No final deste ano a Força Aérea do Paquistão estará recebendo o primeiro dos quatro Saab 2000 AEW & C. Esta versão do Saab 2000 emprega o mesmo radar Erieye utilizado pelo EMB-145 AEW & C da Embraer.

Existe uma leve vantagem operacional para a aeronave da Embraer. Por ser um jato, pode acompanhar mais facilmente as aeronaves de interceptação de alta performance. Além disso, por voar mais alto também pode cobrir uma área maior de varredura. Mas a plataforma da Saab possui custo mais baixo de aquisição e sua operação também é mais econômica.

Paquistão fez a sua escolha em junho de 2006 e a primeira aeronave voou em 2008. Todas as quatro aeronaves estavam em atividade na aviação civil. Eram exemplares da Air France que os utilizava em rotas regionais. Até o momento é o único cliente do Saab AEW & C, mas pode abocanhar outros mercados concorrendo exatamente como EMB-145 AEW & C.

Maiores detalhes sobre o Saab 2000 AEW & C podem ser obtidos nos prospectos da Saab reproduzidos abaixo (clique para ampliar).

Saab 2000 AEW & C p1

Saab 2000 AEW & C p2

FOTOS: defense.pk

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G.Galante

O Range de cobertura é bem interessante….

flaviodepaula

Gostei do título da matéria…

cai mais um dos argumentos da SAAB.

BRASIL!!!

Felipe Cps

A mim me parece que são aeronaves com funções distintas… E a “leve” vantagem do Embraer me parece ser uma vantagem, ao contrário, enorme, por ser um jato.

Sds.

Francisco AMX

Concordo com o Felipe, aeronaves a jato, nesta função, tem muito mais chances de sobrevivência num ambiente hostil, vantagem para o EMB-145… mas isso não deixa de se considerar que são concorrentes sim, quem comprou esta não compra o outro! e se não houvesse um teria que ser o outro! rsrsrs
Querendo ou não, neste aspecto, neste produtos AEW&C de capacidade mais “limitada”, EMBRAER e SAAB são concorrentes.

Felipe Cps

É isso Francisco, é mais ou menos o mesmo que a Dassault falou (erroneamente, a meu ver) do Gripen NG: em relação à aeronave da Saab, a Embraer não tem com que se preocupar; não concorrem na “mesma categoria”…

Abs.

Walderson

Alguém aí sabe, por acaso, me dizer o alcance do radar.

Um abraço.

Francisco AMX

Walderson, já li que o radar do R-99 pode detectar um caça na faixa de 300/350Km, e um alvo maior, como um AEW&C, tipo Sentry, a 450/500km. Porém eu não acredito nessa capacidade de 300km para detecção efetiva de um caça moderno, acho que fica na casa de 160/200 km ou menos, já conversei com um piloto do 14, e ele me deixou com a pulga atrás da orelha… disse que um SU-30MK, pode ameaçar um R-99 mesmo com escolta… como pode? só pode ser pela capacidade de ludibriar os sistemas do R-99 ou de que o mesmo não alcance… Read more »

leiteroubado

A principal característica de aeronaves AEW&C é o tempo que se consegue ficar no local desejado (time on station). Nesse quesito, o SAAB 2000 é bem melhor que o 145. É por isso que se eu fosse comprar uma e estivesse em dúvida, optaria pelo SAAB 2000. Não vejo a questão dos motores turbofan como vantagem nesse caso.

Pancho

Acredito que os dois tem vantagens específicas… o Saab consegue permanecer mais tempo em uma determinada área mas não consegue acompanhar uma missão de reconhecimento ou ataque junto a caças supersônicos… já nosso R99 consegue isso… mas teria que ficar voando em círculos para se manter em uma determinada área de conflito. Para alguém escolher entre um e outro, tem que ver qual realmente é seu foco… dependendo como for, os dois podem operar numa mesma força aérea… o saab a curtas distancias e o R99 em longas… Agora, mudando de pato pra ganso… rsrs… Não sei se já foi… Read more »

Felipe Cps

Pancho: Será que o ideal não seria equipar a aviação de caça da Marinha do Brasil com um caça de grande autonomia (Gripen NG, Rafale F3 ou mesmo Su-30MK, por exemplo) para operar de bases no litoral, e desistir de um Porta-Aviões, arma que, quando funciona a contento, só serve para projetar poder “além-mar”? Não seria melhor, já que o objeivo é proteger o tal pré-sal, ter aeronaves de verdade, modernas e bem armadas, operando com base em aeródromos na costa, do que ter um NAe velho, lento, gastão, e sem escolta a contento, que opera aeronaves caras, obsoletas e… Read more »

Pancho

Concordo com o que disse Felipe, mas parece que nossa Marinha está realmente afim de ter mais porta-aviões… li, não tenho certeza se foi no blog Naval, que o Brasil está em possíveis negociações com a China para desenvolvimento conjunto de porta-aviões…

Enfim… um porta-aviões realmente só serve para ajudar nossos amiguinhos em outros países ou para dizer que temos.

Realmente, se o dinheiro empregado em um porta-aviões for revertido para novos aviões modernos (ah, como eu queria o su-35…) teremos uma força de defesa invejável…

Abraço,

Walderson

Valeu, Francisco AMX.

Um abraço.