaha

Ivan

Grifo, Se antes era essencial agora é vital. 🙂 A Liga Árabe é exitante e sujeita a vários interesses. Observe que ao perceber que Kadafi conseguiria retomar as cidades rebeladas usando suas tropas leais e antigos mercenários, buscou na ONU e na OTAN o apoio necessário para segurar a situação. Neste momento Rússia, China e Alemanha se abstiveram, o que significa dizer que não é contra nem a favor, muito pelo contrário. Os americanos, que já possuem uma imagem desgatada pela estripulias da gestão Bush (pai e filho), busca um papel de coadjuvante, com ‘apenas mais um aliado’, deixando para… Read more »

DrCockroach

Me parece que no inicio da rebeliao o Kadafi esteve por um fio, muitos se juntaram aos rebeldes e o Exercito parece ter ficado indeciso por algumas semanas (ainda imagino se aquele prometido aumento de salarios de 60% p/ todos funcionarios publicos nao influenciou o comportamento das FFAAs e dos manifestantes nas ruas, quantos seriam funcionarios publicos?). Agora acho importante encher a bola do General Abdul Fatah Younis (ou Abdel Fiteh Younis, ou…), ex-head das forcas especiais do Kadafi e que teria se juntado aos rebeldes trazendo 2,500 de seus subordinados. Ele teria substituido Omar El-Hariri no comando militar da… Read more »

Grifo

Após o total domínio militar dos céus, a melhor medida é paralizar a logísitica das forças do Coronel Kadafi. Caro Ivan, a questão é como você faz isso lá de cima sem paralisar a logística também para os civis. Um caminhão andando em uma estrada pode estar levando tanto munição quando levando comida para a população. Um ônibus indo em direção a Benghazi pode ter tanto militares quanto civis. Ou pior, ambos. A resolução da ONU dá poderes exclusivamente para a proteção dos civis. Qualquer ação que ponha civis em risco deve estar sendo vetada pelas regras de engajamento. Não… Read more »

Leonardo

A análise do Grifo é perfeita, sem forças no solo de que forma se dará a “vitória”?

Como desta vez os EUA querem faze papel de “coadjuvantes” será que as duas grandes forças européias da OTAN França e Reino Unido vão dispor recursos para uma invasão por solo com a resseção que caminha a passos largos em toda a Europa?

edcreek

Olá,

É pelo visto a frente de batalha vai ficar mesmo com a França, com a utilização dos maiores numeros de aeronaves além do envio de uma força naval completa com NAe, Mistral Class e escoltas, só faltou um submarino….

Será que veremos incursões de Tigers apos o terreno ficar mais limpo, em conjunto com os Harriers? Para mim o classe mistral não foi lá a passeio….

Abraços,

Abraços,

Ivan

Bonjour Monsieur Edcreek, Não faltou subnuc não… 🙂 Um submarino nuclear está no Mediterrâneo para escoltar o PA Charles de Gaulle. http://pt.euronews.net/2011/03/20/o-charles-de-gaulle-avanca-para-a-libia/ Sim, o peso das missões de apoio aéreo aproximado deve ficar com a Armée de L’Air e Marine Nationale, deixando a interdição para ingleses e americanos que possuem armas anti-radiação :). Contudo acredito que o mais indicado para a coalizão seria passar as missões de apoio aéreo aproximado, que tem maior visibilidade e interage mais com os rebeldes, para a força aérea do Catar e dos Emirados Árabes Unidos. Quanto ao classe Mistral ao largo da costa da… Read more »

edcreek

Добрый день, товарищ Ivan

Valeu pelo link, não tinha visto nehuma noticia de escolta de SubNuc, agora sim a França tem uma força naval 100% completa e aeronaval embarcada tambem full.

No link citado fala em 20 aviões sendo a maioria Rafale, agora veremos o pod Damoclès integrado e desse vez o Rafale não usará seu fiel escudeiro o Super Etendard.

Será que hoje teremos mais ataques com Harriers? ou missiões especiais em solo? elas devem aconteçer pode não ser hoje mas elas virão.

Abraços,

Rodrigo

A coisa é muito simples… Os gringos não podem entrar full, para não começar o melindre dos árabes, com todo aquele blá blá blá de quem não evolue. Podem disparar mais Tomahawks, fazerem o B2 aterrorizar o inimigo e o Grizzly deixar eles sem TV a cabo, que não resolverá a questão. Os rebeldes precisam de CAS continuamente. Deixar nas mãos dos franceses e ingleses que até agora não conseguiram e provavelmente não irão conseguir prover continuamente ataques, vai terminar beneficiando o Khadaffi. O fanboy master ai de cima não consegue compreender que o “pacote completo francês” não é capaz… Read more »

Ivan

Monsieur Edcreek, É uma esquadra equilibrada, mas a força aeronaval está longe de ser “full”. Observe a aeronaves embarcadas no CDG, conforme informação do Ministério da Defesa da França, via NAVAL: ■ 8 Rafale M da flotilha 12F ■ 6 Super-Etendard modernisés da 17 F ■ 2 E-2C Hawkeye da 4F http://www.naval.com.br/blog/2011/03/20/charles-de-gaulle-deixa-toulon-rumo-a-libia/#comments Creio que representa pouco menos da metade das aeronaves que podem ser embarcadas, sendo que não sei se os Rafales já são F3 ou ainda são os ceguetas 🙂 do F2. De qualquer forma os velhos e confiáveis Super Etendards estam lá… só por segurança… 🙂 Missões especiais… Read more »

Grifo

Mas eu acredito os países europeus e seu aliado americano não tinham outra alternativa senão implementar uma NFZ – No Fly Zone expandida. Caro Ivan, havia claramente uma outra alternativa: não fazer nada. Alternativa esta já em curso no Bahrain e no Iemen. Na época do George Bush (pai) os Estados Unidos estabeleceram a chamada “Doutrina Powell”, definida pelo então Chairman of the JCS Gen Colin Powell, que dizia que o poder militar americano só deveria ser usado se houvesse uma resposta afirmativa para todas as seguintes perguntas: 1. Existe um interesse vital de segurança nacional ameaçado? 2. Existe um… Read more »

Rodrigo

Ivan,

os franceses tem equipamento para todas as missões necessárias.

O problema é o tamanho deste pacote full deles, que é muito pequeno.

O que tem sido mas interessante de ver estes dias, é que a OTAN sem os gringos full é incapaz de grandes imposições, mais ainda a desunião dos seus membros.

Há muitos e muitos anos atrás eu li um artigo semelhante na T&D, sobre a análise da Allied Force, sem usar forças americanas e o resultado é muito parecido ao que vemos agora.

Leonardo

Caro Ivan, Entendo suas colocações, mas você mesmo afirmou que os EUA estão utilizando os F-18G Prowler para apoio a guerra eletrônica e está são apenas uma de muitas das limitações da coalizão sem o efetivo maciço americano, ou seja, a grande pergunta é até quando os EUA serão “coadjuvantes”? Sem menosprezar, mas atacar as forças de um país com equipamentos da década de 70 para uma força de coalizão bem treinada e com bons equipamentos como os da OTAN não é algo difícil, a superioridade aérea já está praticamente garantida, se ainda não está é questão de horas. Agora… Read more »

Ivan

Leonardo,

A questão está na aparência e não no que é.

Os Estados Unidos não é um aliado coadjuvante, muito pelo contrário, mas estão buscando desempenhar uma papel de coadjuvante por conveniência política.

É diferente.

Busca resolver o problema com a menor exposição possível.

Sds,
Ivan.

Ivan

Grifo,

Não lembrava da “Doutrina Powell”.

Realmente não há respostas para todas as perguntas e merece uma melhor reflexão.

Entretanto acredito que os norte americanos estam muito atentos ao que ocorre no Bahrain e no Iemen. Basta observar que os 2 (dois) CBG na área da 5ª Frota estam divididos entre o Golfo de Aden e o Mar da Arábia.

Sds,
Ivan.

edcreek

Olá,

Ivan, como o Rodrigo bem disse os Franceses tem um “pacote aereo completo” mas em pequena quantidade.

Os Rafales no NAe são todos padrão F-3……

Os EUA não serão “ajudantes”, mas deixaram o serviço mais pesado de ataques com os europeus em especial para França, como alias já aconteçe, assim como o desgaste politico já citado.

Gracieusement,

Justin Case

Ivan, boa tarde.

Como disse o Edcreek, todos os Rafale operacionais da Força Aeronaval já são F-3.
Ou melhor, quase todos, porque aqueles F-1 que estavam estocados estão sendo convertidos para F-3. Mas esses já não são usados operacionalmente há anos.
Pelo que aparece nos filmes do Tornado, eles saíram com Stormshadow e voltaram sem.
Abraço,

Justin

Leonardo

Ivan disse: Os Estados Unidos não é um aliado coadjuvante, muito pelo contrário, mas estão buscando desempenhar uma papel de coadjuvante por conveniência política. É diferente. Busca resolver o problema com a menor exposição possível. Ivan, Concordo os EUA não são coadjuvantes, pelo contrário são os atores principais, mas o problema é até quando vai durar essa tal “conveniência política”? Mais cedo ou mais tarde, terá que ficar de lado, pois conhecemos os franceses e já fizeram isso no Vietnã, é apenas uma questão de tempo para meterem o pé e deixar o rabo de foguete na mão dos britânicos,… Read more »

Mauricio R.

A quem diga, que forças especiais estão em terra, marcando os alvos p/ a Coalizão.

“Por exemplo, o Catar não tem capacidade expedicionária.”

Esses caras não tem uns M-2000, estocados???

Mauricio R.

Detalhamento da estratégia americana, a “doutrina” Obama:

(http://www.informationdissemination.net/2011/03/libya-first-real-world-test-of.html)

Rodrigo

Edson, de que adianta os franceses realizarem um “trabalho pesado”, que não vai ter peso suficiente para resolver a questão?

Fizeram o ataque deles dia 19, com o seu pacotão, destruiram a espantosa quantidade de quatro blindados e ontem não droparam nem cuspe.

Aqui falamos mais dos franceses, porque os françáticos e Ptistas amam este país, Deus sabe lá o porque.

Se fossem somente os ingleses a situação seria a mesma.

Os rebeldes devem morrer de saudade dos republicanos.

Mauricio R.

Aliás esperar pelos europeus, p/ fazerem o que os americanos fizeram por “de trás do trono”, em 36 horas e sem um CVN por perto; somente c/ armas atomicas ou então tomando mais tempo.

DrCockroach

Prezado Ivan, Nao sei se serah possivel assassinar o Ghadafi, mas desta vez penso ser mais facil. A Libia estah dividida, o Ghadafi quase caiu no inicio. O lider das operacoes militares dos rebeldes era considerado o numero 2 do regime; basta um smartphone p/ passar a localizacao do Ghadafi. O melhor seria um assassinato “classico”, apenas ele. O que os ingleses fizeram foi absolutamente arriscado, poderiam ter matado muitos civis quando destruiram o predio ontem; Teriam iniciado a derrota da campanha ali, naquele ato. Se os EUA deveriam ter entrado eu nao sei, mas se era p/ entrar, certamente… Read more »

Rodrigo

Mauricio R. disse:
21 de março de 2011 às 12:52

Nos loucos delírios dos comunas de festa tupiniquins, durante o FX, um dos argumentos destas pragas, era que os franceses nos ajudariam caso os perversos gringos viessem tomar a Amazônia, o Aquífero Guarani, o Pré-Sal e as mulatas…

No fim mesmo na remota hipótese disto acontecer vemos os franceses suando os seus babadinhos para impor uma NFZ, em um lugar que não existem mas AD operacionais, operando praticamente de casa.

Imagine segurar os gringos ahahahaha

A realidade é sempre maus dura que os devaneios vermelhuxos nacionais.

Ivan

Justin Case,

Acredito que sua observação do filme está correta, pois os informes indicam que os Tornados IDS GR-4 da RAF estam usando os Storm Shadow.

http://www.aereo.jor.br/2011/03/20/tornados-fazem-ataque-de-maior-alcance-da-raf-desde-as-malvinas/

Curioso é que tanto o Storm Shadow como o Tomahawk são provavelmente mais caros que os alvos que estam destruíndo.
Aparentemente a maior preocupação é não arriscar desnecessariamente as vidas dos pilotos, optando por gastar alguns milhões a mais com armas stand off.

Mas voltando ao Rafale M da Marine Nationale, sabe informar quantos estão operacionais no padrão F3?

Sds,
Ivan.

Ivan

Dr. Barata,

Aparentemente vc tem conseguido melhores informações sobre as lideranças dos rebeldes e sua possível articulação política.

Seria possível escrever um pouco mais sobre isso ou, quem sabe, indicar algumas matérias acerca do assunto?

Uma sugestão seria indicar alguma matéria ou, se não for pedir muito, um texto para a Trilogia publicar no Forte.

Abç,
Ivan.

Mauricio R.

OFF TOPIC…

…mas nem tanto!!!

E o vírus da praça Tahir, parece se espalhar:

(http://edition.cnn.com/2011/WORLD/meast/03/21/yemen.protests/index.html?hpt=T2)

Via de regra, qndo o apoio militar se vai, o ditador vai junto.

(http://edition.cnn.com/2011/WORLD/meast/03/21/syria.clashes/index.html?hpt=T2)

Apesar da repressão, o povo não está mto interessado naquilo que o regime está disposto a oferecer.

Justin Case

Ivan,

Encontrei esta lista de Rafales M produzidos, embora esteja desatualizada, pois acho que o M31 foi entregue em dezembro de 2010:

http://www.ffaa.net/aircraft/rafale/fleet.htm

Até esse cômputo, tinham sido produzidas trinta e dois aviões:
Desses, 17 estariam operacionais (todos no padrão F3); três perdidos em acidentes; 1 F1 já convertido para F-3 usado em ensaios; 9 F1 a serem convertidos;
Outros dois aviões são protótipos, dos quais um ainda está em uso.

Abraço,

Justin

DrCockroach

Prezado Ivan, Nao sou fontado, ou apto p/ escrever uma materia sobre os rebeldes, apenas aprendi uma ou duas coisas em 7 anos de Oriente Medio (mas, DrBarata nao fala sobre si proprio). Li algumas materias sobre os rebeldes, uma ainda hoje, se achar o link post aqui. Quanto ao General Younis, ex comandante das forcas especiais, que assumiu o comando dos rebeldes, tem uma entrevista aqui que mostra um pouco da personalidade dele: ” “11.13pm: Former Gaddafi No.2, Abdul Fatah Younis being interviewed on Al Arabiya. Here’s a rough translation of some of his comments, provided by @SultanAlQassemi: The… Read more »

edcreek

Olá, Rodrigo vc despreza o poderio Frances injustamente, imagino que eles poderiam sim dar conta do recado sozinhos se fosse o caso, mas não é já que tem um conjunto de nações. Porém isso não quer dizer que iriam dar conta do recado como daria os EUA é impossivel comparar o poderio Americano com qualquer outra nação. A diferença é que os Franceses poderiam usar meios não embargaveis e de fabricação propria é essa diferença, em suma teriam autonomia para fazer o que bem entendem. Sobre o NAe Frances é do dito na midia que ele está com 8 Rafales(todos… Read more »

DrCockroach

“Major General Abdul Fattah Younis al-Obaidi One of the army officers involved in the coup that saw Gaddafi seize power in 1969, the 67-year-old Interior Minister joined the rebels and ordered his troops to storm a security forces base in Benghazi last month. Major General Younis is a member of the powerful al-Obaidi tribe, and the interim government has described him as one of the “trustworthy” military persons who will lead the country for three months before elections are held. Colonel Tarek Saad Hussein Not widely known until he defected and became one of seven former colonels to take charge… Read more »

Grifo

Podemos tirar os EAU da lista da coalizão. Segundo a Al Jazeera:

The United Arab Emirates said on Monday that its involvement in Libya is limited to humanitarian assistance, after reports that it would send warplanes to patrol a UN-backed no-fly zone.

Enquanto isso a Itália ameaça tirar as suas bases, a Turquia bloqueia o envolvimento da OTAN, a Alemanha diz que está feliz em não participar da coalizão, o Medvedev desautoriza publicamente o Putin, o David Cameron desautoriza o seu próprio comandante militar, e o Kadhafi vai ficando…

Rodrigo

edcreek disse: 21 de março de 2011 às 14:44 Desprezo? Ahahahahaha Você esta cada vez mais infantil, parece o outro que falou que eu odeio a Rússia. Você fala esta bobagem, porque você está ai em Campinas sentadinho, provalvelmente no ar-condicionado, devidamente alimentado, depois de uma provável bela noite de sono.. Queria ver se estivesse sob fogo constante, de uma força maior e melhor equipada e estivesse esperando os franceses soltarem a “bomba do dia”, para te tirar do aperto. Você seria tão paciente com os franceses ? Manda uma cartinha para os rebeldes e explica para eles que o… Read more »

Ivan

Grifo,

Se for confirmada a saída dos Emirados Árabes Unidos das forças de ataque da coalizão será um grande prejuízo político.

É necessário que as lideranças rebeldes levantem a voz, se posicionando e pedindo apoio de forma clara.

Sds,
Ivan.

edcreek

Olá,

Rodrigo não queira levar as coisas para esse sentido e se colocar em lugar de um revoltoso ou militar governista, o Brasil há tempos está em paz e na minha humilde compreensão vejo que não temos mais a percepção correta dos acontecimentos.

Reforço que no caso especifico da Libia por estar relativamente proximo a França e ter forças de defesa limitadas ela conseguiria se fosse o caso.

Mas não adianta que não gosta não gosta, fazer o que….

Essa vai na sua lingua preferida,

hugs,

Observador

Senhores,

Por que os EAU retiraram o seu apoio?

Será mesmo que não quiseram arcar com o custo político de um ataque militar aos seus “irmãos muçulmanos”?

Pode até ser. Eles já tem protestos em casa. Vão dar mais combustível para a revolta? Claro que não.

Ou será que refizeram as contas e perceberam que, se com o Kadafi é ruim, pior é sem ele?

Renato Oliveira

É bom lembrar que para os árabes fica difícil apoiar uma guerra enquanto eles correm o risco de uma guerre interna. Veja a Síria, por exemplo. Sem falar no Barém e outros países árabes. A coisa tá feia lá.

Se eles apoiarem uma revolta fora de casa, eles se complicam dentro de casa, encorajando rebeliões dormentes.

Grifo

Por que os EAU retiraram o seu apoio?

Caro Observador, quem sabe porque já conseguiram o que queriam: uma distração para o mundo enquanto eles e a Arábia Saudita detonam a oposição no Bahrain.

O Obama declarou hoje que os EUA irão passar o comando das operações nos próximos dias, depois que completarem a tarefa que só eles conseguem fazer (destruir as defesas aéreas líbias). O problema é que ninguém sabe ainda para quem. Que bela bagunça em que eles foram se meter…

Guilherme Poggio

Grifo disse:

Que bela bagunça em que eles foram se meter…

Acho que os riscos foram calculados conforme podemos ver nas palavras de R. Gates

“se for necessário impor uma zona de exclusão aérea, temos os recursos para fazê-lo. A questão não é se nós e nossos aliados podemos fazê-lo. Nós podemos fazê-lo. A questão é se é inteligente fazê-lo. E essa é a discussão que estamos tendo a nível político”

A questão dos Balcãs era semelhante porém, muito mais difícil (tanto do ponto de vista militar como dos objetivos da campanha) e eles conseguiram uma saída honrosa daquele lamaçal.

joseboscojr

Forças especiais marcando alvos?
Nâo duvido que isso ainda tenha alguma importância, mas creio que no apoio aproximado e bem menos em operações de ataque a alvos estratégicos no interior do território inimigo, tendo em vista os sistemas de designação autônomos dos caças.