Caças F-15 Eagle lançando mísseis AIM-7 Sparrow

Desert Storm – O ponto de virada do BVR?

Lt Col Patrick Higby, USAF – Virginia Military Institute (2005)

Com 16 vitórias BVR (Beyond Visual Range – Além do Alcance Visual) possíveis, a Operação Desert Storm pode ser vista como o ponto de virada do combate BVR. O GWAPS (Gulf War Air Power Survey) registra 24 abates como visualmente identificados de um total de 41, mais um alvo não identificado que se chocou com o solo (mais tarde identificado como um Mirage F-1). Isto deixa 16 abates como não identificados visualmente, cumprindo os critérios do GWAPS de um abate BVR.

Infelizmente, o palavreado real do GWAPS é vago sobre as vitórias BVR. O Volume 2 do GWAPS, na página 113 diz “16 envolveram mísseis que foram disparados BVR” (aspas usadas na publicação) e “mais de 40% dos engajamentos resultaram em disparos BVR”. A primeira citação poderia significar que todos os dezesseis disparos BVR falharam. A segunda citação poderia significar que 16 das 41 vitórias aéreas obtidas na Desert Storm foram precedidas por disparos BVR que falharam e que os abates foram feitos com disparos de mísseis efetuados subseqüentemente dentro do alcance visual.

No entanto, há cinco vitórias BVR certas: uma a 16 milhas marítimas (e à noite), outra a 8,5 milhas (noite) e três a 13 milhas de distância. Isso por si só mais do que dobra o número de abates BVR em toda a história do combate aéreo.

Para efeito de comparação, as Tabelas 5 e 6 a seguir adicionam os abates da Desert Storm às tabelas mostradas anteriormente na primeira parte deste trabalho. O quadro 5 mostra que, proporcionalmente, mais mísseis guiados por radar foram utilizados na Operação Desert Storm do que em conflitos anteriores. Simultaneamente, os abates com canhão foram significativamente menores, os dois únicos “kills” creditados na Tempestade no Deserto foram feitos por A-10s com seu canhão de 30mm GAU-8, que destruíram dois helicópteros, um BO-105 e um Mi-8.

Tabela 5: Abates ar-ar na Guerra Fria envolvendo mísseis guiados por radar
Total de abates ar-ar Canhões Mísseis guiados por calor – a Mísseis guiados por radar – b Outros
EUA: 65-68/Vietnã 117 40 (34%) 51 (44%) 26 (22%) 0
EUA: 71-73/Vietnã 73 11 (15%) 32 (44%) 30 (41%) 0
Israel: 73/Yom Kippur 261 85 (33%) 171 (66%) 5 (2%) 0
Israel: 82/Bekáa Valley 77 – c 8 (10%) 54 (70%) 12 (16%) 3 – d
Desert Storm 91 41 – e 2 (5%) 10 (24%) 24 (59%) 5 – f
TOTAL 569 146 (26%) 318 (56%) 97 (17%) 8 (1%)
Notas:

a. AIM-9B até AIM-9M Sidewinder.

b. Primariamente AIM-7D até AIM-7M Sparrow, mas também alguns AIM-4D Falcons no Vietnã.

c. Israel reivindica 85 (com zero perdas).

d. Sem dados. e. EUA somente; 2 abates adicionais foram feitos AIM-9s de F-15s da RSAF.

f. 4 caíram, 1 espontaneamente ejetou-se.

Historicamente, no entanto, a maioria dos abates foi ainda conseguida com mísseis guiados por calor (56%) e canhões (26%), mesmo quando os números da Desert Storm são adicionados aos quatro conflitos da Guerra Fria avaliados anteriormente.

Olhando a Tabela 6 (que adiciona os resultados da Desert Storm à tabela anterior de mísseis guiados por radar), não se sabe quantos dos 88 mísseis AIM-7 foram disparados BVR. No máximo foram 59, pois os caças da USN e do USMC lançaram 21 mísseis (14 e 7 respectivamente), que resultaram num abate não-BVR, com outros 8 abates não-BVR feitos pelos F-15 da USAF usando AIM-7s.

Tabela 4: Dados de combate com mísseis guiados por radar
Total

disparos

Total

Abates

PK BVR

disparos

BVR

Abates

BVR

PK

Sucesso

BVR Total – c

US: 65-68/Vietnã 321 26 8.1% 33 0 0.0% 0.0%
US: 71-73/Vietnã 276 30 10.9% 28 2 – a 7.1% 0.7%
Israel: 73/Yom Kippur 12 5 41.7% 4 1 – b 25.0% 8.3%
Israel: 82/Bekáa Valley 23 12 52.2% 5 1 20.0% 4.3%
EUA: 91/Desert Storm 88 24 27.3% ? – d 16 ? 18%
TOTAL 720 97 13.5% n/a 20 n/a 2.8%
Notas:

a.De acordo com entrevista de Jeff Ethell com Steve Ritchie, existe uma pequena possibilidade de que um destes abates BVR tenha sido fratricida, contra um F-4E baseado em Korat.

b. Israel não afirma que este seja um abate BVR, mas ele foi feito a mais de 5 milhas.

c. Desde que os sistemas de mísseis guiados por radar foram adquiridos para abates BVR, o sucesso total é a porcentagem de abates BVR em disparos BVR feitos totalmente por radar.

d. Não se sabe quantos dos 88 mísseis AIM-7 foram disparados de distâncias BVR.

Um dos abates BVR listados no GWAPS precisou de 5 mísseis AIM-7 disparados (PK=20%) para destruir um MiG-23. Como mostrado na tabela, este resultado está a par com a experiência BVR israelense com F-15A e AIM-7 sobre o Vale do Bekáa.

Os F-15C da USAF também disparam 12 mísseis AIM-9 Sidewinder durante a Desert Storm, resultando em 8 abates. Para os mesmos F-15C da USAF, a PK dos AIM-7 Sparrows foi de apenas 34% (67 disparos e 23 abates), deixando o AIM-7 com metade da eficiência do AIM-9.

Na Desert Storm, cada míssil AIM-7M Sparrow custava US$ 225.700 comparado com apenas US$ 70.600 de cada AIM-9M Sidewinder. Não incluindo os custos indiretos das plataformas lançadoras do AIM-7 – maiores e mais caras – que usam mais combustível e precisam de mais manutenção – resulta em que cada abate com AIM-7 custou 620% a mais que cada abate com AIM-9.

No entanto, a marca de 5 a 16 abates BVR é ainda drasticamente superior à média histórica do combate BVR.

Existem vários fatores que aumentaram o sucesso dos mísseis guiados por radar e dos combates BVR na Desert Storm. Primeiramente, havia a disponibilidade de AWACSs persistentes, o que forneceu uma imagem melhor do ar do que havia disponível anteriormente.

Embora sem perfeição, os AWACS ofereceram uma consciência situacional sem precedentes para os pilotos da Coalizão, bem como para os comandantes da campanha aérea e dos controladores de aeronaves.

Além dos AWACS, os F-15Cs americanos foram equipados com o sistema NCTR (Non-Cooperative Target Recognition). Apesar das deficiências dos sistemas IFF existentes, a combinação de AWACS e do NCTR, os comandantes tiveram confiança suficiente para permitir disparos BVR feitos pelos F-15C.

No entanto, uma identificação positiva ainda era necessária para garantir que o alvo era hostil e não havia amigos na area. Um fator adicional que melhorou a performance dos mísseis guiados por radar foi que os pilotos iraquianos não fizeram nenhuma manobra evasiva quando o radar travava em seus caças. Isto indica uma falha no treinamento, um falha de equipamento (no RWR – receptor de alerta radar) ou uma combinação dos dois.

Todos estes fatores (AWACS, NCTR, e pilotos/equipamentos iraquianos) serviram para melhorar a performance BVR, mas nenhum foi concebido como parte da teoria BVR original, que colocou o ônus de desempenho nos mísseis, radares, aeronaves e sistema de controle de tiro.

Pós-Desert Storm

Embora os dados de vitórias aéreas estejam disponíveis para os conflitos pós-Desert Storm como as Operações Deny Flight, Allied Force e Southern Watch, eles não incluem o número de disparos efetuados nem a distância de engajamento.

Durante a Operação Deny Flight, por exemplo, houve 4 vitórias aéreas alcançadas por dois F-16Cs da USAF em 28 de fevereiro de 1994: 3 foram feitos com AIM-9 e 1 com um AIM-120 AMRAAM (um substituto muito melhor para o AIM-7).

É improvável que o disparo do AMRAAM tenha sido BVR, já que a aeronave inimiga estava junto com as quatro que foram simultaneamente atacadas com Sidewinders no alcance visual.

Além disso, os F-16C não estavam equipados com NCTR para melhorar o IFF antigo, tornando a aprovação do AWACS muito improvável. Também houve dois abates na Operação Southern Watch em 1992 e 1993 por F-16s usando AMRAAMs. Novamente, não foi revelado nem o número de disparos, nem o alcance.

Um engajamento mais recente na Operação Southern Watch ocorreu em 5 de janeiro de 1999, quando 2 MiG-25s iraquianos violaram a “no-fly zone” e iluminaram dois F-15C com seu radar BVR.

Os F-15C responderam disparando 3 mísseis AIM-7 Sparrows e 1 míssil  AIM-120 AMRAAM. Todos os mísseis erraram.

Em seguida, dois F-14s da US Navy disparam dois mísseis AIM-54 Phoenix contra os dois MiG-25. Apesar do Phoenix ser o mais caro e supostamente mais capaz míssil ar-ar já feito, ambos erraram. Os MiG-25 escaparam para lutar outro dia.

Assim, afigura-se que os mísseis guiados por radar continuaram em sua trajetória sombria estabelecida durante a Guerra do Vietnã, especialmente em situações BVR.

Contra-argumentos

Contra-argumento: grandes caças foram desenvolvidos para voar rápido, não para acomodar grandes e pesados radares para apoiar a guerra de mísseis guiados por radar. Resposta: embora a velocidade máxima “limpa” dos grandes caças F-4 e F-15 seja mais alta que os menores e equivalentes não-BVR (F-5 e F-16), na configuração de combate a diferença de velocidade é negligenciável, especialmente em baixas altitudes. Além disso, o F-15 “Mach 2.5” gasta apenas uma pequena fração do tempo em voo supersônico, mesmo quando “limpo”, devido ao imenso desgaste do motor e da estrutura.

Contra-argumento: uma outra razão para que os mísseis guiados por radar tiveram melhor resultado que os conflitos anteriores foi devido à muito melhor geração “M” do AIM-7 e a segunda geração de F-15C. Resposta: certo, mas estes níveis de avanço tecnológico foram prometidos ao longo do desenvolvimento do míssil Sparrow. Algumas dessas promessas BVR foram finalmente entregues na Tempestade no Deserto – com 25 anos de atraso. Como dito anteriormente, o sucesso BVR necessitou da assistência de AWACS, NCTR e um inimigo incompetente.

Contra-argumento: disparos BVR são benéficos mesmo que errem, pois fazem o inimigo reagir, perdendo a iniciativa, ou fazendo algo estúpido, resultando num rápido disparo em sequência. Resposta: certo. Mas, devido ao IFF não-confiável, as oportunidades de tiro BVR continuam limitadas. Além disso, com a tecnologia de mísseis anti-radiação (que tem uma vantagem em alcance sobre mísseis guiados por radar) alguém poderá colocar mísseis ar-ar (ou superfície-ar) baratos em operação, anti-radiação, como o AIM-122 B-Sidearm. Por conseguinte, parece imprudente confiar num esquema de superioridade aérea que requer que caças aliados precisem emitir sinais para serem identificados corretamente.

Possível contra-argumento: a suposta combinação de caça “leve” (isto é, o F-16) + Sidewinder saiu-se muito pior na Desert Storm que a combinação F-15 + Sparrow.  Os F-16 dispararam 36 Sidewinders na Desert Storm com Zero abates. Resposta: certo. Com base nos dados, o F-15C foi a melhor ferramenta disponível para os pilotos qualificados para obter a superioridade aérea na Desert Storm, seja com AIM-7 ou com o AIM-9.

De acordo com o GWAPS, pelo menos 20 dos 36 mísseis Sidewinder lançados pelos F-16 foram disparos acidentais. Isto ocorreu por causa da ergonomia ruim do joystick, que depois foi modificada. Além disso, os F-16 que lutaram na Desert Storm estavam muito longe do caça “leve” que foi originalmente concebido pela “Fighter Mafia”

O outro caça “leve” do programa evoluiu para o “gordo” F-18 da US Navy e dos Marines, que também se apresentou mal nas situações ar-ar na Desert Storm. Combinados, US Navy e Marines dispararam 21 Sparrows AIM-7 e 38 Sidewinders AIM-9, de F-18s e F-14, alcançando um abate com Sparrow (PK = 4.8%) e 2 com Sidewinders (PK = 5.3%). Talvez o melhor testemunho para a combinação de um caça leve mais Sidewinder seja o Sea Harrier britânico em 1982, na Guerra das Falklands/Malvinas:  27 AIM-9s foram disparados para obter-se 19 abates (PK = 70.4%).

Conclusões & Recomendações

Este trabalho mostrou que a perseguição das custosas capacidades BVR durante a Guerra Fria não justificou a performance BVR verdadeira. O combate ar-ar não foi transformado numa luta tecnológica de longa distância onde os mísseis guiados por radar tinham abates quase garantidos. Fatores humanos, como a habilidade do piloto – ou inépcia do oponente – ainda superam a tecnologia. Além disso, o BVR parece funcionar melhor em situações onde é menos necessário.

Na Desert Storm, – diferente do Vietnã, Yom Kippur e Vale do Bekáa, o inimigo não tinha chance de estabelecer uma superioridade aérea local ou temporária. Isto permitiu uma presença persistente de AWACS – juntamente com um número imensamente maior de aeronaves da Coalizão – permitindo até 16 abates BVR num cenário BVR menos estressante.

De acordo com o professor do Air War College, Ted Kluz, a doutrina trinitária implica num equilíbrio entre tecnologia, visão e experiência. Embora a teoria BVR tenha criado a visão de condução da aquisição de aviões de combate dos EUA durante a Guerra Fria, a visão não era equilibrada contra o potencial tecnológico e a experiência real de combate. O resultado foi um desencontro entre o processo de aquisição, a doutrina e a realidade.

O vigor com que os recursos BVR foram perseguidos durante a Guerra Fria é intrigante,  considerando as poucas vitórias BVR durante todo o período. Após o Vietnã, a USAF e a  Marinha talvez tenham imaginado que o número de caças e alas iria diminuir, incentivando a aquisição do que foi considerado como mais capaz (leia-se BVR), no lugar de um número maior de caças menos capazes.

Neste contexto, as Forças eram muito parecidas com o “yuppie” que comprava um SUV (Sport Utility Vehicle) de último tipo, com tração nas quatro rodas (ou seja, Porsche Cayenne Turbo). Apesar de sua elogiada capacidade “off-road”, a maioria dos SUV permanece na estrada na maior parte do seu ciclo de vida. A diferença entre os SUV e os caças BVR, é claro, é que os SUV podem realmente funcionar “off-road”, quando necessário. Infelizmente, ambas as abordagens são mais caras do que a missão alternativa de correspondência em termos de custos de aquisição e manutenção.

Cuidados e recomendações para o futuro:

  1. Fatores humanos superam a tecnologia. O treinamento deve reunir uma parcela maior da “transformação” do orçamento. Transformar as pessoas é mais importante do que transformar os sistemas.
  2. A tecnologia é frequentemente prometedora e parece melhor na teoria que na prática. Um certo grau de cautela é necessária quando confrontados com as promessas de redução dos custos de manutenção ou de desempenho impecável do próximo gadget/plataforma.
  3. Se a tecnologia, visão e experiência não são equilibradas, como parte de uma doutrina abrangente, o processo de aquisição vai continuar com o desperdício de recursos em capacidades supérfluas. Apesar das melhorias do AIM-120 AMRAAM em relação ao AIM-7, a tecnologia IFF atual ainda é insuficiente para garantir o pleno combate aéreo BVR.
  4. A supremacia aérea dos EUA enfrentará desafios assimétricos no futuro, com os mísseis anti-radiação, operações anti-rede, energia dirigida, armas de pulso eletromagnético, ou condicionalismos legais geopolíticos. A melhora na capacidade BVR (ou seja, F-22 e AMRAAM) não ajuda a combater qualquer um destes desafios.
  5. O peso é o fator mais importante na determinação do custo total de propriedade de aeronaves de caça. O custo mais elevado significa mais complexidade, mas não necessariamente mais capacidade (exceto no papel).
  6. Abates no alcance visual resultam numa melhor avaliação de danos de batalha do que abates BVR (vide MiG-29 sérvio, na Operation Allied Force, 1999).

TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Alexandre Galante

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Vader

Excelente matéria, brilhante adaptação. Parabéns Galante! Concordo em quase tudo. O combate aéreo não é “super-trunfo”, e o fator humano é e continuará sendo essencial por muito e muito tempo. Isso muita gente boa aqui e alhures não consegue entender: é a junção homem-máquina que faz a diferença num combate. Sempre foi assim e muito possivelmente sempre será. Afinal de contas, a guerra é uma atividade preponderantemente humana. Nesse sentido, não adianta de NADA ter a melhor máquina e não ter pilotos e equipes de terra altamente treinados para utilizar toda a tecnologia e doutrina que a máquina proporciona. É… Read more »

Guilherme Poggio

Vejam só.

O AIM-54 Phoenix, o mais temível, complexo e caro sistema de combate ar-ar do Ocidente, com um alcanace inigualável, NUNCA acertou um alvo na vida real!

Vader

Mas Poggio, o Phoenix não era um míssil de defesa do Carrier Battle Group, para interceptação de mísseis de cruzeiro e bombardeiros nucleares?

Me parece que decididamente não é um míssil para combate entre caças.

Mas de fato são curiosas as voltas que a Teoria da Guerra dá. Com o fim do comunismo e o esfacelamento do Pacto de Varsóvia, aliada à obsolescência da Rússia, o Phoenix praticamente perdeu sua razão de existir.

Sds.

Edcreek

Olá, Os numeros estão ai, batalha BVR sem apoio de AWCS, é um forte indicio de que a batalha irá continuar no campo visual. Logo vendo por esse aspecto real(não super trunfo) temos vantagem, sobre qualquer força na America Latina, já que dispomos dos unicos ACWS operacionais no sul do continente. E mesmo Chile e Venezuela com seus “misseis maravilhosamente” de grande alcançe, levariam desvantagem graças a grande cobertura aerea dos R-99A/B. Outro fato importante é que os manobrabilidade ainda continua sendo vital mesmo que seja a grande distancia aliada a um bom sistema de defesa que “entope” o ar… Read more »

Dalton

“o Phoenix praticamente perdeu sua razão de existir.”

Tanto que não foi integrado a nenhuma outra aeronave do arsenal americano. O próprio F-14 perdeu a razão de existir.

abs

Paulo Costa

O Phoenix foi usado com sucesso na guerra Irã-Iraque,na revista Asas,
tem uma reportagem interessante sobre sobre ele.
Os misseis BVR,melhoraram no quesito motor,tipo ram,com os radares Aesa
mais confiabilidade e capacidade de processamento,e datalink ,podendo
serem atualizados no curso,começando a ficar disponivel nos BVR´s.

Dalton

É verdade Paulo…os iranianos, até pela necessidade são extremamente criativos…luta-se com todos os meios disponiveis, mas não muda o fato de que os EUA não integraram o phoenix em nenhuma outra aeronave, ou seja, ao menos para eles, o binomio F-14/phoenix não valia a pena.

abs

Barry

Está tudo ai. O combate BVR não é uma evolução inexorável ou mesmo um substituto do WVR. Os dois continuaram coexistindo. O mais provável é que com baixos RCS os combates sejam cada vez mais dentro do alcance visual. Dois caminhos: a) Venezuela – caças enormes com grande RCS cheios de mísseis grandes facilmente jammeaveis. Biturbina e manutenção complicada. Custos de compra e manutenção altos. Sem AWACS. Um erro! b) Chile – Caça pequeno, bem armado, preços de aquisição bom e custo manutenção baixos, de um lado, e um AWACS. O Condor já está no fim da vida e de… Read more »

Joker

Excelente texto Galante, uma outra visão do que normalmente é dito sobre o BVR. Concordo com o texto e o Vader em muitos pontos, especialmente, na analise sob nossa situação e na conclusão de n°1. Por mais que os pilotos de caça sejam selecionados para serem sempre os melhores de uma Força Aerea, sua ponta de lança, são humanos, portanto, falhos sob o aspecto mecanicista de interrelações de trabalho sistemicas. Um fator que indireta e diretamente pode influir é o conhecimento de como operar os vetores nas “CNTP/céu de Brigadeiro/condições perfeitas e, especialmente, quando tudo não sai como deveria, ou… Read more »

Nick

Parabens pela matéria, Galante 🙂 Concordo em muita coisa, mas a combate BVR será padrão no futuro. Por outro lado, não se pode ignorar a possibilidade de engajamentos em WVR e Dogfight. Sobre as conclusões da análise: 1) “Fatores humanos superam a tecnologia” : concordo, Pode-se ter o melhor equipamento, mas se não souber usa-lo e extrair o máximo dele, é jogar dinheiro fora. Portanto treinamento, aquisiçao de doutrinas modernas de operação tem de ser priorizadas tanto quanto a aquisição de vetores modernos. 2) “A tecnologia é frequentemente prometedora e parece melhor na teoria que na prática.” : concordo em… Read more »

roni

o pessoal me corrigem se estiver errado mas durante a guerra ira e iraque a força aerea iraniana ultizou o f14 junto com missel phonix e derrubaram varios caças iraquianos com esse sistema de armas inclusive em um combate um f14 dispaou phoenix a 200 km de distancia e acertou em cheio um grupo de tres mig 23 tem relatos que esse missel nas maos dos iranianos alcançou os 400 km eu vi essa materia na revista asas se alguem tiver duvidas e so pesquisa

Danilo

Muito boa esta matéria ! parabéns !

Mauricio R.

Na Desert Storm um F-15E abateu um helo MD-500, c/ LGB.
Dado que a LGB depende de iluminação p/ atingir seus alvos e não funciona, por exemplo qndo há nuvens.
Este seria um abate WVR???

Vitor

Uma coisa que nao da pra negar é que mesmo com todos os misseis BVR inuteis a guerra foi ganha sem nenhuma perda para o lado americano. Mesmo com tanto avanço tecnologico e sem a exata precisão anteriormente pregada a guerra foi ganha. O importante é identificar qual foi o fator decisivo para que os caças iraquianos perdessem a guerra aérea e terem todo o céu livre para bombardeiros acabar com as tropas em terra. Sem dúvidas os AWACS fazem parte o fator decisivo.

Luiz Paulo

Simplesmente sensacional esses posts. Gerando realmente uma discussão saudavel sobre o assunto. Por isso que pessoal aqui de dentro e de fora do país tem a trilogia como referência.

Faltando o inicio dos ‘BVRs’ de Ivan e Bosco, para fazerem outros contra-pontos, rs.

Sds.

Mauricio R.

A guerra aérea foi ganha pelas forças que tinham melhores aeronaves e armas, melhores táticas e melhor treinamento.
O AWACS somente lhe dá uma visão geral das operações, somente fica lhe apontando aonde ir primeiro, de certa maneira imprime alguma ordem ao caos.
Alí qndo pilotando, vc caminha p/ o merge contra as forças adversárias, não acrescenta nada.
É aonde entra o espírito de equipe, forjado em anos de treinamento.

Gustavo S.

Sobre os usos do F-14/Phoenix pelo Irã: aí vai de quem acredita piamente no que o Tom Cooper escreve.

Bosco

Concordo em grau, gênero e número. Só faço algumas ressalvas. Nesse estudo não se levou em conta algumas variáveis atuais, como por exemplo, a tecnologia de redução do RCS (nível LO e VLO), os radares de varredura eletrônica, notadamente o AESA, mísseis LRAAM (mísseis ar-ar de longo alcance) e o conceito integral de “guerra centrada em redes”. Tais “variáveis” tornariam o combate BVR, se aplicado contra um oponente assimétrico, bem mais eficiente do que o passado nos faz crer. Na verdade tais tecnologias forçam uma mudança de paradigma como várias vezes ocorreu no combate aéreo. Claro que mesmo levando-se em… Read more »

Galileu

O Vader falou o que eu ia falar, a missão do Phoenix e F14 era interceptar os intercontinentais bombardeiros russos, e não parar um caça, mesmo que possa mas não seja indicado.

Outra coisa, Duvido que não tenha ao menos 2 F14 em cada CVN americano, encostado lá no canto do hangar, ahah!!!

robert

só faço uma ressalva:

“Historicamente, no entanto, a maioria dos abates foi ainda conseguida com mísseis guiados por calor (56%) e canhões (26%), mesmo quando os números da Desert Storm são adicionados aos quatro conflitos da Guerra Fria avaliados anteriormente.”

historicamente, até +- a guerra civil americana, matava-se mais com espadas do que com armas de fogo.

se ninguem tivesse investido em armas de fogo, como seria hoje?

será que essa razão um dia muda de lado? ou será que vão sempre inventar medidas contra BVR e sempre voltará ao WVR?

Não percam o próximo capítulo!! eahieaoiheaae

Madvad

“Guilherme Poggio disse: 10 de outubro de 2010 às 9:38 Vejam só. O AIM-54 Phoenix, o mais temível, complexo e caro sistema de combate ar-ar do Ocidente, com um alcanace inigualável, NUNCA acertou um alvo na vida real!” Irã Iraque teve trocentos alvos atingidos pelo Phoenix.aliás, bastava os Tomcat iluminarem os iraquianos que estes debandavam, com medo do mesmo, tamanha reputação que atingiu.. Disseram aí acima que o Tom Cooper não é confiável…pode ser, mas até agora, não vi quem comseguisse provar que o que ele fala é balela. E teve um nego na Guerra do Golfo que ejetou espontaneamente?… Read more »

Guilherme Poggio

Madvad disse:

Irã Iraque teve trocentos alvos atingidos pelo Phoenix.

Verdade Madvad. Pena que os americanos, os criadores da arma, não conseguiram este feito. Era aí que eu queria chegar.

Com o fim da Guerra Fria nada mais natural do que retirar os F-14 de serviço. Outros poderiam fazer o trabalho dele por uma fração do custo. Eu ainda acho que ele demorou muito para sair de serviço.

andre

E os F14 do Irã voam com peças canibalizadas de F14 americanos rsrsrs
depois corrupção só no Terceiro mundo! rsrsrs

Rodrigo

Levando-se em consideração que a DS foi em 91 e ano que vem fará 20 anos, os mísseis e aviões evoluiram muito desde então e a tendência de aviões grandes com muitos mísseis transportados de uma vez com um RCS de tela de cinema passou. Tomcat, Eagle, Flanker, Foxhound, etc… Já eram. Hoje em dia e no futuro teremos aviões stealth e ucav com detecção cada vez mais reduzida e pelo lado mais fraco da equação os aviões com “super-manobrabilidade”, que em condições de combate pela carga transportada não tem esta manobrabilidade toda e aumentam em muito o seu RCS.… Read more »

roni

po gustavo voçe nao acredita do uso do f14/phonix pelo ira contra o iraque pesquisa filho pesquisa depois me fala valeu

Guilherme Poggio

roni disse:

po gustavo voçe nao acredita do uso do f14/phonix pelo ira contra o iraque pesquisa filho pesquisa depois me fala valeu

Roni, o Gustavo está falando com conhecimento.

O Tom Cooper citado por ele é um autor de livros sobre aeronaves de combate e, dentre outros, escreveu “Iranian F-14 Tomcat units in combat”. Neste livro estão as informações de abates utilizando mísseis Phoenix.

Geralmente quem cita os abates leu o livro dele. Algumas pessoas não dão muito crédito para as histórias contadas por ele. Daí o comentário do Gustavo S.

Abraços

Ivan

Edcreek disse: 10 de outubro de 2010 às 10:14 Ed, Concordo que as distâncias de combate ainda vão encurtar, mesmo existindo recursos para engajamente real além do alcance visual. As razões são e serão variadas: – Necessidade de identificação amigo/inimigo; – Espaço saturado de contra-medidas eletrônicas; – Redução do RCS gradual para os caças de geração 4,5; – Redução do RCS radical para as aeronaves de geração 5.0; – O natural calor das batalhas… sempre surpreendente. Contudo não devemos menosprezar as armas de longo alcance, pois sem elas estaremos vulneráveis aos que as possuem. Muito pelo contrário, devemos dominar os… Read more »

Daniel

Pessoal sobre a divergência dos “ratios” é pura e simples guerra da informação, acessem algum jornal, russo, vietnamita, angolano, ucraniano e etc… e vão ver as discrepâncias das informações… Mtos vão falar que lá tem sensura e manipulação governamental, mas acreditem eles pensam o mesmo das matérias ocidentais… pois é.

Um exemplo de jornal seria o pravda.ru (com a licença dos moderadores para citar essa fonte).

Sobre detalhes e números talvez possamos saber quando estes sistemas que foram usados, estiverem fora do comércio militar…. porque enquanto tiver interesse comercial, cada um vai dizer… “o meu é bem melhor”

Abraços

Raptor

Quanto o tal fantasma da IFF… Olha, excelente texto para a realidade da USAF, do ponto de vista em teatros de operação em países pequenos e suas óbvias restrições não só no campo militar como principalmente no campo diplomático, que dita as bases das regras de engajamento BVR. Levem em consideração o fato de a USAF ter suas operações reais como força de dominação aérea do território alheio. No caso brasileiro, começa pelo fator diplomático de adotar e seguir apenas a estratégia de DEFESA de agressões e não como elemento de projeção de força dos interesses próprios e de seus… Read more »

juggerbr

É este tipo de post que faz este lugar se tornar visita obrigatória… menos FX-2, mais informação inteligente!!

Ivan

Quando falamos de mísseis BVR pensamos simplesmente em atacar aeronaves fora do alcance visual, unicamente em função da distância. Talvez esta linha de pensamento tenha limitações. Uma visitante deste blog, conhecedora do assunto, a Dra. Elizabeth, nos chamou atenção sobre este assunto. Assim sendo, mesmo sem pedir autorização da autora e usando o axioma de Bill Gates, ou seja, Ctrl C e Ctrl V ( 🙂 ), reproduzo o início de um esclarecedor comentário, ainda na primeira matéria desta série, como se segue: _______________ Elizabeth disse: 23 de agosto de 2010 às 1:00 BVR – Alem do Alcance Visual –… Read more »

roni

o guilherme muito obrigado eu tinha entendido errado o comentario do gustavo pesso desculpas eque eu nunca li este livro eu peguei essas informaçoes de uma grande materia da revista asas

Raptor

É por essas e outras é que defendo projetos como Gripen, ST Naval e VANT’s (como plataforma de sensores barata as centenas – radar, IR, módulos pequenos simples e barato – com a capacidade de disparo de uma única unidade de míssel WWR, servindo também, como repetidor de dados de uma rede mesh (em complemento as terrestres cabeadas e wireless), para a substituição de plataformas caras de AA russas ou afins, na defesa de médias e altas camadas em complemento aos caças e o resto na base do manpad)… Lançar míssil ar-ar adaptado do solo com as novas tecnologias, me… Read more »

Raptor

É a tal UNIÃO que faz a FORÇA (no singular, pois age como se fosse uma ÚNICA “Super Força” na união dos esforços das 3)…

Ou em linguagem antiga, é o 3 que da origem ao que transcende a todos os elementos em separado: O “UNO” de defesa…

Abs.

Raptor

Galante, fica a sugestão de um especial sobre RAM e suas consequências para as três Forças…

Abs.

PS. A própria END já compreende isto com foco nas áreas ESPACIAL, NUCLEAR e CIBERNÉTICA…

Paulo Costa

Os Phoenix,foram usados no Irã contra ,inicialmente os Tu Blinder,e Mig-25, que vinham a Mach 2.0 do Iraque para atacar os portos do Irã,tiveram sucesso,pois foram projetados para destruirem bombardeiros,e foram adaptados com sucesso para outras missões,interessante que os F-14 do Irã,foram modernizados recentemente,inclusive com novos radares,junto com o F-4,formam a espinha dorsal da força aerea deles,apesar de terem em uso tambem os Mig-21 e 29,e poderiam ter Su-27 ou 30,e não tem,vai entender…. O IFF deve ter alguma dificuldade pois em conflitos aereos de muitos paises, tem dificuldade de interrogar,sem se mostrar,isto em caças,ja os AWACS, com radar mais… Read more »

Panosso

Concordo com q o Daniel disse sobre a censura dos “ratios” , acontece dos dois lados, já tive matérias ( russa) em que um piloto descrevia como havia abatido 3 F-16´s, se não me engano um foi no Vale Bekka e o outro foi um F-16 paquistanês. No “ocidente” escrevem que o F-16 nunca foi abatido em combate ar-ar, o q considero muito difícil de acreditar. Uma coisa é certa: nenhuma tecnologia é invencível e sempre haverá WVR e BVR . Outro ponto é que embora o alcance dos mísseis BVR estejam beirando os 100 -130 km, a zona sem… Read more »

Panosso

esqueci de escrever que foi em três combates distintos

Cor Tau

Às vezes os melhores nadadores morrem afogados e os melhores cavaleiros caem dos cavalos………..

Raptor

Por exemplo do suposto VANT… Como os senhores dominariam o espaço aéreo em um ambiente com milhares de sensores (o VANT seria basicamente um sensor e retransmissor de dados) ligados em rede comunicando com múltiplos meios (aéreo, terrestre, naval e espacial) sendo que são extremamente baratos, independentes, colaborativos e com capacidade de transporte muito limitado (para equilibrar a variável preço – apenas uma arma) mas porém, como determinar qual alvo está armado e qual está operando apenas como sensor… Qual seria o alvo que valeria o esforço de destruir fisicamente… Usar sistemas caros e complicados para eliminar toda ou maior… Read more »

Raptor

Se os senhores acrescentarem ao hipotético VANT-S/F/a, alguma blindagem a PEM e Laser, o mercado de defesa ou cai ou se transforma…

Joker

Calma Raptor…

Inteligentes colocações sobre possiveis utilizações de SisVANTs, mas devagar com andor pq o santo é de barro…
Muita agua vai ter de passar por baixo da ponte até as tecnologias de SisVANTs amadureçam e sejam utilizadas integradas e de modo equilibrado em uma plataforma, apesar dos passos largos que tais tecnologias avançam…

No mais, boa semana e feriado!

PS.: Entro no coro do Ivan, a espera opnião da Dra. Elizabeth.

Raptor

Desculpem senhores… É o feriado sem viajar somado a uma garrafa de vinho… Pelo menos de alguma forma acabei “viajando”…risos…

Gabriel T.

“O AIM-54 Phoenix, o mais temível, complexo e caro sistema de combate ar-ar do Ocidente, com um alcanace inigualável, NUNCA acertou um alvo na vida real!”

Poggio, o AIM-54 teve 40 acertos confirmados na guerra do Irã-Iraque.

http://s188567700.online.de/CMS/index.php?option=com_content&task=view&id=36&Itemid=47

Esse site é muito bom e serve como fonte.

Gabriel T.

Foi feita uma generalização desnecessária. Cada guerra, cada engajamento é uma situação, é um contexto diferente. E isso influi no resultado final. Por exemplo na guerra do Vietnã, muitos disparos de AIM-7 tinha que ser no alcance visual porque o pentágono exigia para que outras aeronaves civis não fossem alvejadas. Muitas vezes o AIM-7 nem chegava a se armar ou conseguir o lock do radar lançador. Aí não pode pegar todos os nºs e dizer que os disparos foram falhos. Na guerra da invasão do Iraque, um F-16 (não sei se norueguês ou dinamarquês) lançou um único AIM-120 e acertou… Read more »

Ivan

Gabriel Tavares, Seu questionamento faz muito sentido. Realmente é importante contextualizar as ocorrências. Acredito que as regras de engajamento, se houveram, na Guerra entre Iran e Iraque eram completamente diferentes daquelas às quais a US Navy estava submetida durante o uso do Phoenix. Isto é apenas um exemplo, como foi o da Guerra do Vietnam, citado pelo amigo. Há também outros usos para os mísseis BVR tipo SAHR (Semi Active Homing Radar). Estes podem e foram usados em combates frontais, onde caças se aproximam de frente, sem “enxergar” as tubeiras dos adversários. Assim sendo, mísseis guiados por radar semi-ativo teriam… Read more »

aquino

um grande ploblema para os americano que pouca gente no blog notou era que o aim-7 falhava muito si naõ era para ter muitas vitorias ao contrario do phoenix falhava pouco.

Gabriel T.

Oi Ivan. Eu concordo com tudo o que você falou. Ainda tem a questão da confiabilidade técnica. Muitos mísseis usados no Vietnã tinham atualizações recentes, não tinha como ter 100% de certeza que o míssil iria funcionar. Muitos mísseis quando disparados, como o AIM-7, seguiam uma linha reta em direção ao nada. E de novo eu concordo com tudo o que você falou.

Deivid

Muito boa a matéria,parabens,a meu ver os misseis BVR ainda são um mistério para o homen,quanto as dificuldades enfrentadas no fututo,pulso eletromagnetico não vai ser uma delas(que eu saiba não),pois nenhum pais mostrou in teresse pelo assunto.

Edcreek

Olá, atrazado pelo feriado mais ai vai… Ivan disse: 10 de outubro de 2010 às 19:02 De forma nenhuma quero menosprezar os BVR mas eles estão longe da promessa de KILLs a longa distancia, seguindo mais como objeto de dissuasão. Até imagino que teremos uma epoca curta em que eles serão o padrão de batalha moderna, mas depois da maturidade(ainda não alcançada) vem a decadencia como em outros sistemas, onde as batalhas voltaram para o campo visual, seja atravez da baixa assinatura, “ar infestado de ondas”, sistemas de defesas mais avançados, etc. No campo de batalha atual eu diria que,… Read more »

Giordani RS

E para variar, mais uma excelente matéria!
Acredito em três possibilidades para os próximos 50 anos;

a) Os caças vão se tornar tão “invisiveis” aos sistemas de detecção que o combate voltará a ser travado olho-no-olho e os abates serão a tiros de canhão;

b)Os caças deixarão de existir e haverão somente grandes aviões, ao estilo B-1 ou Tu-22, armados até os dentes de mísseis BVR ou apenas torres de lasers;

c)Os UCAV´s vão se anular. Vão lograr alvos de oportunidade. Armas virtuais vão derrubá-los.