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A Boeing comunicou que, no último dia 13 de junho, o Laser Tático Avançado (Advanced Tactical Laser – ATL), de alta potência, foi disparado com sucesso a partir de uma aeronave em voo pela primeira vez.

O ATL é uma aeronave C-130H equipada com uma torreta de laser, um sistema de controle de fogo, sensores e consoles do sistema de armas. Segundo a empresa, neste primeiro disparo em voo sobre o campo de testes de mísseis de White Sands, o alvo em terra foi atingido com sucesso.

Mais testes estão planejados para demonstrar a utilidade militar do ATL, desenvolvido para destruir, danificar ou pôr fora de combate alvos em terra sem causar danos colaterais e com alta precisão, podendo ser empregado tanto sobre o campo de batalha quanto em operações urbanas.

Outras empresas participam do programa. Por exemplo, a torreta é produzida pela L-3 Communications/Brashear, e a HYTEC Inc., fornece diversos elementos estruturais. A Boeing e a USAF desenvolvem o projeto conjuntamente.

Fonte e foto: Boeing

Nota do Blog: a Boeing também lidera o time que desenvolve outro sistema aerotransportado de arma laser, o ABL, que é  embarcado em um Boeing 747 especialmente modificado para a missão de destruir mísseis balísticos. Clique aqui para ler matéria do Blog do Poder Aéreo a respeito desse sistema de armas.

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Rodrigo Marques

Ontem no History Channel( programa combates aéreos), fizeram um ensaio com este Laser sendo disparado contra aeronaves. No meu entendimento talvez essa arma instalada no solo e em navios, antes de ir para o combate ar-ar. Esse episódio já foi reprisado algumas vezes e sempre peguei no fim. No inicio mostra uma possivel integração F-22 + B1 ( no caso um B1-R) sendo o segundo, uma plataforma de lançamento de cerca de 20 AIM-120. Tirando a fantasia das arrasadoras vitórias americanas em diversas simulações, achei este episódio interessante. Ps. Muito melhor foi o programa subsequente, enfocando a guerra aérea no… Read more »

Caio

parece que daqui uns anos as armas vão ficar parecidas com os do filme Star Wars…rsrsrs

[…] Fonte: Poder Aéreo […]

Bosco

Os sistemas de armas de energia dirigida (laser, micro-ondas, feixe de partículas, som, etc), que não precisam de um “pacote” para entregar energia do ponto A para o ponto B, são muito promissores e irão revolucionar a guerra dentro de no máximo 10 anos.
A despeito do alcance ser pequeno, as vantagens são muitas como precisão absoluta, velocidade instantânea, efeito controlado sobre o alvo (potência, tempo de exposição, etc), e facilidade de reabastecimento (logística) no caso dos lasers de “estado sólido” como este.

Alecsander

Gostaria de saber sobre o escudo espacial que os E.U.A pretendiam faser durante a éra Bush, mais não vi mais noticias depois do 11 de setembro.

Bosco

Alecsander, pelo que eu sei o programa continua a todo vapor. Os sistemas de mísseis da fase final PAC-3 e THAAD já estão operacionais. O sistema Standard SM-3 também. Os mísseis da fase inicial e intermediária contra mísseis intercontinentais estão em fase final de desenvolvimento. Se não me falha a memória eles são os mísseis KEI (interceptador de energia cinética) para a fase inicial e o GBI (interceptador baseado no solo) para a fase intermediária. Os sistemas de radares e de satélites também já estão parcialmente operacionais. Diferente do programa “Guerra nas Estrelas” da era Reagan que era muito ambicioso… Read more »

Bosco

Também não podemos nos esquecer do sistema ABL (laser aerotransportado anti-míssil) que também está na fase final de desenvolvimento e que será usado na fase inicial do lançamento de mísseis balísticos, principalmente dos de curto e médio alcance. Esse sistema ABL, ao contrário do sistema THEL, usa um dispositivo químico para gerar os feixes de laser. Embora seja mais potente que os lasers de “estado sólido”, por enquanto, ele ocupa muito espaço e usa substâncias altamente tóxicas, corrosivas e voláteis. Muito perigosas e impossíveis de serem recarregados em vôo. Existe referência da possibilidade de instalar o sistema THEL até no… Read more »

Bosco

Também não podemos nos esquecer do sistema ABL (laser aerotransportado anti-míssil) que também está na fase final de desenvolvimento e que será usado na fase inicial do lançamento de mísseis balísticos, principalmente dos de curto e médio alcance. Esse sistema ABL, ao contrário do sistema THEL, usa um dispositivo químico para gerar os feixes de laser. Embora seja mais potente que os lasers de “estado sólido”, por enquanto, ele ocupa muito espaço e usa substâncias altamente tóxicas, corrosivas e voláteis. Muito perigosas e impossíveis de serem recarregados em vôo. Existe referência da possibilidade de instalar o sistema THEL até no… Read more »

Bosco

Correção:
O sistema ATL, que é o tema do post, usa combustível químico, portanto não é de “estado sólido” como o THEL e sua potência está em torno de 200 kilowatts.

Rodrigo Marques

Ontem no History Channel( programa combates aéreos), fizeram um ensaio com este Laser sendo disparado contra aeronaves. No meu entendimento talvez essa arma instalada no solo e em navios, antes de ir para o combate ar-ar. Esse episódio já foi reprisado algumas vezes e sempre peguei no fim. No inicio mostra uma possivel integração F-22 + B1 ( no caso um B1-R) sendo o segundo, uma plataforma de lançamento de cerca de 20 AIM-120. Tirando a fantasia das arrasadoras vitórias americanas em diversas simulações, achei este episódio interessante. Ps. Muito melhor foi o programa subsequente, enfocando a guerra aérea no… Read more »

Alexandre Marlon

Já está em testes um sistema laser baseado em meios terrestres. Naturalmente o sistema para ser usado por unidades terrestres é mais compacto. Vi a foto dele instalado em um humvee(grafia certamente está incorreta). Certamente, em mais uns anos conseguirão compactar suficientemente esse sistema para ser instalado em armas pessoais(pistolas, fuzis, …)

Caio

parece que daqui uns anos as armas vão ficar parecidas com os do filme Star Wars…rsrsrs

[…] Fonte: Poder Aéreo […]

Bosco

Os sistemas de armas de energia dirigida (laser, micro-ondas, feixe de partículas, som, etc), que não precisam de um “pacote” para entregar energia do ponto A para o ponto B, são muito promissores e irão revolucionar a guerra dentro de no máximo 10 anos.
A despeito do alcance ser pequeno, as vantagens são muitas como precisão absoluta, velocidade instantânea, efeito controlado sobre o alvo (potência, tempo de exposição, etc), e facilidade de reabastecimento (logística) no caso dos lasers de “estado sólido” como este.

Alecsander

Gostaria de saber sobre o escudo espacial que os E.U.A pretendiam faser durante a éra Bush, mais não vi mais noticias depois do 11 de setembro.

Bosco

Alecsander, pelo que eu sei o programa continua a todo vapor. Os sistemas de mísseis da fase final PAC-3 e THAAD já estão operacionais. O sistema Standard SM-3 também. Os mísseis da fase inicial e intermediária contra mísseis intercontinentais estão em fase final de desenvolvimento. Se não me falha a memória eles são os mísseis KEI (interceptador de energia cinética) para a fase inicial e o GBI (interceptador baseado no solo) para a fase intermediária. Os sistemas de radares e de satélites também já estão parcialmente operacionais. Diferente do programa “Guerra nas Estrelas” da era Reagan que era muito ambicioso… Read more »

Bosco

Também não podemos nos esquecer do sistema ABL (laser aerotransportado anti-míssil) que também está na fase final de desenvolvimento e que será usado na fase inicial do lançamento de mísseis balísticos, principalmente dos de curto e médio alcance. Esse sistema ABL, ao contrário do sistema THEL, usa um dispositivo químico para gerar os feixes de laser. Embora seja mais potente que os lasers de “estado sólido”, por enquanto, ele ocupa muito espaço e usa substâncias altamente tóxicas, corrosivas e voláteis. Muito perigosas e impossíveis de serem recarregados em vôo. Existe referência da possibilidade de instalar o sistema THEL até no… Read more »

Bosco

Também não podemos nos esquecer do sistema ABL (laser aerotransportado anti-míssil) que também está na fase final de desenvolvimento e que será usado na fase inicial do lançamento de mísseis balísticos, principalmente dos de curto e médio alcance. Esse sistema ABL, ao contrário do sistema THEL, usa um dispositivo químico para gerar os feixes de laser. Embora seja mais potente que os lasers de “estado sólido”, por enquanto, ele ocupa muito espaço e usa substâncias altamente tóxicas, corrosivas e voláteis. Muito perigosas e impossíveis de serem recarregados em vôo. Existe referência da possibilidade de instalar o sistema THEL até no… Read more »

Bosco

Correção:
O sistema ATL, que é o tema do post, usa combustível químico, portanto não é de “estado sólido” como o THEL e sua potência está em torno de 200 kilowatts.