Demonstrador do futuro pós-Rafale, versão UCAV

83

Neuron__c_Dassault_Aviation_-_M._Alleaume-2

Conheça o básico sobre o Neuron, com informações do site da Dassault.

Segundo informações de divulgação do Neuron, para os próximos vinte anos a indústria de aviões de combate europeia tem três desafios:

1 – o desenvolvimento de tecnologias estratégicas que os EUA já dominam ou dominarão, e que não serão transferidas para a Europa;

2 – manutenção de sua experiência e excelência, levando-se em conta que, por falta de carga de trabalho, esse conhecimento pode ser perdido;

3 – carga de trabalho para os bureaus de projeto europeus.

Antes de 2030, porém, a oportunidade de lançar um novo programa de aeronave de combate na Europa, baseada inteiramente em desenvolvimento europeu, claramente não existirá, levando-se em consideração os atuais aviões de combate do continente. Assim, o governo francês decidiu lançar um projeto de um demonstrador de veículo aéreo não tripulado de combate (UCAV – unmanned combat air vehicle technological), o Neuron, para que os bureaus de design da Europa pudessem desenvolver know-how e manter suas capacidades nos próximos anos.

Neuron e Rafale - imagem Dassault

Para que o programa pudesse ser cooperativo, mas ao mesmo tempo efetivo, concentrando decisões e implementações, a DGA (Direção Geral de Armamento, da França) gerencia o projeto, com um único contratado principal, a Dassault Aviation. Aproximadamente metade dos trabalhos, porém, são de reponsabilidade de parceiros industriais não franceses.

Como meta principal do programa Neuron, lançado oficialmente em Le Bourget em 2003, o primeiro voo do demonstrador de tecnologia deverá se realizar em 2012. As demais metas são: realização de missão ar-terra, dentro de um ambiente de guerra centrada em redes; plataforma furtiva, tanto ao radar quanto à detecção por infravermelho; baia interna de armamentos.

Vale lembrar que o Neuron é um demonstrador de tecnologia, não respondendo a necessidades / requerimentos operacionais militares. Porém, deverá permitir a aplicação, integração e validação de tecnologias já existentes ou em desenvolvimento para vetores não tripulados, demonstrando a maturidade e a eficácia das soluções técnicas.

Não é também meta do projeto o desenvolvimento de novas armas ou de motores específicos. Ainda assim, a intenção é demonstrar um sistema de aviônica modular e confiável, utilizando computadores disponíveis comercialmente (COTS), além de software crítico de alta produtividade e qualidade.

O Neuron deverá ser a primeira plataforma stealth (furtiva), de porte grande, desenvolvida na Europa.

Como desafios, estão a forma do veículo (aerodinâmica, estrutura em material composto e baia de armamentos), maior dependência de sistemas elétricos e sistema de refrigeração avançados, a inserção desse tipo de aeronave no espaço aéreo, os algoritmos de alto nível necessários para o desenvolvimento dos sistemas automatizados, além do papel do “fator humano” nas missões.

Destaca-se a demonstração da tecnologia da baia de armamentos, dado que hoje os aviões de combate europeus carregam seu armamento externamente. Numa etapa posterior, planeja-se carregar também, na baia de armamentos, equipamentos de reconhecimento, entre outros.

Neuron - imagem Dassault

Parceiros do programa

A Dassault Aviation, segundo a DGA, deve transferir aproximadamente 50% do valor do trabalho para parceiros europeus, o que significa indústrias não francesas. Para tanto, baseou-se em experiência e excelência de nichos de tecnologia, competitividade para reduzir custos, proporcionando o maior “valor pelo dinheiro investido”, contribuição financeira dos países envolvidos, num conceito de “retorno geográfico”, para maior flexibilidade, o que é negociado a nível governamental. Assim, juntaram-se ao programa os parceiros:

  • Alenia (Itália), responsável por um novo conceito de baia interna de armamentos (inteligente), portas da baia e seus mecanismos, assim como o projeto e desenvolvimento do sistema de geração e distribuição de energia, além dos testes de solo e de voo.
  • SAAB (Suécia), responsável pelo projeto geral, da fuselagem equipada, aviônicos, sistema de combustível e parte dos testes de voo.
  • Hellenic Aerospace Industry (HAI, da Grécia), responsável pela fuselagem traseira, tubeira de exaustão e bancada de testes.
  • EADS (Espanha), responsável pelas asas, estação em terra e a integração do data link (enlace de dados).
  • RUAG (Suíça), responsável pelos testes de túnel de veto e pelas interfaces do armamento.

Já a Dassault (francesa) tem a gerência do projeto, projeto geral e arquitetura do sistema, além do sistema de controle de voo, montagem final e testes de solo, além dos de voo.

FONTE / IMAGENS: Dassault Aviation

SAIBA MAIS:

Subscribe
Notify of
guest

83 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Alex

quanto custaria o desenvolvimento de uma criança dessa. Uma pena, que hoje o Brasil não possa estar aliado um desenvolvimento dessa categoria.

Gunsalmo

Vamos ver primeiro, se a Dassault vai sobreviver ao Rafale 🙂

Gutex

Engraçado, os super franceses, reis da independência tecnológica, estão buscando parceiros em industrias estrangeiras???
É um absurdo!! Essa couxa de retalhos, avião de papel, photosho voador não presta!!!
Desculpem o desabafo…

Fsinzato

Como eu já havia dito antes, agradando gregos, troianos e persas. Anúncio do FX-2 em favor do Super Hornet para o Hi e Hornets para a Marinha, ambos de prateleira com a transferência de tecnologia necessária. Posteriormente, acordo para o desenvolvimento do Gripen NG, como função Low e exportação para países alinhados com o eixo Brasília/Estocolmo, com a transferência de tecnologia em posse da SAAB através de suas licensas. Desenvolvimento garantido junto a Dassault para o desenvolvimento de um caça de 6ª geração, com participação imediata no projeto de desenvolvimento para garantir a “transferência irrestrita” para inicialmente completar o Low… Read more »

Vader

Hehehehe… Micro B-2? Ou um F-117 sem piloto? Legal, gostei do desenho, apesar de ser “plágio” do americano (que já tinha projeto de asa voadora em 1950)… E realmente é de surpreender ver que finalmente os franceses se dobrarão à realidade e abrirão mão de sua “independência”… rsrsrs… Será que o fato de estarem à beira da “quebradeira” por conta do retumbante fracasso comercial do Rafale é que os está levando a isso? 🙂 Esses franceses são espertos… na hora de vender sua JACA a países terceiro-mundistas a conversa é “independência” (calcanhar de aquiles de gente cretina que ainda acha… Read more »

Vader

Gunsalmo disse:
16 de abril de 2010 às 12:49
“Vamos ver primeiro, se a Dassault vai sobreviver ao Rafale”

É verdade, rsrsrs… E olha que dúvidas não faltam, rsrs…

Gutex disse:
16 de abril de 2010 às 12:51
“É um absurdo!! Essa couxa de retalhos, avião de papel, photosho voador não presta!!!”

É, pois é neh? Hehehehe…

Fsinzato disse:
16 de abril de 2010 às 13:12

Só não é uma solução muito boa para o orçamento né Fsinzato? rsrsr… 🙂

Abs.

Fsinzato

Ao meu nobre colega, Solução de um só caça com equipamento francês está fora de nosso alcance pelo menos nos próximos 15 anos. Este é o tempo necessário para jorrar petróleo em abundância do pré sal. Ai sim, passos mais largos. Lembrem-se a exploração começou agora, e a produção sempre é vista em termos de longo prazo, devido ao alto investimento envolvido, dificuldade de extração e preço do óleo futuro que garanta o retorno do investimento e lucro (consulte os diretores da Petrobrás sobre o Peak Oil e estimativa de preço do petróleo nos próximos 15-20 anos). Solução de apenas… Read more »

Fsinzato

“Só não é uma solução muito boa para o orçamento né Fsinzato? rsrsr…”

Prefere então Rafale?

Tó fora amigo…risos

Abs.

Fsinzato

“Fsinzato disse:
16 de abril de 2010 às 13:28
Ao meu nobre colega”

Não é para ti, é que postei ao mesmo tempo.

Abs.

robert

Isso é BUCHA!

Aposto que a Dassault vai quebrar antes.

E torço para que a SAAB entre com parceria com a Africa do Sul (DENEL) e com o Brasil ( aeroeletronica/embraer).

Ai sim, um projeto matador, que será a melhor solução para os 3 países.

Fsinzato

“Gutex disse:
16 de abril de 2010 às 12:51”

Não estou me segurando de tanto rir….

Abs.

Fsinzato

“robert disse:
16 de abril de 2010 às 13:31

Aposto que a Dassault vai quebrar antes.”

Não quebra amigo. Para a infelicidade do contribuinte francês.

Abs.

GSV

Idéia boa é o que não falta!!!

Uma pena que no Brasil as decisões dificilmente acompanham a lógica!!! — “na politica”.
Uma coisa é fato depois que Brasileiros compraram a Budweiser não duvido de mais nada no mundo comercial!!!
Quem sabe num futuro próximo (2020) veremos um Gripen/BRZ sendo produzido em Gavião Peixoto através da Embraer/SAAB do Brasil.

Mas neste momento acho que vamos de Rafale mesmo e nossos ST sendo vendidos apenas para Chile e Colombia!!! Infelizmente!!!

jomado

Gutex disse:
16 de abril de 2010 às 12:51

Engraçado, os super franceses, reis da independência tecnológica, estão buscando parceiros em industrias estrangeiras???
É um absurdo!! Essa couxa de retalhos, avião de papel, photosho voador não presta!!!
Desculpem o desabafo…

…tem que rir para não chorar, eles só querem abrir mão da independência do brasil(gripen) para salvar a industria francesa(dassault)…

Nick

Gutex disse:
16 de abril de 2010 às 12:51

Antes tarde do que nunca…. Algumas observações:

Porque eles não fizeram uma parceria como essa com o Rafale? Provavelmente ele seria um sucesso de exportação e com custos menores.

Adotaram o design furtivo do B-2 e dos UCAVs americanos. O que demonstra como o Rafale ficará defasado no século 21, apesar de eles afirmarem que o mesmo terá cancelamento ativo, o que por si só é um paradoxo. (se é ativo, é passível de detecção).

[]’s

LBacelar

Vader disse: 16 de abril de 2010 às 13:14 “Hehehehe… Micro B-2? Ou um F-117 sem piloto? Legal, gostei do desenho, apesar de ser “plágio” do americano (que já tinha projeto de asa voadora em 1950)…” Nem um nem outro… Não se esqueça que os alemães já possuíam asas voadoras planáveis na década de 20. e que na segunda guerra mundial revolucionaram a aviação mundial com o GO-229 (copiada até o talo pelos americanos assim como quase toda tecnologia alemã) que infelizmente não teve tempo de mostrar do que era capaz. Se for falar sobre cópias procure o inicio de… Read more »

LBacelar

Nick disse:
16 de abril de 2010 às 13:45

O projeto do Rafale surgiu por conta de uma parceria que não deu certo.

Os franceses buscavam um caça multi-role com capacidade naval e os outros países buscavam um interceptador “puro-sangue”.

No final acabou que o EF2000 passou a ter capacidade Multi-role e o Rafale ser um ótimo caça em todas as áreas, mas ambos possuem custos altíssimos que poderiam ser evitados se a parceria continuasse de pé

abcs

Vader

LBacelar disse:
16 de abril de 2010 às 13:58

“que infelizmente não teve tempo de mostrar do que era capaz”

O loco parceiro, “infelizmente”???

Vc gostaria de estar comendo chucrutes e bebendo schnapps hoje? 🙂

Abs.

X-nobe

Agora o blog poderia colocar uma matéria sobre o 6ª geração da Boeing, que alias acho que já vi aqui.

E as viúvas do Grepin continuam a chora hahahaha.

Bartolomeu

isso sim é visão estratégica, de longo prazo, somente possível de implementar quando se tem estadistas à frente dos países. Nada de bla, bla, bla, bla…em linguagem pontuada de erros e sem conteúdo como se vê por outras partes. No nosso caso, como implementar algo parecido e não necessariamente só na área de armamento – vejam as grandes barragens, por exemplo, em que perdemos equipes inteiras -, se os salários dos pesquisadores federais é ridículo (uns 6 mil reais)?

X-nobe

Hahahahaha

As viúvas do Gripen chamaram o Dassault Neuron de cosa de retalhos, aviãozinho de papel, avião da mulher maravilha e photo shotoshop voadora!!! E o Gripen NG, o que??? Se vocês vão falar mau de alguma aeronave, pelo menos sejam originais, você vão repetir os disparos que nós os fãs do F-18, ou os rafalecos fazemos com o NG, isso é plágio de chingamento sabia hehehehe.

Mais uma vez chora viuvada.

sr.ricardo

Alex 16 de abril de 2010 às 12:23, É nesse tipo de projeto de médio/longo prazo que temos que nos envolver. Um projeto de 6ª geração; Gunsalmo 16 de abril de 2010 às 12:49, Tomara que se a Saab desencalhe o NG e sobrevive também; Gutex 16 de abril de 2010 às 12:51, A dassault já pagou bem caro pela sua independência, hoje ninguém se desenvolve sozinho (veja F-35 e PAK FA) ; Fsinzato 16 de abril de 2010 às 13:1, Logista e Razionalização são as palavras chaves para a manutenção da FAB em plena operacionalidade. _________________________________________________________ Pelo tamanho dá… Read more »

Fsinzato

“Logista e Razionalização são as palavras chaves para a manutenção da FAB em plena operacionalidade.”

O F-18 e o Gripen NG compartilham o mesmo motor, bem como poderá utilizar os mesmos sensores.

“Pelo tamanho dá até pra ter uma versâo tripulada, ficaria me E.D.I. do filme Stealth, mas ficaria bacana”

Ou desenvolvimento da plataforma do Gripen Sthelt híbrido, tripulado ou UAV.

Abs.

sr.ricardo

ops,
Logista -> Logística

X-nobe

Ai vai um vídeo para as viúvas do Gripen

http://www.youtube.com/watch?v=r4EdGGlGqhQ

sr.ricardo

Fsinzato disse:
16 de abril de 2010 às 14:48

– > O F-18 e o Gripen NG “SÓ’ compartilham o mesmo motor.

Ou desenvolvimento da plataforma do Gripen Sthelt híbrido, tripulado ou UAV.

– > Você propõe um caça/UCAV 4ª->5ªg em vez de um de 6ªg ?

Fsinzato

“sr.ricardo disse:
16 de abril de 2010 às 14:57”

Você propõe um caça/UCAV 4ª->5ªg em vez de um de 6ªg ?

Não necessariamente, o Gripen Sthelt (do post anterior – vídeo – 5 geração) com possibilidades de 6 geração na mesma plataforma.

A DARPA também mantém estudos nesta área, pois para combate aéreo puro, ainda haverá necessidade de caças tripulados por um bom tempo.

Uma forma de se racionalizar a equação tripulado x não tripulado.

Um verdadeiro multirole.

Abs.

GSV

X-nobe disse:
16 de abril de 2010 às 14:33

“Mais uma vez chora viuvada.”

Meu caro, não vamos pensar apenas com o coração!!! o Rafale é de longe um projeto muito mais “pomposo” que o NG e até mesmo o SH porem olhemos um projeto onde teremos certeza que nosso orçamento vai bancar a Hr/Vôo, até os EUA mudaram sua forma de pensar e aposentaram seus “opalões beberrões” por aeronaves mais econômicas.
Lembre a guerra dos 6 dias onde pilotos experientes com aeronaves de um patamar semelhante, aterrorizaram dando a impressão de um SH estar enfrentando em ST.

LBacelar

Vader disse:
16 de abril de 2010 às 14:06

HAHAHA foi mal parceiro eu quis dizer felizmente hehehe

segunda forma

Fsinzato

“X-nobe disse:
16 de abril de 2010 às 14:55
Ai vai um vídeo para as viúvas do Gripen

http://www.youtube.com/watch?v=r4EdGGlGqhQ

Que tal essa:

http://www.youtube.com/watch?v=_JP1jNmlPEg

Risos…

Abs.

Barca

Fsinzato acho que é mais fácil a Saab quebrar que a Dassault,o rafale tem encomendas garantidas até 2025,com a versão F4 que na opção biplace vai poder operar o Neuron,com um rafale F4,pode ficar tranquilo a Dassault náo vai quebrar,olha quem está em perigo: Depois da oferta à Bulgária, autoridades suecas lançam uma nova ofensiva para tentar vender seus caças SAAB Gripen, para a România. A vitória do Gripen na România era dada como quase certa, entretanto, como de costume, uma reviravolta se abateu com a entrada de um jogador de peso, o fundo de ajuda miltar dos Estados Unidos,… Read more »

Barca

E outra coisa a Dassult não teve prejuizo no ano passado,e sim redução do seu lucro,não operou no vermelho,aconselho a vcs a aprocurarem antes de falarem tanta a besteira!

X-nobe

GSV Nem a própria Suécia quer o NG, que só vai comprar umas 32 unidades, a Saab fez cagada ao abrir um projeto de 4ª geração mais moderno, ao invés de parti para um projeto de Gripen Stalth, que apesar de ser feinho, pelo menos pode ser chamado de 5ª geração. O Gripen NG não tem autonomia nem para cobrir a floresta Amazônica, o NG pode ser ótimo para a industria, como foi o AMX, mais não é bom para a soberania do Brasil. O Brasil tem que se preocupar com a soberania brasileira, e não com a industria aeroespacial… Read more »

rogerio

O negocio e o seguinte o brasil e parado no tempo não adianta sonhar com esse pais evoluido não

GSV

X-nobe disse:
16 de abril de 2010 às 15:35
“Saab fez __________”

Concordo em partes, porem a grande _________foi a seguinte frase do Saito:
“Não quero denegrir a imagem do Sukhoi, mas o projeto PAK-FA não se encaixou nas nossas necessidades.”

O proprio governo Russo afirmou que se nós tivessemos comprado os SU-35 que estão no mesmo patamar dos Rafales/SH/Gripen estariamos automaticamente no projeto PAK-FA…

Ou seja, a _________foi muito antes de pensarmos apenas em Gripen… ou “retalho” Gripen como alguns aqui postaram!!!

Forte abraço… e vamos esperar o final dessa novela mexicana…hehehe

Gunsalmo

sr.ricardo disse:
16 de abril de 2010 às 14:36

“Tomara que se a Saab desencalhe o NG e sobrevive também;”

Ricardo, mesmo que a Saab não consiga vender o NG pra ninguem (o que acho muito improvável), ela tem as vendas C/D que vão muito bem (Tailândia, Hungria, Rep. Tcheca, Africa do Sul).
E a Dassault, está vendendo o que, atualmente?
Um abraço.

Aurio A. Terloni

Que tal esperarmos pelo FX-57 … será que viria com Tranferncia irestrita de Tecnologia???? hummm acho q não.

GSV

Eu só quero ver a cara dos que apostam tudo no Rafale, quando abrirem a caixa preta do FX-2… quantos dutos veremos que pagamos para satisfazer a vontade de dois ou três!!!

Espero eu estar errado!!! e a compra se concretize pela Etica/Logica/Soberania desta linda nação!!!!

Rodrigo Marques

Não entendi umas colocações dos colegas…

É desprestígio para a França/Dassault encabeçar um consórcio para construir um vetor de 6ª Geração, mas nao é para a Suécia, digo SAAB, reunir componentes de diversos fabricantes e enxertá-los no Gripen NG?

Ainda sobre desenvolvimento do NG, em que o Brasil/Embraer podem contribuir além de dinheiro? Digo em relação a itens críticos como Turbinas, fuselagem e radar

Alexandre Galante
Alexandre Galante

Pessoal, vamos deixar a política de lado e o F-X2 e analisar qual dos conceitos tem mais chance de ser bem-sucedido no futuro?

Quem está mais adiantado, EUA, França ou Suécia?

A transição para um avião de combate não-tripulado será fácil?

Humberto

Uma correção..
Se o Brasil comprasse os SU, poderia estar participando e financiando o desenvolvimento do PAK, NADA é de grátis, agora, se alguém aqui acredita que se tivessemos entrado nesta barca e o fluxo de dim dim iria estar sendo depositádo regiamente, é só ver o orçamento da FAB deste ano..
No mais, quem disse que o PAK vai ser um bom avião? Creio que o NG por ser tecnologicamente menos sofisticado e usar materias mais “convencionais” tenha um risco menor, mas tb tem lá os seus riscos, antes que gritem..o F-35 tb corre risco sim..
[]

sr.ricardo

Podiam lançar logo um Kit do Neuron, Pak-FA, NG, F/A-XX

GSV

Alexandre Galante disse:
16 de abril de 2010 às 16:47

“Quem está mais adiantado, EUA, França ou Suécia?”

De olhos vendados: EUA!!! Não precisa nem explicar!!!

Nick

Caro LBacelar disse:
16 de abril de 2010 às 14:03

Sobre o Rafale, além do fato do projeto ter nascido de uma insatisfação da França na formulação dos requisitos do Eurofighter e possivelmente quem seria o Leaddesign do mesmo.
Infelizmente eu penso que os projetistas da Dassault foram conservadores ou faltaram visão ao projetar o caça, visto que apenas alguns anos mais tarde os protótipos do F-22 estavam voando. Eles quiseram seguir por um caminho(EF2000 tb) que acabaram tornando ambos não diria obsoletos, mas defasados em relação ao que viria ser chamado de 5ª geração de caças.

[] ‘s

Alexandre Galante

Nick, a questão é que a França esperava que o Rafale ficasse pronto antes, mas a gestação dele foi complicada e atrasou muito.

Rafael

“■Alenia (Itália), responsável por um novo conceito de baia interna de armamentos (inteligente), portas da baia e seus mecanismos, assim como o projeto e desenvolvimento do sistema de geração e distribuição de energia, além dos testes de solo e de voo. ■SAAB (Suécia), responsável pelo projeto geral, da fuselagem equipada, aviônicos, sistema de combustível e parte dos testes de voo. ■Hellenic Aerospace Industry (HAI, da Grécia), responsável pela fuselagem traseira, tubeira de exaustão e bancada de testes. ■EADS (Espanha), responsável pelas asas, estação em terra e a integração do data link (enlace de dados). ■RUAG (Suíça), responsável pelos testes de… Read more »

Alexandre Galante

Boa pergunta, Rafael. Tem gente que ainda não acredita em UCAV.

sr.ricardo

Galante,

Acho que o problema foi o fim da URSS e o “congelamento” generalizado nos programas militares. Se a URSS estivesse aí talvez estivessemos falando sobre a substituição do Rafale, do Typhoon, do Grippen e das qualidades operacionais do Neuron.

Edison Leite da Silva

Com toda essa tecnologia, é impossível não arranjar uma guerrinha, se não achar, inventa uma…

ZE

Como já referido várias e várias vezes, a Romênia parece ser a bola da vez para os defensores do Rafale (já que a Grécia não vai comprá-los). Recentemente, a Romênia para não quebrar teve que recorrer ao FMI desesperada por um empréstimo emergencial (salvo melhor juízo, algo em torno de 16 bilhões de dólares). Para que pudesse receber tal empréstimo emergencial, ela teve que se comprometer não só em não aumentar suas despesas, mas em diminuí-las. Suas Forças Armadas receberão menos dinheiro em 2010 do que receberam em 2008 e 2009 (em dólares atualizados) ! O fato da Romênia não… Read more »