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vinheta-especial O último jato produzido pela companhia norte-americanaVought (renomeada Ling-Temco-Vought LTV em 1964) foi o A-7 Corsair II. O nome “Corsair II” era uma homenagem a outro “Corsair” desenvolvido pela Vought durante a II Guerra Mundial, o F4U.

Mas a empresa já havia produzido outras duas aeronaves com o nome ‘Corsair’ anteriormente. O primeiro, designado O2U e encomendado pela US Navy em 1927, foi sucedido pelo O3U. Não seria mais justo o A-7 receber o nome Corsair IV?

Na visão oficial dos fatos a resposta é não. As Forças Armadas dos EUA passaram a dar, de forma oficial, nomes às aeronaves a partir de outubro de 1941. Como o O2U (também utilizados pela Aviação Naval) e o O3U eram projetos da década de 1920 e 1930, não entraram na contagem oficial.

Embora fosse um projeto desenvolvido para a Marinha, a USAF acabou interessando-se pela aeronave e adquiriu uma quantidade substancial a partir de 1967. Na USAF o nome Corsair II nunca foi oficialmente adotado para o A-7, deixando espaço para os próprios pilotos escolherem. Dentre os nomes mais famosos estava o SLUF (‘Short Little Ugly F…’). Ah, o A-7 não era tão feio assim!

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Tiago Jeronimo

Não seria o F de fellow? Não sei se foi essa a intenção mas ficou parecendo que com as reticências seria do conhecido “palavrão” inglês.

José Maria Bravo

Nunca foi meu favorito para nada, embora lhe reconheça a excelência nos nichos em que atuou.

Sempre que ohei para um Corsair o pensamento imediato que me vinha à cabeça era: “Puxa vida, o Crusader era um belíssimo avião!”

Carlos André

Portugal usou uma versão modernizada até pouco tempo, acho que os F16 os substituiram…
Lembro de uma reportagem em revistas especializadas que esses A7 teriam sido oferecidos ao Brasil na década de 80, alguém se lembra?