F-X2 e ‘F-X3’: uma viagem ao futuro dos caças tripulados da FAB

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dogfight X-wing Tie Fighter

vinheta-opiniao-aereoAs imagens desta introdução representam, obviamente, uma brincadeira. Mas foram escolhidas para abrandar os espíritos durante a leitura, para que pensemos num futuro não tão fictício, por um lado, nem tão preso de cara  a imagens que possam remeter a preferências de cada leitor por um Super Hornet,  ou Rafale,  Gripen, PAK-FA e outros eventuais, dado que qualquer semelhança entre os citados e os “caças” acima e abaixo seria mera coincidência. Pelo mesmo motivo, a parte seguinte desse artigo é ilustrada por aeronaves da frota atual.

Esqueçamos os concorrentes do F-X2 por alguns minutos. Pensemos primeiro na FAB, na necessidade dela substituir sua frota, nos anos de realizações importantes que precisam existir pela frente para que essa substituição traga bons resultados, fugindo ao padrão de décadas anteriores. E, depois, que cada um alinhe sua preferência a essa necessidade – ou alinhe a necessidade à sua preferência, como queiram.

Este é um mero exercício de “futurologia”, baseado na visão deste autor sobre a concorrência F-X2, sobre as necessidades da aviação de combate (ou caça, se preferirem) da FAB, levando em conta os vetores a jato atuais, prazos para suas retiradas do serviço e intenções já divulgadas pela Força Aérea. Uma delas, é a de contar com uma frota de aproximadamente 120 aeronaves a jato em seus esquadrões de caça. Outra, é a de desenvolver uma 5ª geração a partir das tecnologias recebidas / desenvolvidas no projeto F-X2, o que, em grande parte, sinaliza uma parceria com a empresa / consórcio / país vencedor do programa. Essa aeronave de 5ª geração aparece aqui referida, genericamente, como “F-X3”. É claro, isso pode mudar com o tempo, mas o que é revelado pela Força / Ministério da Defesa sinaliza esse caminho.

colonial viper

O exercício também já considera a substituição dos jatos AT-26 Xavante remanescentes por F-5EM, sendo que esses últimos acumulariam a função de transição operacional (LIFT), até a aquisição de um jato mais adequado a esse fim. Assim, assume-se que será substituída, gradualmente, uma frota atual composta por um número um pouco menor do que a meta divulgada de 120 aeronaves, entre modelos F-2000 (12 unidades), F-5M (aproximadamente 50 unidades, parte ainda em modernização, incluindo modelos usados recebidos para complementar a frota, como é o caso dos adquiridos à Jordânia) e A-1 / A-1M (aproximadamente 50 unidades – observando-se que, como a modernização desse vetor ainda está em seu início, e estando ainda distantes os números de seu resultado final, a nomenclatura A1 / A1M está sendo utilizada ao invés de simplesmente A-1M)

Entre os leitores deste blog, há diversos defensores da ampliação do número de esquadrões de primeira linha da FAB, para que as 120 aeronaves planejadas pela Força (há que se levar em conta, todavia, que parte deste número deve compor uma reserva técnica para atrito operacional / manutenção nível parque) sejam espalhadas pelo maior número possível de bases  no território nacional, com aproximadamente 12 aeronaves por esquadrão. Há também os que defendem (muitas vezes com argumentos justos, outras vezes com descolamento da realidade) que esse número deva ser aumentado já. Mas fiquemos por hora com o que a FAB divulgou como sua meta: 120 aeronaves a jato.

Este autor defende o contrário: que o número de esquadrões de primeira linha seja reduzido (para algo como 6 esquadrões) para facilitar a logística e reduzir custos, mas que o número de aeronaves por esquadrão seja maior (entre 18 e 20 aeronaves, incluindo a reserva técnica), porém com maior capacidade de manterem frações desdobradas em outras bases espalhadas pelo território, em rodízio. O que não impediria que, após esse “enxugamento”, o número voltasse a crescer, mas partindo de um contexto mais racionalizado, conforme o crescimento da importância do país no cenário mundial e a necessidade de aumentar-se o poder de dissuasão e de operação em coalizões etc.

cylon raider

Assim, para não ferir preferências, não tratarei de esquadrões nem de sua quantidade nas projeções abaixo: apenas do número total de aeronaves, de forma aproximada, levando-se em conta a pretensão da Força de substituir gradualmente os modelos atuais por 120 aeronaves novas. Também para não ferir preferências e torcidas, não está sendo conjecturado qual dos três concorrentes do F-X2 será o vencedor, mas somente a necessidade da FAB de substituir seus atuais vetores.  Embarque então nessa “viagem para o futuro”, levando em consideração algumas datas possíveis e a manutenção de um número médio de aproximadamente 120 jatos, entre modelos novos e antigos, ao longo de todo o processo.

Exercício de futurologia:

  • 2010 – é anunciado oficialmente o vencedor do programa F-X2, iniciando-se as tratativas e assinaturas de contrato, para um primeiro lote de 36 aeronaves, divididas em sub-lotes menores.
  • 2010 / 2011 – com a assinatura de todos os contratos referentes ao F-X2, a adaptação do projeto às necessidades da FAB e a cooperação industrial são iniciadas.
  • 2012 – paralelamente, iniciam-se / aprofundam-se os estudos dos requisitos técnico-operacionais para uma aeronave de 5ª geração.

f-2000c fab

  • 2014/2015 – baixa dos Mirage 2000 (F-2000) e recebimento, em seu lugar, do primeiro sub-lote de F-X2. A produção e montagem dos sub-lotes seguintes deste primeiro lote de 36 aeronaves ganha impulso. Contrata-se um segundo lote de 36 aviões. Com a experiência advinda da operação inicial do F-X2, iniciam-se os estudos para a aquisição de um lote de jatos de treinamento / conversão para a primeira linha (ou Lead-In- Fighter-Trainer – LIFT), para substituir os F-5M empregados na função. Tem início o projeto / adaptação de projeto do caça de 5ª geração, com a participação de parceiro(s).
  • 2016/2018 – entrega dos sub-lotes remanescentes do primeiro lote de 36 aeronaves, parte das quais substitui os F-5M que acumularam mais horas de voo. É fechada a aquisição de um lote de 24 jatos para LIFT, com capacidade de combate / ataque leve. Avança o projeto da aeronave de 5ª geração.

F-5EM fab

  • 2019/2021 – entrega do segundo lote encomendado de 36 aeronaves, substituindo mais aeronaves F-5M e, conforme a necessidade de baixa de aeronaves A-1 / A-1M com maior número de horas de voo, substituindo também parte dessa frota. Recebem-se os 24 jatos para LIFT / ataque leve, aposentando também os F-5M empregados nessa função. Desta forma, todos os F-5M dariam baixa e a frota da FAB passaria a contar, em 2021 (daqui a 11 anos) com 72 jatos F-X2, 24 treinadores a jato na função LIFT, além dos remanescentes da frota de A-1 / A-1M.
  • 2025 – (daqui a 15 anos) voa o protótipo do F-X3, aeronave de 5ª geração, resultado de um projeto / adaptação de projeto com parceiro internacional.

a-1-flares-3-foto-fab

  • 2027 – um lote de pré-produção de aeronaves F-X3 é produzido, sendo entregue ao primeiro esquadrão operador de F-X2 para avaliação. Os F-X2 disponibilizados por esse esquadrão são realocados, gradualmente, ao(s) último(s) esquadrão(ões) operadore(s) de A-1/A-1M.
  • 2028/2030 – um total de 36 F-X3 é entregue à FAB e o A1-/A-1M é aposentado, de maneira que a Força passa a contar, em 2030 (daqui a 20 anos), com um total aproximado de 108 caças de combate de primeira linha (há que se levar em conta, porém, que haverá uma provável redução, devido ao atrito operacional, na frota de 72 F-X2, o que poderia ser compensado com a produção de um pequeno lote adicional antes do fechamento de sua linha ou, simplesmente, de mais aeronaves F-X3), além de 24 jatos de conversão (LIFT) e ataque leve.
  • Além de 2030: novos lotes de F-X3 seriam produzidos, ampliando a frota e o número de esquadrões de primeira linha da FAB. Uma modernização mais profunda, de meia-vida, começaria a ser aplicada à frota de F-X2, cujos primeiros exemplares entregues estariam atingindo 15 anos de operação.

Agora é a sua vez de viajar ao futuro

Gostou? Sim? Não? Pessimista demais? Otimista demais? Singelo demais e grandioso de menos ou vice-versa? Comente, sugira um novo cronograma, faça sua projeção!

Uma premissa não citada na introdução à cronologia sugerida acima é que, face aos projetos de 5ª geração, qualquer aeronave do F-X2 está fadada a ser, no futuro, o “low” de um “hi-low” mix planejado para, gradualmente, elevar o padrão da força. O lado “low” da equação, hoje e na década que se inicia em 2011, será composto pelas aeronaves atuais, com o vencedor do F-X2 formando o “hi” à medida em que entra em serviço – e os leitores fãs de qualquer postulante a vencedor do F-X2 podem vislumbrar seu caça preferido nessa posição.

Mas é inevitável que, com o contexto tecnológico e operacional mudando conforme a 5ª geração amplia sua presença nas frotas mundiais e até mesmo uma 6ª vai sendo planejada (seja de aeronaves tripuladas, não tripuladas ou um “mix” entre as duas), qualquer vencedor do F-X2 vai se tornar nas próximas décadas o lado “low” numa composição de frota em que se planeje a renovação gradual dos vetores, numa Força Aérea que não pode se furtar a acompanhar o desenvolvimento tecnológico do resto do mundo. (mesmo levando-se em consideração que o vencedor do F-X2 passe por modernizações importantes ao longo da vida útil). Renovações de frota têm sido assim por décadas. Muito provavelmente, continuarão sendo pelas próximas, ao redor do mundo e, se possível, no Brasil.

Por fim, os fãs do PAK-FA podem simular também a presença do mesmo numa variação do planejamento acima, mesmo levando-se em consideração as premissas acima a respeito do desenvolvimento da 5ª geração a partir do F-X2. Afinal, o futuro está sempre em aberto e, como na guerra, todo planejamento passa a ser história a partir do primeiro disparo. E o primeiro voo do PAK-FA foi, certamente, um disparo de grande impacto.

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th98

isso é levando em conta um cenário extremamente favorável ao longo dos próximos 20 anos ou 5 governos, como preferirem.

falcon

achei otima, a demonstração de “como” pode ser os esguadrões de 1º linha da Fab. O FX-2 será tipo que uma janela para o futuro, com os conhecimentos a serem adquiridos com a tecnologia repassada por um dos 3 concorrentes sera a porta de saida para o desenvolvimento de um caça de 5º geração como pretende a Fab.

Matheus

Acredito que não é inviável não, só que pra isso, seria necessário os governos deixarem suas briguinhas de lado e trabalhar para o país, ajudar nossas forças no desenvolvimento de novas tecnologias e que também em um futuro próximo beneficiem toda a parte civil, a população também usufruirá dos bens adquiridos pelo processo de desenvolvimento das forças. Acredito que toda essa discussão partindo do nosso demorado FX 2 e por ventura um futuro FX 3 venham “fortalecer” o desenvolvimento, não só armamentista, mas político e social, e que as forças e o governo, andem juntas, e não em lados opostos,… Read more »

nozes

sonhar — > planejar ——–> projetar ———> executar

xD

otimo texto!

abraços!

Max
emerson

Olá a todos, Já pensei diversas vezes que o FX2 não chegará a 100 aeronaves, mas a algo proximo mesmo de 75, primeiro substituindo os F2000 e depois os F5M do primeiro lote de modernização. Acho que o FX2 fará par com o A1M por muitos anos e eles sim serão todos substituidos pelo FX3. Considerando o TO da América do Sul, não acho que faz parte da estrategia da FAB o intensivo uso de aviões não tripulados… apenas para a patrulha da fronteira … mas vejo a FAB finalmente integrada por rede e com intensivo uso de radares, aviões… Read more »

rodrigo avelar

achei otimo o texto, de qualquer forma mesmo que saia tudo deste mesmo jeitinho, vamos continuar atras das grandes potencias, afinal de contas em 2025 tenho certeza que já terá caças de 6² geração não tripulados…

emerson

Provavelmente, o FX3 chegará a 100 aparelhos substituindo o FX2 e A1M. Talvez existirá um LIFT em Natal em pequeno numero que junto com o A29 fará o inicio da escola dos pilotos. Acho que o P3Br não tem futuro e será aposentado logo, sendo substituido por um P99 ou P-390 (versão patrulha do EMB-190) e o KC390 e o C-99/C-190 fazendo o trabalho de transporte da FAB. Duvido que haja espaço para um novo bandeirante, que será mesmo o C212 (por mais que ache um avião horrivel).

Manoel

parabens pelo texto.
espero que boa parte das suas hipoteses se concretizem.
talvez com a posse do futuro presidente a gente possa ter uma imagem mais realista do que nos espera-do que a FAB poderá esperar…
mas, um belo trabalho!!!

Ronaldo

Acho que essas futurologia não leva a nada, é preciso se concentrar no esforços para algo mais realista, o Brasil esta demorando tanto atualizar a frota o que dira atualizar pra um vetor de 5° geração nem daqui a 30 anos isso vai ser possível.

Max

Concordo com o Ronaldo.
O Brasil precisa arranjar um jeito de desfazer essa “macumba”.
Principalmente porque decisões políticas
continuarão prevalecendo a favor e contra a esse ou aquele.
interesses demais, burocracia demais.

Hudson

2030 é uma data muito distante 2025 poderia ser melhor mas ñ acontecera.

Hudson

E poderia ser 200 caças divididos em 10 bases com 20 aeronaves.

vassili

Nunão, No geral, gostei do seu ponto de vista, mas tem algo que não me agrada nada: Os Xavante sendo retirados de serviço, e no seu lugar os F-5M…….. Até ai tudo bem (inclusive acho que seja isso mesmo que venha à acontecer). O problema é que o Xavante ja esta nas últimas horas de voo, a sua retirada de serviço é considerada urgente. Questão: com alguns dos F-5M ocupando seu lugar, quem iria fazer o papel de “ponta de lança” da FAB na questão da defesa aérea no Sul/Sudeste???????????? isso pq se presume que o xavante seja aposentado no… Read more »

vassili

Sobre o número de esquadrões, eu prefiro a quantidade de 12 aeronaves por unidade, com 2 de reserva, somando 14 aeronaves por esquadrão.

Abraços.

Braziliano

Caros Moderadores.

Seria perigoso um debate aqui no Blog sobre o silêncio SEPULCRAL dos partidos políticos e de seus prováveis candidatos sobre o destino do programa F-X2?

RenanZ

Do jeito que as coisas estão andando
em 2030 ainda não teremos completado
o primeiro lote de 36 aeronaves do F-X2,

isto é, caso ele não venha a ser cancelado !!!

papa leguas

a porta de saida para a fab seria se os politicos trabalhasem mais e enrrolasem menos, e deixasem de pensar só em seus bolços levando em consideração a nossa soberania nacional q esta acima de tudo

papa leguas

o brasil não tem caça nem de 4 geração e ainda fala nos de 5 geração é só conversa para boi dormi.. hahaha

emerson

Nenhum partido político nunca teve clara sua política de defesa. Talvez isso seja bom, porque a estrategia de defesa deve ser uma politica de estado, e não de governo. Quero dizer que não é uma obra de um governo de esquerda ou direita, ou isso ou aquilo. A estratedia de defesa deve ser uma politica de estado, que mesmo mudando de governo, não é abandonada. Mas como todas os proejtos de longo prazo, pode ser ajustada em função dos novos cenarios. Quero dizer, a construção do SubNuclear não pode ser paralisada por que foi contratada nesse governo ou noutro. A… Read more »

Nick

Planejamento da Força Aérea Brasileira – na parte referente a Superioridade/Domínio Aéreo para os próximos 40 anos. Algumas premissas : Premissa geral : Estabilidade Econômica e Política no Brasil e no Mundo. Brasil com crescimento médio em torno de 3%. Em TESE isso significaria mais investimento e verbas para a as FAs , e mais especificamente a FAB. Brasil no “mínimo” garantir dissuasão para com seus vizinhos da AS e Africa, em bloco ou sozinhos. Priorizar a nacionalização dos equipamentos utlizados pela Força. ( + Independencia, + emprego interno + PIB) 1)Composição atual de vetores: 10/2? Miragem 2000C/B : desativação… Read more »

Nick

errata: aparentemente eu aloquei mais 12 vetores de FX2 que o planejado! 😀 messe caso considerar total de vetores: 108

desculpem a nossa falha!

Nick

Outro ponto a se considerar nesse reequipamento, é a criação de esquadrões de Patrulhamento e Vigilancia com UAVs e futuramente esquadrões de Interdição com UCAVs.

[]’s

emerson

Acho que o modelo de FX3 dependerá o desempenho do FX2. Acho que existe tanto a possibilidade do FX2 ficar restrito a um primeiro lote de 36 aeronaves, que será seguido de novo FX3, quanto o FX2 chegar a uma centena, substiruindo toda a frota atual. No caso do Rafale ser escolhido, pode ser que a FAB se enconte com a aeronave e o FX2 complete uma centena. Dai o FX3 será o proprio substituto do Rafale, a ser desenvolvido pelo Brasil e França. Mas se a FAB se decepcionar com o Rafale (custos, desempenho, promessar nao cumpridas), a FAB… Read more »

Getulio - São Paulo

Gostei das fotos de guerra nas estrelas. Só falta o Berkut.

leandro

Mirage 2000C é mais moderno que os F-5M? se for não é melhor mantê-los em operação mais tempo

motta_eiras

Um trabalho de coincientização deve ser realizado para que os nossos lideres não temam por uma impopularidade por tocar um programa audacioso como o desse execicio. Audacioso claro para a nossa cultura de povo pacifico e de carências sociais sempre explorados por quem é oposição e que acaba contando com respaldo popular. Vejam que o FX-2 periga por conta desse fator politico em ano eleitoral.

SO

É, a arte imita a vida …..

se hipoteticamente fosse, quer apostar que ficariamos com Vipers coloniais and Raiders cilonicos ao inves de Incons T 65 and TIE Interceptors

Obviamente ue seria um acordo politico estrategico com os cilonicos, incluindo TT e construção na Embraer e até ano de Cylon no Brasil ….

SO

Ramos

Vou divagar um pouco: o Brasil quer uma cadeira no Conselho de segurança da ONU, e com isso vem tentando se tornar uma potencia pelo menos no ambito sul americano. Comprou tanques, helicopteros, submarinos e tenta comprar avioes. Lula esta assinando os cheques e as forças armadas agradeçem. Nunca antes se viu coisa igual, enfim o pais esta aparelhando suas forças como sempre deveria ter tido, porém como todos sabem, esta muito aquém do ideal. Me pergunto se o proximo presidente tera como alvo um lugar no conselho de segurança da ONU, e continuara com o reequipamento de material bélico.… Read more »

Felipe Cps

Bom trabalho Nunão. Um belo planejamento, tipicamente militar. Parabéns. Maaaassss… “Já combinaram isso tudo com os russos”? 🙂 2030? 20 anos? De três a cinco governos? Vc só pode estar brincando meu amigo, rsrsrs… Amigos, estamos a 10 anos tentando comprar caças de 4a geração! FHC não comprou! Lula, com toda a popularidade que tem, não comprou e provavelmente não comprará! E ainda que compre, dependendo do que comprar e de quem comprar SERÁ CANCELADO! E em 20 anos vocês querem a FAB com caça de 5a geração e, pior, NACIONAL? NUNCA! A única maneira disso acontecer seria entrarmos em… Read more »

germa

nunhão, gostei do texto acho que seria +- por aí. agora fico pensando que 120 vetores não significa nada para um país como o brasil. não importa quem será o presidente e o corpo de ministros, uma hora eles vão ter que fazer o que tem que fazer,agora estão evitando o inevitavel.Como o Brasil pode ser o guardião do atlantico sul,da américa do sul,e do sul do continente africano como namibia, angola e moçambique com 120 caças?? Só fazendo uma comparação com um país bem menor que o brasil e que não tem inimigos.O egito tem 580 caças, mais que… Read more »

Felipe Cps

Ramos em 30 jan, 2010 às 19:03:

O próximo presidente desistirá dessa patetice de CS da ONU, a uma porque não serve para nada (quando os EUA quiseram invadiram mesmo à revelia do CS) a duas porque não temos a menor capacidade bélica para lá estar, se comparado tanto aos que lá estão, quanto em relação aos outros postulantes de uma vaga (Japão, Austrália, Índia, etc.).

Sds.

rafaelscheffer

“ano de Cylon no Brasil”. Hahahahaha. Acho o planejamento apresentado excelente.Já nos permitiria uma capacidade de defesa e desenvovimento de novo vetor muito realista. A entrada em ação do FX-2, como caça brasileiro por uns 30 anos, não deve ser dada como definitiva. Já deveriamos acompanhar o contexto e o desenvolvimento da proxima geração. Infelizmente, temo pelo aumento de custos e miopia politica dos nossos governantes (de qualquer partido politico). Sinceramente, acho que existe o risco do FX-2 ficar restrito a 36 aeronaves (o que inviabiliza desenvolvimento tecnologico/capacitação industrial nacional), da mesma forma como isso pode ocorrer com os submarinos… Read more »

Ramos

É isso mesmo Felipe, nao sei de que é a idéia do CS(talvez Celso Amorim), mas como disse o Lula a França vai nos apoiar, entao ele compra o Rafale. Brasil so tem tamanho, esta mostrando uma imaturidade enorme com estes anseios. Como voce disse tem outros paises mais gabaritados…. e por ai vai….
SDS

Barracuda Mocambicana

Gente a palavra é futorolgia… vamos pensar e viajar, quem sabe o mundo acabe em 2012?senao entaoo devemos preconizar nossa projeções, quem sabe quando um fx de certo aqui dentro do universo de tucanos, petista, macacos, onças, tatus, galinhas, cervos, barracudas ,escorpiões, e demais bichos nao estejam chegando para nos uma mileniun falcon iguazinha a do Solo, mas, falta dizer o sabor desse mileniun falcon…. cheira a perfume frances, arrogancia americanas, vodca russa, aculpultura chinesa, peixe cru japones, chá ingles so Deus sabe auauauaauauauauauauauauuauau.

cmte.felix

Senhores, Sonhar não paga imposto. Ainda! A única certeza que é que por volta de 2025 eu estarei com 20.000Hs de voo ou mais. rsssssss Segundo nosso “futurólogo” em 2027 nossos velhos F-5 estarão deixando o serviço. Muito bem. Isso faz dele um caça que esteve na ativa aproximadamente 60 anos ou mais, dependendo do lote de fabricação. E são esses aviões que a FAB usa. Não vai ter jeito desta mentalidade mudar tão rapidamente. Para um pais que a população tem um nível escolar sofrível 20/25 anos é pouco tempo. Um pais que a grande maioria da população não… Read more »

Barracuda Mocambicana

Ramos em 30 jan, 2010 às 19:25

Franças vai nos apoiar? será mesmo?

rafaelscheffer

Felipe Cps em 30 jan, 2010 às 19:11

Cara, acho que é a primeira vez que concordo contigo.
É muito provável que o próximo presidente mude essa política de reequipamento. O tucanato vai sentar no cofre, sem liberar verbas para nada novo (só ofertinha de segunda mão), como o FHC, ou dar apoio ao gripen por causa da Embraer (e viramos exportador de um caça de geração anterior. O que no cenário atual é excelente). Os petistas devem anter a plitica atual, de alinça com a França, e ai vemos a compra minima dos 36 Rafales.
Espero estar errado…

Barracuda Mocambicana

cmte.felix em 30 jan, 2010 às 19:31 Ue o problema nao e gostar de matematica, tecnologia ou engenharia, o problema é o pais investi em tecnologia. O que acontece de fuga de cerebros e brincadeira, ja vi muito engenheiro louco mesmo virar servidor publico por nao ter mercado aonde eles querem atuar, entao o serviço publico paga mais, ja vi ate engenheiro fazer direito para ser promotor por causa de salario, tem muito engenheiro que e adm de empresa, pq paga mais tbem, etc…. o problema e nosso pais mesmo. Eu mesmo sou da area de exatas e ridiculos um… Read more »

Robson Br

US$5Bi é muito pouco para desenvolver um caça que pretende ser comparado com um F-22 e um F-35. Com a revelação de que muito foi aproveitado do Su-27 explica os custos baixos. Se alguem pensa que os americanos nuncam acompanharam esse desenvolvimento, estão muito enganados. Quando eles decidiram fechar a linha do F-22 eles tinham consciência de tudo. O PAK-FA não vai mudar a nova ordem tecnológica que virá, simplismente por que será como o AMX brasileiro, quando conseguir ficar pronto, vai ser bom, mas o mundo será outro. Dez anos e o que apresentaram foi muito menos que era… Read more »

Robson Br

“areamilitar.net”

“”As características do caça russo de quinta-geração deveriam ser – segundo a imprensa – absolutamente demolidoras e mais avançadas que as de qualquer outra aeronave existente.

Durante anos, o mundo aguardou o PAK-FA, tendo por referência as imagens de um caça futurístico e revolucionário. A imagens finalmente mostradas constituem em parte uma desilusão””

Está muito bom os comentários naquele site. http://www.areamilitar.net

Barracuda Mocambicana

Robson Br em 30 jan, 2010 às 20:31

Ue como pode ser arrasador se a tecnologia nao “mudou” ainda em relação a f-22. O texto parece juizo de valor, faltou ele falar que deviam ter propulsores iónicos, escudo de forças, atingir match 6 e sei la mais o que, so assim seria arrasador. Desculpa mas para mim arrasador e um palavra forte e eu penso que seria algo descumunal, da ordem de um pak derrotar 100 f-22 juntos, isso acho que um x-wing (o topico e futurologia) faria brincando….

Barracuda Mocambicana

Robson Br em 30 jan, 2010 às 20:31

Tenho outra pergunta “..segundo a imprensa…” poderia citar qual imprensa?. Tipo eu posso falar SEGUNDO A IMPRENSA um Zero do Japao na WWII possui caracteristicas que deixam um F-22 no chinelo, mas, ai todos veem que imprensa e essa. Entao por isso gostaria de saber as fontes(imprensa), ja que é um comentário exemplo para todos nos.

Craveiro

Alguém considera que este possa ser um demonstrador de tecnologia que será aplicada ao PAK-FA?

De repente em 1 ou 2 anos os russos apresentam uma aeronave derivada dessas tecnologias porém bem diferente do que voou recentemente.

Abraços

Theo Gatos

Muito bom o exercício de futurologia…
Mas é importante:
1) Não adiarmos o FX-2 novamente
2) Iniciarmos o desenvolvimento do caça de 5a. Geração em paralelo
3) “Dirigirmos nosso caminho olhando pra frente e não pelo retrovisor”

Agora projeto por projeto fico com o PAK-FA em um FX-3. O FX-2 precisa de algo mais rápido e concreto no momento para darmos os próximos passos.