Embraer divulga informações sobre o Mercado de Defesa do último trimestre

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Segundo a empresa os programas do A-1M e da modernização do A-4 seguem conforme cronograma

O mercado de Defesa apresenta um cenário favorável de crescimento, com uma série de campanhas em andamento nos mercados de transporte de autoridades, treinamento e ataque leve, sistemas de inteligência, vigilância e reconhecimento, modernização de aeronaves, transporte militar, além de sistemas e serviços. A participação deste segmento na Receita líquida da empresa cresceu no 2T10 atingindo 13,0%, contra 6,9% no 2T09.

Com relação aos programas de modernização, as campanhas de ensaio do primeiro protótipo do AMX para o programa A-1M continuam em andamento conforme cronograma. O primeiro avião A-4 da Marinha Brasileira para o projeto de modernização está sendo modificado de acordo com o planejado, na planta de Gavião Peixoto, interior de São Paulo. O Programa AEW Índia também continua em desenvolvimento e, em junho, ocorreu a junção da fuselagem da segunda aeronave das três compradas.

A Embraer entregou neste segundo trimestre as últimas cinco aeronaves Super Tucano para a Força Aérea Chilena, totalizando 12 aeronaves entregues. Neste mesmo período, foram entregues também aeronaves do mesmo tipo para as Forças Aéreas Brasileira e Equatoriana.

A fase de estudos preliminares do KC-390 foi recentemente concluída com sucesso e dentro do prazo. “O desenvolvimento do KC-390 segue conforme cronograma, e o primeiro voo está planejado para 2014. As campanhas mais importantes de ensaios em túnel de vento foram concluídas e estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos”, disse Orlando Jose Ferreira Neto, Vice-Presidente Executivo para o Mercado de Defesa. Em julho de 2010, a Força Aérea Brasileira anunciou a intenção de comprar 28 aeronaves.

FONTE/FOTO: Embraer

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Paulo

Céu de brigadeiro para a Embraer, com visíveis lucros para o País. Parabéns.

Nick

Parabéns à Embraer, sem dúvidas a privatização foi fundamental para dar a mesma, eficiência, aliada ao conhecimento técnico que ela já detinha.

Um nota importante que não foi destacada, é essa informação que vendemos( ?) aviões AEW para a Índia???? É isso mesmo??? Ou é algum código secreto para os S-2 Tracker AEW???? Não me lembro dessa notícia….

[]’s

Eleazar Moura Jr.

Faltaram falar do F-5M: a) quando termina a modernização das aeronaves “antigas’ (desconsiderando as Jordanianas)?. b) Quando será assinado o contrato e quando se iniciará os trabalhos de modernização das células adquiridas da Jordânia?

Pedro

Parabens a Embraer! Que continue assim, pois no Brasil vc ter uma empresa que consegue estar com os cronogramas e provavelmente o orçamento em dia, é uma alegria imensa. Eu pessoalmente acho que modernizar esses A-4 é jogar dinheiro fora. Usaria esses aviões para treino até onde der é depois comprava algo decente para ser operado no mercado de 2ª mão mesmo, seja um F-18 ou Harrier. Na epoca que iria sair essa compra de aviões para a MB, sonhava que viesse o A-7 ou até mesmo o A-6. Sempre gostei desses aviões, mesmo sendo Americano. Alias, eu sou daqueles… Read more »

Alex

e tem gente, que esta doidinha pra estatizar essa empresa…

Mauricio R.

“…vendemos( ?) aviões AEW para a Índia????” Vendemos somente as células, o radar que é bom será, sabe-se lá qndo pois a DRDO está envolvida, indiano. Tb não vejo motivos p/ mto entusiasmo qnto aos programas de reforma do AMX e do A-4 Skyhawk. Talvez fosse mais produtivo dos ptos de vista de negócios e tecnológico fazer esses upgrades em aeronaves de concepção mais recente. Outro projeto que poderia ser definitivamente encerrado, seria essa pretendida ressureição do P-16 Tracker. Após a recém publicada “operação cata-bagulho” realizada em 3 países diferentes, já deu claramente p/ ver que não há viabilidade em… Read more »

Leandro

Alguém sabe me dizer se os A-4 e os A-1 vão ficar no mesmo padrão dos F-5M? (radar, eletrônica, motorização e estrutura?)
A Embraer foi responsável pela revitalização dos motores do F-5?
E os motores dos A-1 e dos A-4?

Fernando "Nunão" De Martini

“Leandro em 03/08/2010 às 11:57” Leandro, vamos a cada pergunta de uma vez: 1 – o objetivo é ter um padrão similar em aviônica, mas motorização não tem nada a ver com o assunto, mesmo porque cada aeronave utiliza um tipo de motor diferente, não há como padronizar isso (foi o que entendi do seu comentário quando escreveu “mesmo padrão”). 2 – A Embraer não faz revisão / revitalização de motores. São empresas homologadas / ligadas a seus fabricantes que fazem. 3 – No caso do A-4, a revisão completa vem sendo feita em Israel. Já as revisões de grande… Read more »

Pedro

Esse negocio dos Tracker tambem acho furada. Se hj os EUA oferecem o S-3 bem barato, a MB poderia comprar uns 18, deixando 8 para operar em ASW e ASuW, tres para AEW, um ou dois para ELINT, SIGINT e o restante (5) para reposição de peças e treinamento.

Para transporte logistico e Reabastecimento, uns dois ou tres C-2 são muito melhores e creio que podem ser usados no A-11 sem problemas.

Falken666

Pedro,

Os EUA dizem que dão de graça, a questão é a recuperação e peças sobressalentes que são custosas, a vida útil da estrutura muito reduzida.
Um Tracker com bons equipamentos é mais barato, tem mais células disponíveis e isso em diversos países, é como o Orion, se fosse ruim, não estaria sendo revitalizado por diversas FAA´s.

Mauricio R.

Tracker revitalizado???
Aonde???
E não me fale somente de Argentina e Taiwan, que aliás tem 12 P-3C encomendados p/ substituí-los.
O galho c/ o S-3 Viking é que não há “versão AEW de fábrica” do mesmo.
Interessante dizerem que revitalizar o Viking é caro…
E por algum acaso revitalizar seu ANTECESSOR é barato como???
Milagre do espirito santo???
Cadê as tais 250 células, que a Marsh dizia ter disponíveis lá nos EUA???
Ninguén sabe e menos ainda viu.

Leandro

Obrigado Nunão! Mas o lance do motor eu sei que são motores distintos (assim como os canhões), apenas gostaria de saber se a “revisão geral” dos motores ocorre no Brasil (pois certa vez li que a Argentina revitaliza os motores dos A-4 que ela usa)! Maurício R. Concordo que a aquisição dos Trackers (e dos Tracers) não será tão vantajosa para a Marinha (sim, vai criar doutrina, mas acho que o valor da manutenção, modernização e essa “caça” pelas peças ao redor do mundo não compensa) quanto seria se ela adquirise uns 10 Vikings, fizesse a modernização e adaptasse o… Read more »

Baschera

Pedro disse: 3 de agosto de 2010 às 14:03 “Esse negocio dos Tracker tambem acho furada.” A info é que o “negócio” dos S-2 Tracker, sairá até o final deste ano. Virão um total de cinco células, que estão sendo escolhidas dos estoques da UsNavy nos USA, estocadas no deserto. Quanto aos A-1M (AMX) da FAB, complementando o post do Nunão, um dos avanços é que contarão com um sistema MPDS (“Mission Planning and Debriefing Station”) ou seja, um sistema computacional para auxiliar o piloto no planejamento de suas missões operacionais e/ou no cálculo de desempenho da aeronave, tendo como… Read more »

leandrorm

Alguém pode dizer quantos por cento dos aviões da embraer é de tecnologia nacional?
Abraços