Segundo jornal, compra dos Mi-35 não terá ‘offset’

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Sem alarde, o Brasil fechou o contrato de compra de 12 helicópteros de
ataque MI-35
fabricados pela Rússia, a um custo estimado em cerca de US
$ 300 milhões. A compra põe fim a uma negociação de quase dois anos,
equipará as Forças Armadas com verdadeiros tanques blindados aéreos
que se destinarão à vigilância da Amazônia e é um exemplo do que não
prevê o acordo de cooperação em matéria de defesa que os dois governos
também assinarão durante a visita do presidente russo ao Brasil,
Dmitri Medvedev
, nesta semana
. O governo quer mais, quer fabricar
armamentos com a Rússia.

E não só com a Rússia. Em dezembro, chega ao país o presidente da
França, Nicolas Sarkozy, com quem também será assinado acordo de
cooperação em matéria de defesa
. Como informou ao Valor o ministro de
Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, as negociações com os
franceses estão até mais avançadas do que as com os russos.

Sarkozy entendeu que o Brasil não quer acordos de compra e venda de
mercadorias, mas de aliança para fabricação de armamentos e pesquisas
tecnológicas. A Marinha brasileira discute com os franceses planos
conjuntos na construção de submarinos, e o Exército negocia projetos
de cooperação para tecnologias do chamado “combatente do futuro” das
tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), com uso de
sofisticados sistemas de informática e posicionamento por satélite
para auxiliar o deslocamento, identificação e mobilização de soldados
em campo de batalha.

A compra dos helicópteros russos é considerada, no governo, um negócio
“atípico” e excepcional em relação ao que se pretende com a nova
estratégia de alianças no setor de defesa. Os brasileiros negociaram a
instalação de centros completos de manutenção para os novos
helicópteros, para evitar os problemas já identificados na vizinha
Venezuela, onde o abastecimento de peças depende de estoques limitados
e encomendas a Moscou
. Mas a compra é uma operação estritamente
comercial, sem o chamado offset, compensações comerciais concedidas
pelo fornecedor de equipamentos.

O objetivo declarado das conversas com Paris e Moscou – explicitado
por Mangabeira Unger em recente ronda pela Europa – é evitar a
excessiva dependência de fornecedores de alguma parte do globo e
buscar aproveitar a reestruturação das Forças Armadas para incentivar
o desenvolvimento tecnológico do setor de armamentos no país. Essa foi
a razão, segundo explicou o governo brasileiro ao russo, pela qual os
jatos Sukhoi foram excluídos da licitação para o projeto FX de compra
de novos jatos para a Força Aérea Brasileira. Os russos foram os
únicos a não oferecer transferência de tecnologia no pacote de venda
.

Além do anúncio da compra dos helicópteros, está prevista para a
visita de Medvedev a assinatura de um dos três acordos que pautarão a
cooperação dos dois países em matéria de defesa. Em agosto já havia
sido assinado outro, pelo gabinete de Segurança Institucional da
Presidência, do ministro general Jorge Félix, com a ex-KGB russa, de
proteção de informações confidenciais. O acordo desta semana é de
cooperação técnico-militar e prevê troca e intercâmbio de pessoal,
aquisição de equipamentos, transferência de tecnologia e até co-
produção.

Há um terceiro acordo em fase de finalização, sobre propriedade
intelectual. As autoridades brasileiras esperam que o acordo permita
às indústrias dos dois países conhecer melhor o que é produzido e
comercializado nos dois mercados, abrindo caminho para que as empresas
brasileiras façam contatos e encontrem oportunidades de negócios com
os russos. Não é fácil, a Rússia, especialmente na esfera militar,
ainda tem a arrogância de grande potência, mas há forte interesse da
indústria bélica brasileira, em campos como a fabricação de blindados,
por exemplo
.

Toda essa movimentação é vista com mau humor por tradicionais
exportadores brasileiros, como os de carne, que lamentam a falta de
resultados do governo brasileiro nos esforços para abrir ao Brasil
maior espaço nas cotas de importação russas, grande parte delas
reservadas a exportadores europeus e americanos. Na semana passada
reuniu-se em Brasília a comissão intergovernamental Brasil-Rússia de
cooperação econômica, comercial, científica e tecnológica, em
preparação à visita de Medvedev. E a discussão sobre agricultura levou
apenas a queixas da parte brasileira pela falta de empenho dos russos
em avançar no tema de cooperação agrícola.

A visita de Medvedev será acompanhada dos anúncios pomposos dessas
ocasiões, como a meta de elevar o comércio bilateral dos US$ 5 bilhões
de 2007 para US$ 10 bilhões em 2010. Mas a crise financeira mundial,
que chegou pesadamente à Rússia, obscurece as perspectivas comerciais
com o país – a queda nos preços do petróleo já fez Medvedev adiar
anúncios de investimentos que faria nesta semana, na Venezuela, e
praticamente concentrou as expectativas nos negócios do campo
militar.

As reservas internacionais da Rússia, de quase US$ 600 bilhões em
agosto, caíram para pouco mais de US$ 450 bilhões e continuam caindo
no ritmo de mais de US$ 20 bilhões por semana, o crédito secou,
começaram as demissões nos setor automotivo e o governo já anunciou
pacotes bilionários de salvamento, como no Ocidente. Tudo isso reduz a
atratividade da cooperação econômica com o país, mas não afetou, até
agora, os planos em matéria de defesa.


As autoridades brasileiras dizem considerar normal a aproximação entre
Rússia e Venezuela, que farão exercícios militares juntos, no Caribe,
nesta semana
. Enquanto Chávez apresenta a aliança como uma resposta ao
“Império” americano, os próprios russos minimizam essa volta às
Américas, que insistem em classificar como um ressurgimento do
interesse puramente econômico na região. Combinado com a decisão dos
países sul-americanos de, pela primeira vez, estabelecerem um Conselho
de Defesa que exclui a grande potência ao Norte, esse movimento tem,
porém, forte implicações geopolíticas. Mesmo que os presidentes Lula e
Medvedev, amanhã, digam o contrário.

Fonte: Valor Econômico

Foto: Mi-35 da versão comprada pela Venezuela – defense industry daily

Nota do Blog: espera-se que esse contrato há muito falado, e antecipado agora categoricamente pelo jornal Valor Econômico , seja formalmente assinado nesta quarta-feira, último dia do presidente russo Medvedev no Brasil antes de seguir viagem para a Venezuela.

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Lince Arpoador

Agora vai ser o samba do “crioulo doido”! Quem na FAB fala russo? Os aviônicos, os instrumentos , os envelopes da aeronave e a literatura técnica estarão em inglês? Quanto vai custar o envio de todo o pessoal (Pilotos e mecânicos) à Russia para aprender a voar e a manter o Mi 35? Será que vamos ter os mesmos problemas que o Cel. da USAF relatou sobre as turbinas dos aviões indianos, que precisam voltar a Moscou para reparo? E o MI-35 vai se adaptar a selva amazônica? Lembrando que ele foi desenvolvido para atuar no teatro de operações da… Read more »

Rodrigo

Me parece que a aviônica ia ser produzida e integrada no Brasil.

Raphael

O que? Pelo jeito que certas pessoas falam aqui, voce compra uma calculadora da russia e eles te dao ate tecnologia nuclear como offset.

Serio agora, para que comprar 12 Mi-35? 48 ainda vah lah, mais criar toda uma infra-estrutura para 12? Que desperdicio de dinheiro.

kaleu

Acredito que essa compra da Russia tem um off-set “oculto” estou apostando que os “barichinikov” voltarão a comprar carne bovina e aves do Brasil, QUEREM APOSTAR?

E essa medida será tomada na visita do Medvedev, aposto minhas fichas… VEREMOS!

ABRAÇOS
Kaleu

kaleu

Caro Raphael em 25 nov, 2008 às 18:09 , … te digo mais, tem que ser uma infra-estrutura muito boa, porque até hoje não tem oficina no Brasil capaz de CONCERTAR um LADA…rsrsrs … eta carrinho bom! Um belo exemplo da aclamada tecnologia Russa.

12 tá muito bom! CHEGA!

abraços
Kaleu

Marlos Barcelos

até que fim o Brasil terá um helicoptero de ataque, quanto o fato de instrumentos virem em Russo, hoje em dia todo mundo fala inglês, os Russos podem colocar nomes em inglês nos helicopteros vendidos ao Brasil, isso é fácil demais.

Marlos Barcelos

12 é pouco, mas é um começo, primeiro acho que o Brasil vai ver se realmente é conveniente ter este tipo de helicoptero se for com certaza comprará mais.

RODRIGO

É incrível o que a falta de informação causa….! A aviônica será fornecida pela Elbit,padronizada com F5/A29.ë lógico que vai se adaptar a Amazônia,pois foi usado exaustivamente no Afeganistão pelos russos em condições reais de combate.Quanto a manutenção,a FAB pretende criar um centro de manutenção no Brasil.Vocês acham que a FAB seleciona equipamente,como se estivesse comprando camiseta ?

Raphael

Putz, Rodrigo, eh mesmo, esqueci que a Amazonia e o Afeganistao tem o mesmo clima, e vasta floresta tropical……….

André

Esse helicóptero pode ser muito bom, mas como é feio!!!
Sds a todos.

RT

Muitos estão falando que 12 é pouco, mas se pensarmos que nunca trabalhamos com equipamento Russo e que este tipo de equipamento é novo por aqui, faz sentido começar com uma compra pequena.

Se comprarmos muito e não funciona da maneira planejada ou fica caro de mais para manter, vai descartar e comprar tudo novo de outro fornecedor, vai deixar tudo parado no chão sem uso?

RODRIGO

Por acaso o TIGER ou o MANGUSTA foram desenvolvidos para atuarem somente em clima europeu ??Só pra citar,a India possui regiões com clima semelhante e usa os MI35 faz tempo….!

Billy

há há há,nem off-set,nem repasse de tecnologia,nem suspensão das tarifas sobre produtos brasileiros na russia, talvez nem mautenção adequada, apesar da promessa de um “centro de reparos”.

Voluntário da Pátria

“Tanque blindado aéreo”…putz!! ainda se diz jornalista…

Walderson

Caro RT, no Brasil é assim mesmo. Compramos 12, que servirão na verdade como um teste para a logística russa. Se tivéssemos comprado 50, falariam que é um absurdo. Como podem comprar tantos helicópteros se os russos não tem uma boa logística. Eu pessoalmente penso que foi uma excelente compra. A FAB procurava um helicóptero de ataque. Achou um que ainda leva oito combatentes. Para C-SAR está ótimo, já que é uma das funções dela. A FAB tem uma longa experiência em doutrina de ataque com heli. Se não estou enganado, o Esquadrão Poti da FAB completou 30 anos. Claro… Read more »

Mahan

o melhor da visita(??): acordo com a KGB (antiga??). Assim a PoliTia federal vai se especializar ainda mais nas suas ações ilegais, prisões em residências na madrugada, escutas clandestinas e chantagens,torturas psicológicas com algemas…parabéns Sr. Presidente!

Francisco AMX

Raphael, no Afeganistão o clima é tão rígido ou até mais que na amazônia, umidade não é problema sério para operacionalidade como areia, por ex. A mudança brusca de temperatura nas montanhas deserticas do Afeganistão, que podem partir de 40º para 5º nas estações mais amenas, sim pode causar problemas maiores que os da amazônia. Me diz qual helicóptero no mundo foi desenvolvido exclusivamente para o clima tropical úmido??? queres desqualificar um equipamente? use argumentos mais fortes : ). Eu particularmente acho que a FAB nem deveria ter mais helicopteros para combate, principalmente os de ataque, para mim seria somente… Read more »

Pinchas Landisbergis

12 unidades / 8.500.000km2…….. Nunca iremos aprender a pensar do nosso tamanho, este complexo de Peter Pan me envergonha comparem o PIb do Brasil com Venezuela, Chile etc.

Ivan

Francisco, Valeu Francisco. Concordo com vc quanto a FAB não operar helis de ataque, operando apenas helis SAR, ou, no máximo, C-SAR, com Pumas/Cougars ou Black Hawks adequadamente armados e equipados (para C-SAR). Helicóptero de ataque é coisa para o EB, lutam muito próximo da tropa, quase como um blindado aéreo. A FAB, neste quesito, perdeu totalmente o foco. Em tempo, gosto muitíssimo dos Black Hawks, inclusive das condições de financiamento para países aliados, no combate ao narcotráfego… etc e tal (nossos líderes deveriam saber argumentar melhor)… e gostaria tambêm de ver uns 25 a 30 na amazônia. Mas, amigo,… Read more »

Ivan

Francisco,
Rooivalks para o EB, bem entendido.
De preferência com motoriaação dos EC-725, padronizando este quesito.
Sds.

welignton

Foi uma ótima aquisição, ela vai servir muito bem como aeronave C-SAR e para ataque para a FAB, mas o exercito vai adquirir um helicóptero de ataque puro como o Tiger, Agusta/ Westland A-129 mangusta,Kamov Ka-50 Black Shark,Mil Mi 28N Night Hunter,AH-1W Super Cobra, BOEING AH-64 D LONGBOW APACHE.
Claro que os concorrentes diretos vão ser o Tiger o Mangusta e o MI 28, mas quem leva esta para o exercito é o Tiger por poder oferecer sua montagem no Brasil pela elibras como os cougar.

Tiago Jeronimo

O melhor helicoptero para o uso na amazônia ao meu ver, sempre gostei dele, minha única ressalva é em relação a logistica e manutenção, espero que os mecânicos dêem conta. E quando a quantidade eu sei que vou ser crucificado por dizer isso mas é a pura verdade: Pra quê 60 helicopteros de ataque? Quem vamos atacar? Estamos em guerra? Vamos entrar em guerra? Qual é essa ameaça tão grande que precisamos desesperadamente de tantos vetores assim? Sei que os amigos vão querer nos comparar aos outros BRIC’s mas antes de me tirarem pra Judas por favor, olhem o contexto… Read more »

Flavio Santana

Acredito que essa foi uma ótima compra, apenas foi para a força errada!

Esses 12 MI-35 seriam o ideal pra AvEx… e o fato de serem uma aeronave mista (combate / transporte), mas com uma TREMENDA capacidade de ataque, são um grande fator dissuassório no teatro amazônico. Acho um desperdicio utilizarem os MI-35 para SAR!

Agora torçamos para que venham mais!!!

RT

Acho uma boa compra e se der tudo certo poderemos adquirir mais, nunca compramos equipamentos Russos, eles tem alguns bons equipamentos e muitas forças que souberam aproveitar as oportunidades até melhoraram os equipamentos Russos, criando produtos, serviços e novas oportunidades.

kaleu

Caro Mahan, ainda não ouvi falar de nenhum INOCENTE sendo investigado, e algemar bandido é prerrogativa da Policia amigo, vc quer o que? entregar flores aos prisioneiros… desculpe mais GENTE ASSIM ME EMBRULHA O ESTÔMAGO! TOLERÂNCIA ZERO JÁ! Caro Francisco AMX, permita-me discordar de sua opinião, a FAB está fazendo um belissímo trabalho na seleção do FX-2, seleção esta isenta e honesta, se teu preferido não foi escolhido, centamente é porque não era o melhor para o Brasil – MINHA OPINIÃO! Também não concordo que a decisão tenha sido política pró-americana e anti-Russa, SIMPLESMENTE O SU NÃO É PÁREO PARA… Read more »

joao

O F-18 Hornet esta ganhando a concorrencia…Faca seu voto;
http://defensesystemsbrasil.blogspot.com/

Baschera

Senhores, Mais uma vez, esclarecendo….. O EB (Exército) não pretende comprar NADA, a não ser os 17 helis que vai receber da Helibrás, os Super-Cougar. A FAB dá a entender que não quer os MI-35, isto vastamente anunciado, mas vai recebe-los por questões políticas e diplomáticas, visto este “contrato” estar sendo negociado a pelo menos dois anos pelo Ministério de Ind e Com. com o então ministro Furlan. Não serão usados para C-SAR, mas juntamente com a Pol. Federal no combate ao narcotráfico nas fronteiras com Paraguay, Bolívia e Colômbia, em apoio aos Super Tucanos em suas operações. A compra… Read more »

XR

Concordo com o amigo Kaleu, também acho que essa compra foi mesmo “um prêmio de consolaçâo”; longe de querer desnerecer as qualidades da aeronave, já provadas em combate inclusive!
Mas confesso que na minha opinião acredito que os AW-129 Mangusta seriam uma opção mais viável, principalmente pela sua agilidade (decorrente de seu menor porte),de ser um projeto um pouco mais recente e da maior proximidade política e cultural que temos com a Itália. Quem sabe um dia possam vir para o EB!!!
Abs a todos.

TENENTE

Há comentarios nos bastidores desse negocio, sobre treinadores YAK-130 e sistemas antimisseis. SDS.

Marine

Ainda nao estou convencido dessa doutrina de uso para esse helicoptero…

Sds!

Almeida

Vou repetir minha opiniao aqui mais uma vez: Helicopteros de ataque deveriam ser prioridade do EB. A FAB tem agora 6 black-hawks estalando de novos, com miniguns. Deve receber todos ou boa parte dos 15 black hawks solicitados ao Governo dos EUA. E tem ainda 17 super cougars na gaveta. Meu Deus, pra que 12 helicopteros de ataque pesado russos?! Todas as opçoes citadas acima sao usadas como helicopteros C-SAR em varios paises, a FAB nao precisa de mais do que isso! Assaltar acampamentos terroristas/guerrilheiros na Amazonia? Isso é tarefa do EB! Derrubar avioes clandestinos? Temos 99 super tucanos! Prender… Read more »

Almeida

Se era pra pegar treinadores avançados e sistemas AA, por que nao gastar os 300 milhoes de dolares em YAK-130s e baterias TOR-M1 ou S-300? Seriam MUITO mais uteis que estes helicopteros para a FAB, isso sem colocar em questao de forma alguma a capacidade dos mesmos em sua missao e sua doutrina de emprego.

Alguem precisa ter coragem no Governo pra dizer ao Medvdev: “Ei, nos enganamos, nao eram Mi-35, eram Mi-6! Nao, perai, eram baterias AA! Isso! Baterias AA!” hahaha…

welington

Sobre o premio de consolação concordo com o Kaleu porem o SH não é superior em nada ao SU-35 BM com exceção do uso de radar AESA que pode ser instalado no SU-35 BM caso o cliente queira, o radar AESA se chama Zhuk-MSF(SOKOL) de escaneio eletrônico ativo(AESA) e tem um alcance de detecção de 240km, o SU-35 BM é mais manobrável mais rápido tem maior alcance maior resistência no combate vide seus motores são bem separados e com um ótimo sistema anti incêndio,sensores e aniônicos de 5º geração RCS(0,7 a 1m2) menor que o do F-18 SH, seus armamentos… Read more »

welington

Resalva avionicos de 5º geração.

edilson

Tenho informções de que os sistemas eletrônicos serão elbit. montados no brasil.
a célula será e só, será russa.
os armamentos? não sei afirmar nem tenho informações.
não o mangusto não seria a melhor opção.
a única resalva é se os 12 serão seguidos de outros e acredito que sim, a por 2012-14 quando os helis estiverem avaliados e minunciosamente estudados e operacionalizados.

Alfredo_Araujo

Eu axo q deveriam restringir o acesso ao blog!!!
Nossa, como tem gente q escreve besteira!!! hahaha

E para coroar as besteiras, ainda teve um cara q criticou a policia federal! Nossa UNICA instituição publica q faz algo sério no meio desse ambiente pesado e corrompido até o pescoço…

O outro duvidando da operacionalidade do Mi-35 na Amazonia….
O Mi-35 opera na Sibéria, Venezuela(eu axo q eles tem floresta equatorial por la!), Peru(coencidencia!! Eles tmb tem florestas!), Cuba, Índia, Indonésia, Iraque, e vaaarios etc!!

Radical_Nato

Gostei da cor do bicho. Verdinho! verdinho!

Faço idéia uns desses voando sobre a cabeça de uns paraguaios e equatorianos.

SDS!

Radical_Nato

Dê repente me veio a luz o porquê da compra de somente doze helis.
Simples! é pra estudar a mecânica do bicho, montar um centro de manutenção em Manaus e prestar serviço pra Venezuela.

Rs.rs.rs.rs!

SDS!

Francisco AMX

Kaleu, vamos por partes, e está permitido discordar de mim : ), não vou te pegar na saída : ), além do mais to velho e a coluna tá pegando pesado! he he “Caro Francisco AMX, permita-me discordar de sua opinião, a FAB está fazendo um belissímo trabalho na seleção do FX-2, seleção esta isenta e honesta, se teu preferido não foi escolhido, centamente é porque não era o melhor para o Brasil – MINHA OPINIÃO!” Sobre a FAB estar fazendo um belíssimo trabalho, menos! menos! tu pode até achar que está bom, mas belíssimo aí é exagero não é!… Read more »

Claudio

Os aviônicos segundo comentários em outro fórum vão custar 60 milhões de dolares, aliás fabricados por uma empresa que tem como presidente o cunhado do Saito.
Uma pergunta quanto vai custar para testar e integrar os novos aviônicos.
E o armamento, parece que ele vem só com o canhão, as armas segundo se comenta serão de Israel e da África do Sul. Quais serão e quanto vai custar?

edilson

A MD está ainda focando na possibilidade de um novo projetod e helicóptero ainda indefinido e os russos não ´~ao carta fora do baralho.
o night hunter tem as mesmas espcificações do apache e talvez perca somente no que toca interface homem máquina…
os francêses também estão na lista e parecem mais perto do trofeu por terem eurocopter em itajubá.
agora
como bem disse o amigo Alfredo_Araujo, chega de baboseiras.
o mi-35 assim como qualquer milmi opera até na lua se for necessário.

kaleu

Caro amigo Francisco somente terei como te responder à tarde , em casa, aguarde !

abraço
Kaleu

Henrique

Caros, Se analisarmos sem emoção ou ideologias políticas, este aparelho casa bem com as necessidades de patrulhamento das fronteiras. Combinação de heli de ataque com transporte de comandos, é um salto para nossa defesa. Tem gente reclamando deste equipamento e estaria também reclamando se o governo não os tivesse comprado. No estado que está nossas FAs tudo que vier (de novo e NOVO) é bom pois estamos sendo afrontados pelos nossos vizinhos “hermanos”, pelos traficantes, bandidos, madeireiros etc.. etc .. etc… e sem nenhuma capacidade efetiva de ações táticas e em grandes áreas. Duvido que qualquer um dos colegas aqui,… Read more »

Francisco AMX

Henrique, não sou contra a aquisição do Mi-35, podes crer, só estava comentando com o Kaleu, que as coisas são um tanto obscuras, nas Forças Armadas… pQ este chopper não foi para o Exercito??? realmente não entendo! é política? é jogo de interesses? são os Brios do Cmde da FAB, perante seus colegas de força? e este post que o Claudio comentou, será verdade? nem quero acreditar nisso, acho que o Brigadeiro Saito pode estar pressionado, equivocado, acuado, mas não acredito em favorecimento desta forma! mas seria bom nós descobrirmos e investigarmos isto! sai do contexto das suposições e opiniões… Read more »

Marine

Concordo com os que disseram que para missao SAR ou C-SAR nao ha necessidade desse aparelho. Pelo contrario, acho uma doutrina de emprego dessa erronea e perigosa! Os proprios BlackHawks da FAB com miniguns podem fazer essa missao com maior furtividade tanto que ninguem no ocidente utiliza helicopteros de ataque em SAR e C-SAR e duvido que a Russia tenha melhor doutrina nisso do que o ocidente. Em um mundo perfeito claro que uma combinacao de Mangustas e BlackHawks seria muito melhor em comparacao com a utilizacao dessas aeronaves para SAR e C-SAR pois ela sera um “onibus” blindado chamando… Read more »

RLobo

Concordo com o Marine. Este helicoptero é um baita alvo. Lento e enorme!

Douglas

Marine está certo. Alis a concorrencia da FAB foi meio confusa.
O Mi 35 é de uma categoria diferente dos demais competidores, que eram helo’s de ataque, enquanto o Mi35 é um tipo de onibus blindado armado, alguma coisa saida de um filme tipo “Mad Max”….

Wagner_ASW

Senhores, deixem chegar os Mi35 !!!! Vamos ver no que dá… Vamos vê-los voando por aqui. Depois faremos os comentários referentes a eles. Agora de momento sugiro aguardar eles pousarem em solo brasileiro !!! Se eles são bons ou não, isso veremos mais adiante. O importante que para os nossos vizinhos que vivem nos afrontando um Heli deste porte pode causar furor… pelo menos na imprensa local… hehehehehe. Deixe que venham os Mi… Depois a gente reclama ou aclama eles !!! rssrsrsrsr

Francisco AMX

Na verdade o Mi-35 não é blindado!(acho ele bem vulnerável pelo tamanho, fácil de derrubar até por um RPG) não mais que um Apache po ex.! nenhum Heli no mundo aguenta choque direto de 7,62 perfurante, muitos nem convencional de 5,56 ou 7,62, quanto mais .50. Como disse antes, e o Marine concordou, um Black-Hawk com GAUs seriam mais eficientes e furtivos que o Mi-35…. Para quem discorda do poder de fogo das miniguns, acesse este link: http://br.youtube.com/watch?v=N7ELhy4_0hM este brinquedinho, com munição 7,62 incendiária leva inferno ao inimigo, e com perfurante é a própria morte! O marine que pode nos… Read more »

welington

Sinceramente não vejo em que o F-18SH pode ser superior ao SU-35BM, agora se compararmos o F-15E(F-15S,K,I) ele tem um super desempenho sua velocidade final é maior que a do Flanker mas em manobrabilidade e alcance o Flanker é superior, porem o F-15 tem um RCS maior que o do SU-35BM, o SU-35BM é uma aeronave totalmente nova ela é uma evolução do SU-35 convencional que por sua vez é um desenvolvimento do SU-27, o SU-35 BM tem uma nova aerodinâmica diferente do SU-35 convencional e do SU-27, utiliza materiais compostos, teve o seu peso reduzido, alem de utilizar varias… Read more »