Irã, Iraque, Coreia do Norte e Paquistão são países habitualmente associados a ditaduras, guerras, terrorismo e armas nucleares. Por esses critérios, eles não têm nada em comum com o Brasil, uma democracia com um pequeno histórico de guerras, sem terroristas e desprovido de armas nucleares. Mas, desde dezembro, Irã, Iraque, Coreia do Norte, Paquistão e Brasil estão entre os países que se recusam a assinar um tratado para banir as bombas cluster, um tipo de armamento considerado obsoleto e altamente letal para civis. Noventa e cinco países já assinaram o Tratado de Oslo, na Noruega, que proíbe a produção, estocagem, venda e o uso dessas bombas. Mas o Brasil, que não sofre um ataque em seu território desde a Guerra do Paraguai, em 1865, preferiu ficar de fora.

As bombas cluster (palavra em inglês que pode ser traduzida por cacho) são uma espécie de caixa cheia de explosivos. Cada bomba contém centenas ou milhares de pequenos explosivos, que têm entre o tamanho de um saco de chá (100 gramas) e uma granada (1 quilo). Ao ser lançada por um avião, a bomba se abre antes de chegar ao solo e os explosivos se espalham por uma área de cerca de 28 mil metros quadrados, equivalente a quatro campos de futebol. A área-alvo é pulverizada, mas raramente todos os explosivos são detonados ao tocar o solo. Em média, 10% falham e passam a funcionar como minas terrestres, capazes de matar e mutilar civis. “Essa arma contraria os princípios humanitários. Os civis viram vítimas da bomba mesmo décadas depois do fim da guerra”, diz Silvia Backes, representante da Cruz Vermelha no Brasil.

De acordo com a Cluster Munition Coalition, uma ONG internacional que combate as bombas cluster, esse tipo de arma já minou o solo de 20 países e matou e feriu pelo menos 13 mil civis. “A maioria das vítimas são agricultores e crianças atraídas pelo colorido e pelo formato de bola de alguns desses artefatos”, diz Thomas Nash, coordenador da Cluster Munition Coalition. O cálculo de 13 mil vítimas pode estar subestimado. Ele se refere apenas aos casos em que foi possível provar que a bomba foi a causa de mortes ou mutilações.

A principal razão para o governo brasileiro não assinar o Tratado de Oslo, segundo os especialistas em defesa, é geopolítica. De acordo com Geraldo Cavagnari, do Núcleo de Estudos Estratégicos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a recusa faz parte da estratégia do Brasil de se tornar uma liderança na América Latina. “O Brasil percebeu que, para ser líder regional, é preciso ter um Exército forte e não pode sair por aí assinando tudo o que lhe põem na cara.” Como parte do projeto de virar uma potência militar regional, o governo Lula anunciou, no fim do ano passado, um plano que prevê a compra de novos equipamentos para as Forças Armadas e torna a proteção da Amazônia prioritária para a defesa nacional.

De acordo com o Ministério da Defesa, “o principal objetivo das munições cluster para o Brasil é fortalecer a estratégia de dissuasão e desencorajar ações contra o território brasileiro”. Os militares consideram a bomba imprescindível para defender a Amazônia. “Como os explosivos se espalham por regiões amplas, e como o terreno amazônico é pouco habitado, essa pode ser uma opção para se defender de um ataque pela selva”, afirma o consultor em segurança Áureo Miraglia. “Estrategicamente, as bombas cluster são boas para usar em forças de paz no exterior”, diz Domicio Proença Jr., especialista em estudos estratégicos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Nesses casos, você costuma ser o Exército menor. Se fica encurralado, é possível provocar expressivo número de baixas com essa bomba.”

De acordo com a ONG Human Rights Watch, quatro empresas brasileiras produzem bombas cluster: a Avibras Aeroespacial, a Britanite Indústrias Químicas, a Ares Aeroespacial e Defesa Ltda. e a Target Engenharia e Comércio Ltda. Procuradas pela reportagem, a Target e a Britanite não responderam. A Ares Aeroespacial negou que produza o armamento, embora em seu site conste modelos desse tipo de bomba. O presidente da Avibras, Sami Hassuani, disse que a empresa não pode dar detalhes da produção e venda da bomba, pois comprometeria “o sigilo junto aos clientes”. De acordo com a Human Rights Watch, Irã, Iraque e Arábia Saudita são clientes do Brasil. Segundo o governo, o Brasil parou de exportar as bombas em 2006, e as armas fabricadas são destinadas ao estoque do Exército brasileiro.

O Ministério de Relações Exteriores tem um argumento legalista para não assinar o Tratado de Oslo. “Como o tratado foi firmado fora da ONU, e entendemos que a ONU é o fórum de discussão desse assunto, optamos por não assinar”, afirma um representante do ministério. Em 1997, porém, o país assinou em Ottawa, no Canadá, o tratado internacional para o banimento das minas terrestres feito fora da ONU. O Itamaraty também diz que o conteúdo do Tratado de Oslo seria “discriminatório”, porque prevê o banimento apenas de bombas de baixa tecnologia, de menor custo e fabricadas por países em desenvolvimento. Bombas de alta tecnologia, como os mísseis teleguiados, fabricados por países ricos, não são alvo do Tratado de Oslo. Os Estados Unidos, a maior potência militar do mundo, fabricam as bombas cluster e também se recusam a assinar o tratado. Em 2002, o então presidente americano, George W. Bush, criou a expressão “Eixo do Mal” para se referir ao Irã, ao Iraque e à Coreia do Norte como ameaça ao mundo por seu interesse em armas de destruição em massa. É uma ironia que esses três países, os EUA e ainda o Brasil, com sua tradição pacifista, sejam sócios do mesmo clube da bomba cluster.

FONTE: Revista Época

Publicidade

Subscribe
Notify of
guest

103 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
evandro

Estou de acordo com o Governo Brasileiro. Agora acho que deveríamos sair do Acordo de Não Ploriferação de Armas Nucleares, se o Brasil quer ser alguma potência.

Flávio

Evandro, concordo com você.
sds.

flavio b

Não sejamos ingênuos… A verdadeira intenção por trás dessa tentativa de banimento das clusters não é humanitária. E existe bomba mais desumana e que causa mais mortes de civis do que as bombas atômicas??????? E vai ver se as grandes potências querem bani-las… Quanta hipocrisia dos poderosos! At´parece que se preocupam com os muitos e muitos civis que eles mesmos já mataram e matam, e mutilam neste mundo… Que piada! O Brasil não deve exportar essas bombas, não deve pensar em lucrar com sua fabricação, isso sim. Mas deve possuí-las para se defender no caso de um conflito assimétrico, no… Read more »

Wilson Johann

O banimento deste tipo de armamento interessa aos países que detém alta tecnologia em armamentos e não mais necessitam usar bombas glusters, já substituidas em seus arsenais por armas mais letais e precisas. Aos países de menor poder bélico, como o Brasil, seu uso se torna extremamente interessante, servindo até mesmo como fator dissuasório contra o interesse desses mesmos países que querem acabar com o seu uso. Por tráz de tudo, existem interesses outros que vão muito além das vítimas desse tipo de armanemto, usadas inteligentemente como pretexto para emcobrir intenções escusas das nações ricas, que visam, entre outras, impedir… Read more »

Zero Uno

Esses pessoal acham que somos trouxas…

Wilson Johann

E, já que o colega Evandro tocou no assunto, que tal uma pesquisa do blog sobre se o Brasil deve ou não produzir uma bomba nuclear?
Na minha opinião o resultado já é previsível: 100% de aprovação.
A cobiça e pretenção dos poderoso do mundo sobre o território brasileiro nunca terá fim, mas podemos por um termo nisso e mantê-los afastados de nossas riquezas, da amazônia principalmente, se tivermos o poder de retaliação na mesma medida desses paises. Mas isso só vai acontecer se nos tornarmos uma potência com armas nuclerares.

Abraços!

Billy

O grupo terrorista MST acaba de atacar e matar quatro “Silvas” em Pernambuco em uma longa guerra para a implantação, de fato, de uma ditadura altamente letal para a vida de civis, propriedade ou direitos. Quanto às bombas clusters, o que os “pacifistas mundiais” querem é desarmar cada vez mais nosso país para que seus ditadores fantoches: CASTRO, CHAVEZ , LULA e outros, tenham seus pérfidos intentos facilitados.

Nunão

Alguém notou uma sutil escolha do texto? No início, diz-se “Irã, Iraque, Coreia do Norte e Paquistão são países habitualmente associados a ditaduras, guerras, terrorismo e armas nucleares.” Discussões sobre estereótipos ou verdades à parte, na sequência faz-se a alusão ao Brasil pertencer a esse clube por não assinar o tratado proibindo as bombas cluster. Dá pra fazer leituras diversas das referências a uma questão ligada ao universo dito militar (bombas) ligar-se a outra histórica do mesmo tipo (ditaduras), e o que “envergonharia” o país nessa ligação com alguns desses que frequentemente são chamados de “párias mundiais” viria justamente de… Read more »

Pedro

Os que agora reclamam das bombas cluster brasileiras silenciaram enquanto Israel lançava fósforo branco na população palestina.
Aliás, como o colega acima mencionou, se o Brasil almeja ser “alguma coisa” no mundo deve denunciar o Tratado de não Proliferação de Armas Nucleares…Deveria fazê-lo, aliás, em grand estilo: denotando seu primeiro teste nuclear…material fissil já temos, know how já existe desde 1970….só falta a vontade politica para tanto.

welington

Sou a favor de termos bombas cluster e armas nucleares, pois estas aliadas dão aos seus portadores um poder dissuasório que inibe ao máximo um ataque inimigo e é isto que é interessante, principalmente se for um país “pacífico” como o Brasil.
Já sobre as armas de fósforo sou totalmente contrario principalmente se utilizado em áreas densamente povoadas como a faixa de gaza.
Um abraço a todos.

Mabill

Tem que fabricar em cacho, penca, monte e tudo mais quem pode mais chora menos !!! Sds.

Voluntário da Patria

Não foi simplismente um ataue o que o MST, que é bancado por dinheiro público distribuido pelo PT, perpetrou em PE, foi exucução a sangue frio de 4 pessoas, primeiro com tiros na perna, o que evidencia a intensão de tortura mental às vítimas impossibilitadas de fugir, depois com vários tiros no rosto e na cabeça dos pobres homems.

Flávio

Nunão, lí o texto da revista Época e concordo com você que a imprenssa não especializada tende a estereotipar quando o assunto requer uma análise mais aprofundada e não se tem o conhecimento suficiente para fazê-lo.
A frase título mostra que a reporter não entende muito bem do que escreveu, “Nós precisamos dessa arma?”.
O estereótipo do Brasil como ” pais de tradição pacifista” parece levar essas pessoas imaginarem que podemos resolver tudo na base da conversa…ou então entregando um buquê de flores para um possível adversário… ou colocar umas gostosas rebolando para ver se dissuadimos algum possivel agressor.
sds

Hornet

Nunão, gostei mais de sua análise semiológica-epistemológica-”blogológica” que do texto da Época.

é isso aí.

abraços

welington

MST é um grupo “terrorista” (Sem generalizar a “população” destes Grupos) e são uns ladrões, sim pois quem adentra em propriedade privada e tenta “tomar” a mesma para min é ladrão igualzinho a um assaltante de banco ou um assaltante fulera que assalta os cidadãos em ruas ou em suas casas.
Tem que ir para cadeia. O pior é que eles usam crianças como escudos contra uma “realização” contra os mesmos.
Um braço a todos.

Rodrigo Marques

Sou favorável a termos armas nucleares, quimicas e biologicas. Bombas cluster eu nem discuto! É claro que temos que mantê-las. E só com armas de destruição em massa e obviamente meios eficazes de disparara-las contra qualquer alvo no planeta( algo que não temos, é sabido), poderemos arrombar a porta do conselho de segurança da ONU puxar uma cadeira, porque se esperamos um convite para sentar à mesa e dividir poder, isso nunca vai acontecer. E se tem alguem se enganando achando que seremos convidados, acho que existem outros na nossa frente: Japão, Alemanha e India. E não entram por que?… Read more »

Tiago Jeronimo

Concordo que não deveriámos assinar mas, devia-se procurar pelo menos aumentar o indice de eficiência das munições.

Julio

Voluntário da Patria, muito bem lembrado e não é a primeira vez que esses terroristas praticam assinatos de fazendeiros e seus funcionários, além de pilhagens e destruição e mortes dos animais. Eles aterrorizam quem vive na area rural, praticam atos de terroristo e acho que até classificariamos de guerrilha contra seus opositores. Lamentavel que esse governo PT financie o MST que desde o seu nascimento é um movimento politico/terrorista, nunca foi um movimento social. Sds.

emerson

Olá a todos. Também achei o texto da reportagem tendencioso ao listar Brasil com Irã e Coréia do Norte e citar os Estados Unidos apenas no final do texto. Também acho que as bombas cluster são terríveis contra populações civis anos depois de encerrado o conflito na região, mas também considero estas armas essenciais ao EB na região amazônica (fico pensando qual população civil irá ocupar a selva após um possível conflito por lá?). Mas no nosso caso, as bombas cluster são mesmo uma arma de dissuasão e como tal, o inimigo deve acreditar que poderá ser usada, senão perde… Read more »

Igor

Reportagem porca, só citou os eeuu no final.

Zero Uno

Políticas à parte foi em 2006 que o Brasil se negou a assinar o tratado das Bombas Cluster correto? Portanto, foi dentro do governo Lula. Partiu de um Ministro da Defesa apoiado pelo atual presidente da república. Decisão correta ao meu ver. Sobre a reportagem da revista, esta reporter não é uma pessoa especializada em geopolítica e nem em assuntos militares. Me parece que apenas fez consultas a especialistas. Essas revistas deveriam ter sim alguém especializado nestes assuntos. Más como ainda possuem uma ácida relação com as Forças Armadas devido ao período de censura nos governos militares, defesa e geopolítica… Read more »

RJ

Faltou mencionar que a grande “desculpa” para banir as bombas cluster são baseadas em defeitos que ocorriam em bombas cluster de gerações anteriores às fabricadas no Brasil. Ninguém fala em melhoramentos no projeto do armamento que evitem que as bombas cluster se tornem minas terrestres. A verdade é que a bomba Cluster é a arma de destruição em massa dos pobres, que não tem condições de possuir a muito mais cara (e muito mais letal) bomba atômica. E os efeitos colaterais de uma bomba cluster são infinitamente menores que os efeitos colaterais de uma arma nuclear, que também permanece matando/mutilando… Read more »

Zero Uno

Sem o Brasil, 92 países firmam pacto antibomba Pelo menos 92 países assinaram nesta quarta-feira (03/12/2008), em Oslo (Noruega), um tratado para banir o uso em conflitos dos atuais modelos de bombas de dispersão, conhecidas como “cluster bombs”. O Brasil, assim como os líderes na fabricação e uso do armamento –EUA, Rússia, Israel, Índia e Paquistão–, ficou fora. O Afeganistão, antes refratário, assinou o pacto. FONTE: Folha de S. Paulo – 04/12/2008 As bombas de dispersão foram usadas recentemente pelos EUA e por Israel em países como Líbano, Afeganistão e Iraque. Elas são feitas de contêineres que se abrem no… Read more »

Democracia

Aqui vai a opinião de um leigo desculpe se falar alguma besteira:
Quanto as bombas Cluster acho que esse acordo de bani-las, poderia ter uma outra opção que seria possui-las e não vende-las como o Brasil fez segundo, nosso amigo flavio b em 02 mar, 2009 às 14:05.
Valeu a atenção,
Viva a República!!!

Rodrigo Marques

Detalhe:

Não é só no Brasil que o MST está aprontando e sendo acobertado e financiado pelo governo. No Paraguai, eles estão insuflando o povo a invadir terras dos “Brasiguaios”, pessoal daqui que foi viver lá e expandir as plantações de soja, levando riqueza àquele país.

Detalhe: O MST e outras ONG’s já levaram R$ 30 bihões no governo Lula. Havia uma CPI prontinha na câmara para ser votada, mas o escândalo do aliado Renan Calheiros, ajudou o PT a sufocá-la sem maiores atenções da imprensa.

Hornet

Desculpem pelo off-topic, mas é só pra informar, uma nota que saiu sobre o FX2: “F-X2: reuniões de esclarecimentos O Comando da Aeronáutica, dando continuidade ao cronograma de seleção dos novos caças multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), inicia, a partir de 2 de março, as reuniões de esclarecimentos com as empresas participantes do Projeto F-X2, com o objetivo de obter um maior detalhamento das ofertas apresentadas pelas empresas BOEING (F-18 E/F SUPER HORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), listadas aqui em ordem alfabética. Durante o mês de fevereiro, a Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2), por meio da… Read more »

emerson

Caros Democracia, Não se preocupe em manifestar-se, acho que a maioria (eu também) somos leigos no assunto, mas apaixonados, portanto com uma intensa vontade de opinar. Achei correta a observação sobre a qualidade dos dispositos, que a eficiência hoje é maior e que pressão dos nossos fabricantes deve ter influenciado a decisão do governo. Ainda assim, este tipo de armamento é importante para a segurança de nossas tropas em caso de conflito nas fronteiras da amazônia. Lá não existe a menor possibilidade de empregar viaturas blindadas e a melhor técnica de combate são aquelas que nossos batalhões de selva adaptaram… Read more »

André C.

Sobre armas nucleares eu so a favor que o Brasil possua este artefato ,mas no momento em estamos isso seria muito prejudicial principalmente para a economia brasilera ,visto que a sanções que seriam impostas pelos paises ricos ao Brasil fariam varias empresas decharem de existir como exemplo a Embraer que depende 90% desses paises para vender seus aviões ,se na decada de 80 o Brasil tivese detonado o sua primeira bomba atômica corcerteza hoje seriamos uma potência respeitavel. Acho que mais interesante no momento é que deveriamos investir em armas convencionais como por exemplo bomba cluster ,misseis de cruseiro ,bombas… Read more »

Patriota

Se vcs acham que vai ser uma bomba cluster que vai nos defender de nações poderosas como a Inglaterra, França, Alemanha ,EUA bom fica a criterio de vcs mais eu tenho certeza que em um conflito destes
em menos de 24 horas não teriamos nem sequer um avião voando mais
para usarmos estas bombas.

Quanto as armas nucleares acredito que não teremos tão cedo motivo
para desenvolve-las, prefiro apostar em em forças armadas equipadas com armamentos convencionais como a Alemanha e paises escandinavos tem feito.

saudações a todos

cosmeBR

Não devemos banir as bomba cluster! Já fomos extremamente lesados pelo governo FHC que assinou o tratado de não-proliferação de armas nucleares!!!

cosmeBR

Ah! Eu sei que é anticonstitucional tal produção de armas nucleares, porém, pode-se alterar a constituição!!!

DaGuerra

As bombas cluster fazem o mesmo papel das armas nucleares táticas?

Felipe Cps

Pessoal, só um lembrete, recordar é viver: A Época é da GLOBO, a mesma que patrocinou o Plebiscito do Desarmamento, inclusive comprando o presidente do Senado, Renan Calheiros, para que este incluísse no Estatuto o artigo sobre a consulta popular e fizesse propaganda “pró-desarmamento” com as malditas “pombinhas da paz” e um bando de atorzinhos globais de trigésima categoria… Porque a Globo fez isso? Porque tencionava tornar-se sócia da Glock, que para entrar no país exigia acabar com a concorrência de armas para segurança privada (Taurus, etc.), açambarcando o mercado. Enfim senhores, as Organizações Globo não dão um único ponto… Read more »

Henrique

Vcs repararam num coisa… querem (algumas entidades e mesmo países) banir as bombas cluster (dos países emergentes é claro) mas ninguém fala em punir aqueles países ou grupos que as usaram em cima de populações civis! Idem para diversos outros conflitos inclusive para Israel que adora incinerar palestinos com bombas de fósforo… ou mesmos os americanos com suas bombas de urânio empobrecido (as quais contaminaram muitos de seus próprios soldados). A questão não é fabricar e sim punir quem as usa indiscriminadamente. O fato de vc ter uma arma não lhe dá o direito de saír aniquilando seus vizinhos “civis”!… Read more »

Ulisses

Galera por favor achei algo muito interessante!

Por acaso nós temos algum tipo de minigum?Por que eu vi isto aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=G_sSkuEvJ-0

jacubão

Eae Galante, recebeu o meu email???

WAR

emerson em 02 mar, 2009 às 16:05 Boa noite amigo. Bom o seu texto, mas esqueceu das tropas nordestinas, que treinam na caatinga e usam roupas especiais? Lá da para usar blindados. É meio desértico. O que dizem os especialista blogueiros? Quanto ao “Exército de Selva”, temos tropas muito boas, embora eu seja contra o ufanismo de dizer que são as melhores do mundo (pô, a Colombia luta antiguerrilha há 30 anos. E parece que, agora, tem dado certo). Devem ser tão bons quanto nós. Tirando isto, acho que não devemos renegar arma alguma que nos possa ser util, exceto… Read more »

WAR

Desculpem, garantir!!!

Giovani

Concordo com o Governo Brasileiro, não podemos sair por aí assinando acordos propostos por Paises Europeus, com o puro objetivo de desarmar e manter submissa a America Latina.
Eles tem a seu favor o Guarda-Chuva da OTAN e nós temos apenas nossa Forças Armadas, o Brasil precisa manter todo poder dissuasorio possivel.
Não é a primeira vez que países Europeus tentam manter Países da America Latina desarmados vejam o exemplo da Argentina, os Britânicos fazem de tudo para evitar a venda de Armas avançadas para a Argentina.

Somos um País soberano!!!!

Marine

Cada besteirol desses europeus utopicos tem hora que nao sei se e pra rir ou chorar!

Tenho uma ideia melhor porque de agora pra frente quando paises forem pra guerra, peguemos seus presidentes e eles resolvem entre si em um duelo estilo dos nobres cavalheiros ingleses do seculo XVIII e XIX, assim faremos as guerras todas limpas e ninguem se machuca…

Coloquemos nossas maos juntas e vamos la:

“Imagine all the people…”

Semper Fidelis!

Vovódka de Zvyozdny Gorodok

Chega de bomba e de aviaozinh com biquinho e quilombola!!!!!! Agora tem ate’ o Joao Lenon cantandopor aqui!!! CAde o Sukhoi que nao aparece mais nesse blog??? Su-35sim e’ que e’ a guerra suja como ela tem que ser com oito toneladas de bomba caindo na cabeca de quem se mete a besta com os meus queridos netinhos e viuvas de Sukhoi que nem que eu ai no Brasil!!!!!!! E’ que nem o home ai de cima de mim comentou que nao existe guerra limpa nao e que se e’ pra sujar entao que suje com quem faz mais estrago!!!!!… Read more »

Roberto

Se os EUA,detentores das melhores armas,guiadas,teleguiadas do mundo,porque ainda fabricariam bombas cluster consideradas obsoletas? Po que não assinaram o Tratado? Até parece que se fossem totalmente obsoletas eles iriam continuar fabricando.Os EUA não fabricam armas obsoletas.Algum efeito ela faz! E o Brasil tem que continuar com ela em seu arsenal para defesa. O sistema Astros 2 [ sistema para foguete de saturação de artilharia] — é construído para lançar foguetes que carregam munições cluster.O armamento tem uma quantidade de submunições de acordo com o pedido.Por isso que foi uma arma temida pela coalizão durante a guerra do Golfo. As bombas… Read more »

Invinvible

Acho que uma ogiva nuclear afeta muito mais os civis do que uma bomba cluster.

Quer tirar a prova??? Vá até Hiroshima e pergunta para alguém!!!

Isso a mais um ato humanitário disfarçado! Se é por isso vamos banir o uso de aviões de caça, fuzis e tanques!!! Alias… Vamos proibir a produção de armas!!! Aí sim….

Zero Uno

Vale lembrar que o ASTROS II também pode ser empregado na defesa de litorais. É sim um sistema defensivo eficaz usado a partir de cabeças de praias contra incursões inimigas a partir de navios próximos à costa Brasileira. Já imaginaram o nívelo de fustigamento provocado por bombas cluster lançadas a partir do ASTROSS II? É o melhor sistema de saturação do mundo e uma arma extremamente eficaz e com custo benefícios enormes para o nosso poder de dissuação. Sei que não o temos em números suficientes. Precisamos de mais sistemas como esse. Más em tempos de paz é o que… Read more »

clêuber

As bombas cluster tem sim que fazer parte dos arsenais brasileiros sim!Todas as potências militares cada vez mais utilizam armamentos letais, só os subauternos não podem se equipar?Me faz rir!As bombas “modernas” como a bomba mãe dos EUA serão proibidas?Então vai encher o saco de outro.E esse blog não traz mais nenhuma mensão a reanalise da proposta do Sukhoi 35 bm no FX?Ou era só mais uma manobra incopetente da defesa do Brasil?Ministro Nelson Jobin se fecharmos com o F18 sh nos ferraresmos pois ele não é adequadro para superioridade aerea.Todos os concorrentes do FX2 no quesito superioridade aerea são… Read more »

centauro

bem minha humilde e sem tanto conhecimento, fui sargento e esse tipo de armamento é muito importante atualmente e a medio prazo para a segurança nacional. E quanto a bomba nuclear não tenho certeza nem poço comfirmar, mais durante o tempo nas forças armadas fomos informados que o país possuia a tecnologia e tambem artefatos nucleares com tecnologia nacional, porém de forma extra-oficial.Caso fosse necessário teriamos.

Wolfpack

Quais são os países que dispõe de bombas cluster em seu arsenal: Rússia, Inglaterra, França, Estados Unidos, China… Quais destes assinarão o tratado?
Esta é a maior furada que já desde o Brasil reconhecer a China como Economia de Mercado.

Baschera

A propósito,
O Israelenses mandaram bala lá na Faixa de gaza, com bombas de fósforo branco e tal…… e nós, é isto mesmo, nós vamos ajudar a pagar o prejuízo. O Governo Brasileiro informou que já acertou a doação de Us$ 10 milhões ao governo pelestino.

Sds.

Vinícius D. Cavalcante

Lamentavelmente o Brasil só se deu conta de que não tem de posar de bom moço e sair assinando toda sorte detratados que limitem sus opções de defesa após o nosso FHC (o mesmo que hoje fala de liberação de drogas)assinar o Tratado de Nâo-Proliferação de Armas Nucleares. O tratado que nos condenou – pelo resto de nossa existência – a uma condição de “nanismo estratégico-militar”, que foi repudiada pela Índia e pelo Paquistão; aliás, ambo cortejados pelos Estados Unidos!

JULIO  SILVEIRA

Sim, devemos reforçar a nossa segurança interna, e para isso devemos ter todo e qualquer armamento que nos possibilite dissuadir possiveis invasores.
Agora, esse papo de Ditadura Chaves, Fidel, ou Lula, como alguem neste espaço cita. É de uma lavagem cerebral interessante, ou mal intenção, crendo na incapacidade de conhecimento histórico ou da história dos povos, por parte de nós brasileiros.
Pensamento, esse que de forma nenhuma concordo.